Tentativa de rebelião em Santa Izabel acaba com dois mortos, um de Jacundá

Princípio de motim foi dominado em meia hora pela 3ª Companhia Independente de Missões Especiais da Polícia Militar

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Dois mortos e cinco feridos. Foi esse o resultado de uma tentativa de rebelião no Centro de Recuperação Penitenciário do Pará II (CRPP II), Complexo Penitenciário de Santa Izabel, na Região Metropolitana de Belém, que aconteceu durante a manhã de quarta-feira (26) e foi   controlada na parte da tarde. A unidade é considerada de segurança máxima e abriga 200 presos, a maioria líderes de facções criminosas.

De acordo com a 3ª Cime (Companhia Independente de Missões Especiais, de Castanhal, por volta de 13h15, quando dois agentes encaminhavam presos para uma vídeoaudiência, no interior do CRPP II, os detentos se rebelaram contra os agentes e, à força, tomaram deles duas pistolas. 

Os colegas perceberam a movimentação atípica dos detentos e chamaram as forças de segurança. “Em ato contínuo, o Cope  (Comando de Operações Penitenciárias) foi acionado, iniciando a negociação onde os agentes foram libertos, porém [os detentos], não quiseram entregar os armamentos roubados. Dessa forma foi realizada a entrada tática pela equipe do Cope. que resultou em uma troca de tiros onde nenhum agente de segurança foi ferido”, divulgou em nota a Cime.

Por volta de 13h45, a tentativa de rebelião estava totalmente controlada, sendo a tropa da 3ª CIME autorizada a retornar ao policiamento de área. Durante o controle do presídio, cinco pessoas ficaram feridas e foram encaminhada à UPA de Castanhal. Dois detentos morreram. Eles foram identificados pelos nomes Diogo Cunha da Silva e Tiago Bizarrias de Andrade. Este último era morador da cidade de Jacundá, no sudeste do Pará, e cumpria pena na unidade.

Os feridos foram identificados como: Rosivan Carvalho da Silva, Antônio Rangel Duarte Lima, Igor Santos Rodrigues, José Júnior Ferreira Lima e Marcos Mota da Silva.

Em nota, a Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) afirma que convocou todos os agentes penitenciários lotados no complexo para dobrar o turno e os que estavam de folga naquele dia para retornarem ao complexo e a todas as casas penais do Estado, a fim de intensificarem a segurança dos estabelecimentos.

(Antonio Barroso)

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