No Dia da Bandeira, conheça cinco curiosidades sobre o símbolo nacional

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19 de Novembro. A data lembra o dia em que a atual Bandeira Nacional do Brasil passou a ser adotada oficialmente, em 1889, logo depois da Proclamação da República. O símbolo nacional foi idealizado pelos professores Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos com base na Bandeira do Império, desenhada pelo francês Jean Baptiste Debret. A execução ficou a cargo do pintor carioca Décio Vilares.

O losango amarelo sobre fundo verde com uma a esfera azul celeste semeada por 27 estrelas e atravessada por uma faixa branca com a inscrição “Ordem e Progresso” é hoje bem conhecido dos brasileiros. Mas há algumas curiosidades sobre sua história, características e ritos com as quais nem todos estão familiarizados. A bandeira do Brasil nem sempre foi do jeito que conhecemos hoje.

O país já teve 13 bandeiras –a cada mudança que acontecia, um novo símbolo nacional era criado.

Em 1815, por exemplo, quando o país deixou de ser colônia de Portugal, adotou a bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Seis anos depois, em 1821, já havia uma nova, que vigorou até 1822. O motivo? Fim da monarquia absoluta. A bandeira que conhecemos hoje já dura mais de cem anos. Por ter sido criada em 19 de novembro de 1889, o Dia da Bandeira é comemorado hoje (19).

  1. A atual bandeira é a 13ª da história do Brasil. Algumas duraram muitos anos, como a Bandeira do Principado do Brasil, vigente de 1645 a 1816. Por outro lado, a Bandeira Provisória da República só foi utilizada durante quatro dias, entre 15 a 19 de novembro de 1889.
  2. Quem lembra do significado de cada elemento da Bandeira Nacional? O verde simboliza a pujança das florestas brasileiras, enquanto o amarelo representa as riquezas minerais e o azul faz referência ao céu do país. Cada estrela representa um Estado brasileiro, enquanto a inscrição “Ordem e Progresso” entrou por influência do positivismo, que estava na moda por estas bandas na época da criação do desenho.
  3. A posição das estrelas corresponde ao céu do Rio de Janeiro no dia 15 de novembro de 1889, data da Proclamação da República. No entanto, alguns astrônomos dizem que os idealizadores do símbolo nacional tomaram algumas “liberdades poéticas” em sua 19/11/2016 execução. A constelação do Cruzeiro do Sul, por exemplo, é bem menor do que aparenta no desenho.
  4. E por falar em estrelas, a atual versão da bandeira, com 27 delas, só passou a valer a partir do dia 11 de maio de 1992. Antes, a bandeira tinha 21 estrelas. Ela ganhou uma nova estrela em 1960, representando o Estado da Guanabara. Depois, em 1968, mais uma para marcar a criação do Estado do Acre. Em 1992, ganharam seus respectivos corpos celestes os Estados do Amapá, de Roraima, de Rondônia e do Tocantins. Além disso, a estrela do Estado da Guanabara (extinto) passou a simbolizar o Mato Grosso do Sul. De acordo com a Lei nº 8.421, a bandeira deverá ser atualizada novamente no caso de criação ou extinção de algum Estado.
  5. Há uma série de formalidades que devem ser seguidas em solenidades oficiais com relação à Bandeira Nacional. Ela deve se hasteada em “lugar de honra” e ficar em posição central e destacada com relação às demais bandeiras. Já em tribunas, púlpitos e mesas, ela deve ser posicionada à direita. Há até mesmo uma forma correta de dobrar a bandeira e um horário indicado para hasteá­-la ou arriá-­la. As regras são mais flexíveis quando se está em missão diplomática, ocasião na qual segue­-se o protocolo do país hospedeiro.

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