Turismo no Pará amplia opções

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Viajar pelo Pará é percorrer um universo de belezas naturais, cultura e tradições, composto por paisagens paradisíacas, ricas fauna e flora, bela arquitetura histórica e tradições seculares. Músicas, danças, lendas e mitos fazem do folclore paraense um espetáculo rico em vestuários, coreografias singulares e sons arrebatadores, cujo cenário é capaz de agradar às pessoas mais exigentes. Carimbó, siriá, marambiré, lundu e toadas de boi fazem do Pará um destino turístico cultural sem igual. A tradicional gastronomia paraense é outro prato cheio, este literalmente delicioso e variado, com tacacá, pato-no-tucupi, maniçoba, casquinho de caranguejo, açaí, além de frutas de sabor ímpar, como o cupuaçu, o bacuri, o murici e tantas outras.

O Pará tem também o privilégio de reunir a modernidade dos grandes estados brasileiros e integrar a região mais exótica e exuberante do mundo, que é a Amazônia. O território paraense conta com a infra-estrutura necessária para oferecer passeios maravilhosos por lugares paradisíacos e plenos de culturas seculares. Tem mais de 30 etnias indígenas, que, junto com a civilização cabocla, oferecem belo artesanato e ricas tradições, apresentando ervas medicinais, raízes milagrosas, amuletos, mandingas, garrafadas, banhos-de-cheiro, olho-de-boto, dentes de jacaré e animais empalhados nas feiras populares espalhadas pelo Pará, principalmente no Ver-o-Peso.
O Estado oferece grandes atrativos turísticos, em especial os naturais, fato que levou a Organização dos Estados Americanos (OEA) a atestar que o Pará possui 49% das atrações naturais da Amazônia, cujo estímulo da atividade turística está sendo dada de duas formas: a execução de obras que embelezam cidades paraenses e a divisão do Estado em seis pólos turísticos, que contemplam diversas vertentes do setor.

No pólo Belém, por exemplo, obras como a Estação das Docas, Ver-o-Rio, Parque Residência, Mangal das Garças, Complexo Feliz Lusitânia, Hangar e Aeroporto de Belém, dentre outras, vêm ajudando o turismo na capital do Estado, principalmente durante o Círio de Nazaré, em outubro, o maior evento religioso do Brasil.
Pode-se dizer, sem medo de errar, que o turismo no Pará está em franca expansão, com investimentos em infra-estrutura e gestões da Companhia Paraense de Turismo (Paratur) nos seis pólos turísticos potenciais do Estado, por meio de novos formatos, estudos e parcerias. Um projeto piloto está sendo elaborado para avaliar o perfil do visitante e outros dados indicativos nos pólos Belém, Costa Atlântica, Marajó, Tapajós, Araguaia-Tocantins e Xingu, que são os principais corredores do turismo paraense.

Como estratégia, oito novos roteiros turísticos estão sendo lançados no Pará, todos em três dos seis pólos que fazem parte do Plano Turístico do Estado, inclusive com as novas rotas turísticas apresentadas ao mercado nacional durante o último Salão do Turismo, em São Paulo. Outros três roteiros paraenses estão sendo indicados para receberem o Padrão de Qualidade Internacional, do Ministério do Turismo, que são Amazônia Quilombola, Amazônia do Marajó e Amazônia Selva e História.
No pólo Araguaia-Tocantins estão integrados quatros rotas. A Rota das Águas abrange os municípios de Conceição do Araguaia, Santana do Araguaia e Santa Maria das Barreiras e tem como principal atrativo o rio Araguaia. O pólo oferece também atividades de turismo de aventura, como o trekking realizado na serra São José dos Três Morros, que é chamado de Subida da Guerrilha, ou uma caminhada até o Lajedo do Cadena, onde é possível visualizar inscrições rupestres e conhecer a história da famosa guerrilha do Araguaia. Fazem parte da Rota do Agronegócio os municípios de Pau D´arco, Xinguara e Redenção, onde o viajante explora o turismo rural através da pecuária, da

