AUDIÊNCIA PÚBLICA DEBATERÁ TRÁFEGO ÁEREO NA AMAZÔNIA LEGAL

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Um requerimento do deputado federal Zé Geraldo, protocolada no dia 4 de março na Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional, requer a realização de audiência pública com a presença de membros do Ministério dos Transportes, da Integração Nacional, da Defesa, da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Casa Civil para debater questões referentes ao complexo tráfego aéreo na Amazônia Legal.

O deputado federal fundamenta a defesa da audiência pública baseada nos elevados custos das passagens aéreas que se estabelecem, via empresas aéreas que atuam na região, aos passageiros interessados em visitar a Amazônia Legal. “Basta fazer uma pesquisa no mercado brasileiro que encontraremos passagens mais baratas para viajar ao exterior, sejam para a América Latina, Caribe ou até para outros continentes, do que no território nacional. Rever este cenário ou buscar mecanismos que estimulem o turismo interno são iniciativas que debateremos na audiência pública”, explica o parlamentar.

Zé Geraldo acentua ainda que a Amazônia, além de toda a sua riqueza natural, saberes tradicionais e a sua imensa biodiversidade, é um dos grandes pólos de turismo no mundo. “O turismo, seja ele interno ou externo, é um fator de desenvolvimento e de atração de recursos e de investimentos. No entanto, levando em consideração os elevados custos das passagens aéreas, colocaremos para a Comissão da Amazônia que este cenário representa um dos entraves para o fortalecimento da integração regional, justamente por dificultar o ir e vir dos que desejam visitar a região, seja no Pará, no Amazonas, no Acre ou em Rondônia”, destaca.

Segundo o parlamentar, o turismo é um dos setores da economia que mais crescem em todo o mundo, sobretudo na geração de empregos e na inclusão social. “Nas relações turísticas, a participação dos  profissionais do turismo nos setores da hotelaria, da gastronomia, do transporte e das recepções hoteleira não pode ser substituída totalmente pelas novas tecnologias. Fortalecer o turismo regional significa investir na cidadania e ampliar o consumo de produtos e serviços. Significa ampliar a produção, gerar emprego e renda e fazer circular a mercadorias e impostos, além de promover a integração regional. No entanto, tudo se torna impossível na medida que as passagens aéreas representam um dos empecilhos para o desenvolvimento da Amazônia Legal”, detalha.

Neste contexto, conclui a proposição do parlamentar: “é imprescindível que se constitua esta audiência pública que poderá se organizar como importante meio de acompanhamento e envolvimento na elaboração de proposições que viabilizem a facilitação de acesso à Região Amazônica com preços acessíveis e, se for necessário, até subsidiados”, indica.

Assessoria de Imprensa

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