Em relação ao bloqueio da rodovia BR-155, entre os municípios de Marabá e Eldorado dos Carajás pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) reafirma seu interesse em resolver os conflitos agrários na região, a fim de assegurar que as famílias possam viver com dignidade e reitera que todos os imóveis a serem destinados à reforma agrária no sul e sudeste do Pará, deverão comprovar sua viabilidade socioeconômica e cumprir os requisitos do Termo de Compromisso firmado com o Ministério Público Federal, no que diz respeito a regularização ambiental dessas áreas. A pauta do movimento protocolada no Incra apresenta oito áreas para criação de assentamentos. Todas elas já estão sendo trabalhadas pelo Incra, em fases distintas e conforme as peculiaridades de cada uma.
Em relação a assistência técnica o Incra esclarece que a Superintendência Regional Sul Pará, hoje, atende 40 mil famílias de agricultores, e que, quando concluída a Chamada Pública 01/2014 em andamento, esse número atingirá 71 mil famílias em 4,6 milhões de hectares e 502 Projetos de Assentamentos.
Já em relação à infraestrutura, o Incra informa que as demandas protocoladas na Superintendência Regional Sul do Pará deverão ser apresentadas por meio do Chamamento Público 02/2014, cujas regras estão disponíveis no portal do Incra desde a última segunda-feira (01/12).
A direção nacional do Incra está mantendo diálogo com o MST, no sentido de viabilizar um acordo para a desobstrução da rodovia BR-155 e evitar possíveis conflitos no local.
Marabá – PA, 03 de dezembro de 2014.
Superintendência Regional do Incra do Sul do Pará – SR (27)
1 comentário em “Incra emite nota sobre a ocupação da BR-155 pelo MST”
Tem que desobstruir – isto não deve ser objeto de negociação e – ao que me consta – obstrução de rodovia é crime. Nenhum direito é ilimitado e se o MST quer pressionar o INCRA que faça pelas vias legais.
O Para , em pleno século 21, é um Estado sem lei de governantes covardes e melindrosos em combater os crimes promovidos pelo MST.
Há muito tempo as causas do MST estão perdendo o respeito da população e quanto mais a rodovia ficar interditada maior as chances de uma tragédia. As pessoas têm compromissos e a paciência do POVO está acabando.