No último sábado (16), o prefeito de Marabá, Toni Cunha, participou de uma reunião com moradores da região do Rio Preto, na Vila Brejo do Meio, para tratar da demanda histórica de pavimentação da estrada que corta a localidade. O encontro aconteceu na Arena da comunidade e contou com a presença de diversas lideranças locais, comunitárias e políticas.
Na ocasião, ele destacou o compromisso da gestão em buscar alternativas para iniciar o projeto, que é um desejo antigo da população: “Hoje estive em Brejo do Meio para ouvir o povo da região do Rio Preto sobre o sonho de ver esta estrada pavimentada. Não fui eleito prefeito para destruir sonhos, mas para lutar para que esses sonhos sejam realizados. Não faço promessas vazias, mas me comprometo com lutas por objetivos”.
Cunha também ressalta que a dimensão da obra exige grandes esforços conjuntos. “É evidente que, sozinha, Marabá não conseguirá, do dia para a noite, pavimentar essa estrada que chega a 300 km, toda dentro de nosso município. Mas estamos lutando para criar condições para dar início na realização de parte dessa luta histórica”, afirma.
(Foto: Bill)
Mobilização popular
A reivindicação pelo asfalto da estrada do Rio Preto é organizada pela Comissão Todos Pelo Asfalto, formada por moradores das comunidades ao longo do trajeto. Manoel da Bica, integrante da comissão e morador do Projeto de Assentamento Alegria, avalia como positiva a aproximação da Prefeitura com os comunitários.
“A comissão começou com o sonho da população de modo geral. Essa parceria com o prefeito, no início, foi difícil, porque só conversávamos com ele em outros eventos. Mas a partir de encontros específicos, como este, avançamos muito. Hoje posso dizer que é uma parceria sólida, que vemos com bons olhos e acreditamos ainda mais depois das colocações dele aqui”, afirma.
Manoel explica que a pavimentação trará impactos significativos para a região.
“Esse asfalto é primordial para nós. Vai garantir maior mobilidade, facilitar o transporte, na saúde e na educação, porque muitos jovens precisam estudar em Marabá. Além disso, abrirá espaço para que empresas possam operar aqui no Brejo do Meio, fortalecendo a economia local, facilitando a agricultura, escoamento da produção”, destaca.
(Texto: Osvaldo Henriques)