Na semana em que o Brasil comemora os 17 anos do Fundo Amazônia, o senador Beto Faro (PT-PA) destacou o impacto concreto dos recursos do fundo no Pará, estado que enfrentou condições climáticas extremas nas últimas décadas. Segundo análise do parlamentar, o cenário no início do século XXI era marcado por incêndios florestais e rios em seca. Ele lembra que políticas equivocadas levaram à suspensão temporária do Fundo Amazônia entre 2019 e 2022, interrompendo iniciativas de preservação ambiental e comprometendo ações de combate ao desmatamento.
Faro atribui a retomada de doações de países como Reino Unido, Estados Unidos, Dinamarca, Suíça, Japão e Irlanda à recuperação da confiança internacional e ao comprometimento das instituições brasileiras com o controle do desmatamento. Combinadas aos recursos da Noruega, Alemanha e Petrobras, o fundo já soma R$ 5,6 bilhões aprovados desde 2009 até junho de 2025 e cerca de R$ 2,7 bilhões desembolsados. Ou seja, o Fundo Amazônia entrou em 2025 com força, escala e objetividade.
A dimensão humana do Fundo
Segundo o senador Beto Faro, em seu estado. os recursos do Fundo Amazônia possibilitaram um reforço na fiscalização da floresta que não podia mais esperar. Os investimentos de R$ 825 milhões de reais do Fundo Amazônia no Fortalecimento da Fiscalização Ambiental (FORTFISC), pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), garantiram mais proteção e a presença do Estado na Amazônia.
Ele chama a atenção para a transformação do antigo “Arco do Desmatamento” no coração da floresta, hoje “Arco da Restauração”, sinalizando mudança de paradigma. “Essa é a dimensão humana do Fundo: Não é só a floresta que protegemos. É gente, cultura e futuro. Cada hectare que volta a ser verde é um pedaço do Pará que se recusa a desaparecer”, conclui.
(Ascom Senador Beto Faro)