Núcleo de Balística Forense de Marabá é destaque por tecnologia de ponta

Aparelho é o segundo do tipo adquirido junto à Senasp para a instituição, sendo o primeiro instalado na sede da PCEPA
O novo sistema possibilitou a integração do laboratório de balística de Marabá com outros centros de perícia no Brasil

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A Polícia Científica do Pará (PCEPA) comemora, como destaque positivo de 2023, os investimentos em equipamentos, principalmente o Sistema Integrado de Comparação Balística (IBIS, sigla em inglês), em funcionamento desde o mês de junho no Núcleo de Balística Forense, da Coordenadoria Regional de Marabá. O aparelho é o segundo do tipo adquirido junto à Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) para a instituição, sendo o primeiro instalado na sede da PCEPA, em 2022.

“A aquisição do sistema IBIS, especificamente para a regional de Marabá, representa um grande avanço no que diz respeito à qualidade das perícias elaboradas a nível local. O sistema possibilitou a integração do laboratório de balística de Marabá com outros centros de perícia no Brasil, já apresentando bons resultados nessa interação,” afirmou o perito Luiz Fernando Lobato. “Os benefícios advindos da aquisição do sistema de identificação balística são indiscutíveis e os potenciais benefícios que o equipamento apresenta para a perícia do Estado são evidentes, podendo ser constatados de forma direta nos resultados obtidos nesses seis meses de operação”.

Neste ano, outro setor que se destaca pelos investimentos recebidos é a Coordenação de Laboratório (Colab), em Belém. Foram 22 equipamentos permanentes adquiridos pelo órgão, dentre eles balanças, estufas, centrífugas, purificador de água, agitador vórtex, concentrador de amostras, além do destaque para o novo Cromatógrafo Gasoso, adquirido também através do governo do estado, em conjunto com a Senasp, que está em funcionamento na Colab desde novembro deste ano.

“O novo equipamento de Cromatografia Gasosa, que realiza todos os exames de alcoolemia do Estado do Pará, têm como objetivo a melhoria da técnica utilizada, identificação e qualificação de etanol no sangue, contribuindo para o aumento da qualidade das análises periciais e confiabilidade na liberação dos resultados, assim, promovendo a justiça em nossos resultados,” descreveu o perito criminal Eric Nascimento, gerente da Colab.

Além desses equipamentos, a capacitação dos servidores da PCEPA também foi levada em consideração, com 788 deles participando dos 37 cursos, minicursos e workshops organizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento e Pesquisa (Coapes) da instituição, em parceria com a Escola de Governança Pública do Estado do Pará (EGPA), Instituto de Ensino de Segurança do Pará (IESP), além de integração com outras forças de segurança pública como polícias Civil e Militar, e Corpo de Bombeiros Militar do Pará.

“Alguns dos cursos do ano foram advindos de convites a colegas peritos criminais que compartilharam suas apresentações baseadas nas especializações que fizeram na Academia Nacional de Polícia, em Brasília, e recuperamos esse conhecimento para compartilhar com os outros daqui. Além disso, a integração interna e também externa, com outras forças de segurança, foi um ponto importante dos nossos cursos, onde possibilitamos um momento de compartilhamento de conhecimento e troca de informações,” explicou o perito criminal e coordenador da Coapes, José Alberto Sá. “O crescimento das capacitações se deve a um maior interesse dos servidores em participar mais ativamente das atividades promovidas pela instituição. Já estamos organizando as capacitações para 2024 sobre Lei Geral de Proteção de Dados, cadeia de custódia, habilitação para armamentos, entre outras novidades”.

Resultado

Todos estes investimentos foram revertidos em bons resultados por parte da perícia criminal, em benefício da justiça e da sociedade. Em dados contabilizados até o fim de novembro deste ano, foram registrados 57.609 exames periciais realizados que ajudaram em inquéritos policiais, uma vez que os laudos oriundos desses procedimentos forneceram a prova técnico-científica para atuação policial.

Nesse contexto, a colaboração da perícia criminal por meio dos laudos foi relevante aos casos de crimes ambientais, com as perícias contra desmatamento e maus-tratos de animais, de engenharia, análises de drogas, falsificação de documentos, informática, fonética, entre outras situações.

“Toda a importância da perícia criminal para a justiça, sendo o instrumento científico que auxilia os órgãos do judiciário a resolver crimes, passa por todos os investimentos que foram inseridos na PCEPA, sempre com o apoio do governo do estado, neste ano. É baseado nisso que mantemos a nossa expectativa para 2024, um novo ano em que faremos ainda mais investimentos, como entrega de novos setores, mais aquisição de equipamentos e capacitação dos nossos servidores, para que nossas perícias sejam exercidas com excelência,” concluiu o perito criminal Celso Mascarenhas, diretor-geral da PCEPA.

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