A máfia das vans

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Pedindo já autorização para Izabel Gaia (blog da paraensinha que por sinal é muito bom) relato aqui postagem em seu blog qua achei muito interessante e que vale a pena ser comentado por todos e quem sabe os nossos vereadores de Parauapebas, Curionópolis e adjacências tomam uma atitude e abram um espaço nas suas concorridas agendas para discutir o assunto e achar uma solução para o mesmo.
Agradecendo desde já a Izabel Gaia.

“…esquenta a briga entre vanzeiros’
– Cadê os passageiros de Marabá?
– Aqui você não pode pegar passageiros, não!
– Por quê?
– Porque a tua Van é branca!
Depois desse diálogo, em tom ameaçador, o motorista de Carajás sai da pequena rodoviária de Curionópolis. Encontra dois passageiros com destino à Marabá, embarca-os.
Um aglomerado de motoristas cerca a van. Eles querem que os passageiros desçam. O motorista de Carajás diz que não vai mandar ninguém descer. Eles batem em sua van, por enquanto, pancadas com a mão. A ordem agora é para que os passageiros de Curionópolis paguem o valor da passagem para o motorista que está na vez. Eles pagam e a van segue viajem.
Os passageiros seguem com o motorista de Carajás, mesmo pagando para o vanzeiro da vez, de Curionópolis.
A briga entre as Cooperativas esquentou de vez. Sabe qual é o problema dessa quizila? É que entre eles está usuário do transporte alternativo, espectador passivo dessa disputa que pode acabar de forma trágica para os três atores: vans do peba, de Curionópolis e o passageiro.
O roteiro entre eles está assim: vans de Curionópolis trafega pro peba com passageiros, mas volta vazia. Os vanzeiros do Peba trafegam até Marabá, podendo pegar passageiros no 100 e 2, mas volta vazia segundo contam os motoristas de Carajás.”

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