Guerra em Israel: Governo providencia repatriação de mil brasileiros que pediram para voltar

A estimativa é que 14 mil brasileiros vivem em Israel e 6 mil na Palestina

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A Embaixada brasileira em Tel Aviv já colheu os dados de cerca de mil brasileiros hospedados naquela cidade e em Jerusalém interessados em voltar ao Brasil. Segundo o Ministério das Relações Exteriores (MRE), a maioria é de turistas que estão em Israel.

O governo brasileiro reservou seis aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) para a repatriação. Ainda ontem, domingo (8) avião decolou com destino a Roma, na Itália, para trazer os brasileiros que tentam sair da Palestina ou de Israel devido ao conflito iniciado neste fim de semana.

Os interessados preencheram um formulário on-line disponível no site da embaixada. Segundo o órgão, o preenchimento do formulário não assegura direito à repatriação e a inclusão na lista de passageiros será informada posteriormente.

O Itamaraty diz que segue acompanhando a situação dos turistas e das comunidades brasileiras na região. A estimativa é que 14 mil brasileiros vivem em Israel e 6 mil na Palestina, a grande maioria fora da área afetada pelos ataques.

Até o momento, foram identificados três brasileiros desaparecidos e um ferido após o conflito. Todos são binacionais e participavam de um festival de música no distrito sul de Israel, a menos de 20 quilômetros da Faixa de Gaza. O brasileiro ferido recebeu alta do hospital hoje e se encontra bem.

Conflito já soma mais de 1.200 mortos dos dois lados, inclusive civis 

O conflito entre Israel e Hamas, que chega ao terceiro dia nesta segunda-feira (9), provocou a morte de ao menos 1.200 pessoas, sendo 700 em Israel, 493 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia, segundo o balanço mais recente. Além disso, milhares de pessoas ficaram feridas.

A imprensa internacional reportou novas explosões na Faixa de Gaza. Além disso, o sistema de defesa de Israel também conseguiu abater foguetes inimigos no sul do país.

Durante a noite de domingo (8), Israel diz ter atacado 500 alvos do Hamas e Jihad Islâmica.

A escalada de tensão começou no sábado (7), depois que o grupo extremista armado Hamas lançou um ataque contra Israel. A organização lançou foguetes contra cidades israelenses a partir da Faixa de Gaza, enquanto homens armados invadiam o território israelita por terra, ar e mar.

Israel revidou os ataques e declarou estado de guerra. O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse que a Faixa de Gaza vai pagar um “preço pesado, que vai mudar a realidade de gerações”. Já o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu uma poderosa vingança: “Estamos em guerra e vamos ganhar”.

Durante o domingo (8), um ataque promovido contra Israel pelo grupo Hezbollah, a partir do Líbano, elevou ainda mais a tensão. O grupo declarou apoio ao Hamas e disse que suas armas e foguetes estavam a do grupo extremista.

(Fontes: Agência Brasil e G1)

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