agricultura e de eventos como as vaquejadas e leilões. A Rota dos Minérios, por sua vez, passa pelos municípios de Marabá, Itupiranga, Parauapebas e Canaã dos Carajás. Ela contempla visitas a grandes projetos mineradores da região, como a Mina do Sossego e a Serra dos Carajás, oferecendo também contato com a história da mineração de diamantes de Itupiranga e visita à comunidade Tuari, originária da vila de garimpeiros.
Finalizando, para os fãs da pesca esportiva, a Rota do Grande Lago é a ideal, passando pelas regiões de Tucuruí, Jacundá, Breu Branco e Itupiranga, onde o turista pode pescar no lago formado pela construção da barragem da Hidrelétrica de Tucuruí.
No pólo Belém, na Rota do Açaí, que inclui a capital, Barcarena, Abaetetuba, Mojú e Igarapé-Miri, o visitante conhece o processo de produção do fruto, sua comercialização e seus usos, que vão desde o alimentar até o aproveitamento da semente para a produção de peças artesanais.

O Pólo Amazônia-Atlântica está formatado em dois roteiros. O primeiro, Amazônia Mar e Campo, passa por Belém, Bragança, Tracuateua, Capanema e Salinópolis e oferece desde visitas a fazendas de criação de búfalos, até passeios de canoa pelos igarapés da região e visualização dos mangues e praias como a de Atalaia, em Salinas, e a de Ajuruteua, em Bragança. Esse município também apresenta uma das mais belas manifestações culturais do Pará, a Marujada. A segunda rota, Amazônia Carimbó e Tacacá,  abrange os municípios de Curuçá, Marapanim e Maracanã, locais onde é possível aprender o carimbó, expressão musical e de dança do caboclo paraense.
O Pólo Xingu apresenta a rota Pesque Xingu, que engloba os municípios de Altamira, Brasil Novo e Vitória do Xingu. Nele, o viajante conhece todo o potencial de pesca de lazer e esportiva na região, além de apreciar as belezas da natureza e os recantos do rio Xingu, um dos mais belos do Pará.
Os pólos Tapajós e Marajó são por si só espetáculos à parte. No primeiro há o belo encontro das águas dos rios Amazonas e Tapajós, além de praias paradisíacas, que tem como destaque Alter do Chão, Ponta do Maguari e Arapiuns. A região também oferece a possibilidade do turismo de aventura, com belas cachoeiras e formações rochosas, que permitem a prática de esportes radicais, como rapel e escalada.

O Marajó é o pólo turístico paraense em que o turismo ecológico está melhor desenvolvido. Na maior ilha fluvial do mundo, localizada na foz do rio Amazonas, as atrações vão desde a pororoca até a culinária. As praias do Marajó são recantos visitados não só por turistas paraenses e de outras partes do Brasil como por estrangeiros e já foi tema de diversas reportagens para a televisão européia.
Assim é o Estado do Pará, 1.248.042 quilômetros quadrados, 26% do território amazônico, caracterizado por suas belezas naturais, rica cultura, belo acervo histórico e eventos maravilhosos plenos de espontaneidade e participação popular.

Fonte: Amazon View

1 comentário em “Turismo no Pará amplia opções

  1. BIANOR SOARES Responder

    NÃO SOU FUNCIONÁRIO PÚBLICO E NEM QUERO SER,MAIS VERDADE TÊM QUE SER DITA SE O DR° ALMIR GABRIEL NÃO TIVESSE PASSADO OITO ANOS NO GOVERNO DO ESTADO O NOSSO PARÁ ESTAVA NO FUNDO, IGUAL SANTARÉM.O QUE TEMOS HOJE DE TURÍSMO FOI FEITO PELO DR° ALMIR GABRIEL,ELE LEVANTOU O PARÁ EM OITO ANOS E NOSSA GOVERNADORA ESTÁ AFUNDANDO EM QUATRO.

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