Guarnição da PM prende irmãos acusados de tráfico com cocaína, crack e supermaconha

As prisões aconteceram no Bairro Jardim Canadá, onde o primeiro dos irmãos a ser preso foi flagrado em um táxi, portando considerável volume de drogas

Continua depois da publicidade

Uma guarnição da Rocam (Rondas Ostensivas com Apoio de Motos), do 23° Batalhão de Polícia Militar, de Parauapebas, prendeu na noite de ontem, sábado (5), por volta das 20h, os irmãos Romário e Igor da Silva Sousa, de 24 e 26 anos de idade, respectivamente. Eles são acusados de tráfico de drogas por estarem portando e guardando em casa 1,836kg de cocaína, 17g Skank (droga produzida em laboratório conhecida como supermaconha) e 815g crack. As prisões e apreensões se deram no Bairro Jardim Canadá.

Foram apreendidos ainda: quatro celulares sem Nota Fiscal ou outro documento de compra, duas balanças de precisão, cinco rolos de papel filmes e aproximadamente 200 saquinhos de plástico usados para embalar os entorpecentes.

Romário Sousa foi o primeiro a ser preso em um táxi, no qual transportava grande quantidade de drogas, segundo Boletim de Ocorrência (BO) registrado pelos policiais militares na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil.

Interrogado, o acusado confessou que na casa dele havia mais drogas. No endereço, porém, nada foi encontrado, mas os policiais foram informados de que Igor Sousa, ao saber que o irmão havia sido preso, se antecipou à polícia e fez uma limpeza no imóvel.

No endereço de Igor a PM encontrou os demais entorpecentes assim como o resto do material empregado na comercialização da droga e os celulares. Imediatamente, os irmãos e tudo o que foi aprendido foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil. Ainda conforme o BO, os acusados tentaram subornar a guarnição.

Consta também na Ocorrência que na DP um investigador de plantão levantou que contra Romário havia um Mandado de Prisão Preventiva pela acusação de roubo.

Ainda segundo relato dos policiais militares, no momento em que os irmãos estavam sendo entregues aos cuidados do delegado de plantão, Dufrae Abade Paiva, um homem que se identificou como Eduardo Abreu Santos Coutinho se apresentou como advogado dos acusados e, segundo o que consta no BO, fez ameaças à guarnição da PM, afirmado que os policiais irão responder por abuso de autoridade.

Porém, solicitado seu registro na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), ele se recusou a apresentar. Em consulta ao site da OAB Nacional, a Reportagem do Blog constatou que Eduardo Coutinho é de fato profissional de Direito, com inscrição 27141/OAB-PA.

(Caetano Silva)