Agentes de segurança fazem 3º Curso de Inteligência para aprimora ações de enfrentamento à criminalidade no Pará

O curso é promovido pela Secretaria de Inteligência e Análise Criminal (Siac), vinculada à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup). O curso iniciou nesta segunda-feira (24) e tem carga horária de 40 horas com aulas presenciais

Continua depois da publicidade

Iniciou na manhã desta segunda-feira (24), o 3º modulo do Curso de Inteligência de Dados e Operações em Mídias Sociais, promovido pela Secretaria de Inteligência e Análise Criminal (Siac), vinculada à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup). O curso tem o objetivo de capacitar os servidores que integram os núcleos de inteligência dos órgãos da segurança pública visando uma maior qualificação nas metodologias e técnicas de inteligência e predição criminal, possibilitando um melhor alcance nos resultados, a partir da utilização do Sistema Dígitro Intelletotum, que permite a busca e integração de dados, de forma mais rápida e assertiva.

Segundo o secretário de Inteligência e Análise Criminal do Estado, delegado André Costa, investimento, Integração e Inteligência movem as ações da gestão da Segurança Pública do Estado, visando o fortalecimento da solução mais célere de crimes, assim como sua prevenção. “Este curso é o terceiro módulo de treinamento e aperfeiçoamento em relação à aquisição do equipamento de inteligência chamado “Intelletotum”. A intenção é, primeiramente, capacitar todos os operadores das unidades do Sieds, integrantes da inteligência, para que eles possam utilizar a ferramenta em sua totalidade, de maneira que possam preparar não somente a informação, mas principalmente construir algumas alternativas de prevenção e repressão qualificada à criminalidade”, destacou o secretário.

Ele ressaltou também que o alcance de monitoramento e utilidade da ferramenta serve para subsidiar as ações de investigação e prevenção dos órgãos como os das Polícias Civil e Militar, assim como da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado (Seap) e da própria Segup. “Os alunos foram indicados por cada órgão, especificamente, aqueles que compõem as unidades de Inteligências ou unidades especializadas. Essa ferramenta se trata de um minerador de redes sociais, principalmente de fontes abertas, o que vai acelerar a produção do conhecimento, avaliação de risco, vamos trabalhar assim com um equipamento que proporcione o monitoramento de alguns tipos de ameaça, exemplo das que envolvam atentados à de escolas, instituições bancárias ou prédios públicos, assim como acerca de aquisição do comércio clandestino de armas de fogo, tráfico de drogas ou, ainda, de qualquer tipo de conturbação social”, frisou o secretário.

Metodologia – Segundo a Siac, o curso de Inteligência de Dados e Operações em Mídias Sociais é realizado pela empresa Dígitro, que viabilizou o Sistema Dígitro Intelle Totum Guardião WEB e Guardião Online. A plataforma permite monitoramento e processamento de dados complexos e não disponíveis, auxiliando a atividade de investigação criminal.

O curso está sendo ministrado de forma presencial e tem carga horária de 40 horas, dividido entre atividades práticas e teóricas com a apresentação de seis disciplinas, sendo elas, Inteligência de Segurança Pública, IntelleTotum, Ferramentas Análise de Vínculos, Banco de Dados, Unidades de Informações e Atributos, Netnografia e Inteligência de Mídias Sociais e Produção do Conhecimento e Mineração de Dados.

As aulas estão sendo realizadas no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças da Polícia Militar, em Belém, e são ministradas pelo coronel da reserva e consultor de tecnologia, Humberto Garay, de Porto Alegre. “Essa ferramenta dá velocidade e assertividade nas atividades de geração do conhecimento de produção e subsidia esse conhecimento para as investigações, por meio da análise de bancos de dados integrados. Desta forma conseguimos dar maior agilidade as buscas, filtrando as informações mais importantes para a inteligência dos órgãos e para as investigações criminais”, explica o coronel.

Tina DeBord – com informações da Agência Pará