3º Sargento do Exército, que morreu em Marabá durante exercício na mata, foi enterrado hoje no Rio Grande do Sul

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Foi sepultado na manhã desta quarta-feira (17) em Guarani das Missões, na Região Norte do Rio Grande do Sul, o corpo do militar gaúcho que morreu durante um treinamento de selva em Marabá. Daniel Dedablio Poczwardowski, de 29 anos, servia o Exército há oito anos e fazia cinco meses que tinha sido transferido para o 51º Batalhão De Infantaria de Selva, em Altamira, no Pará.

O corpo do militar chegou na noite de terça-feira (16) à cidade onde ele nasceu. Muitas pessoas passaram pelo salão paroquial do município para se despedir do militar desde a madrugada, informa o G1-RS.

Durante o sepultamento, foram feitas homenagens pelos colegas de batalhão de Santa Cruz do Sul, onde ele morava com a esposa. Sobre o caixão do 3º sargento foi estendida a bandeira do Brasil.

“Ele amava a farda e ele queria fazer todos os cursos possíveis. E ele foi fazer esse”, comentou o irmão Diogo Poczwardowski.

O militar morreu na segunda-feira (15) durante um treinamento de selva. De acordo com a Associação dos Oficiais do Exército de Belém ele passou mal, recebeu os primeiros socorros na mata e foi levado ao Hospital de Guarnição de Marabá, mas não resistiu.

Ainda não se sabe o que pode ter causado a morte de Daniel. Além dele, outros quatro militares passaram mal durante a atividade e foram encaminhados ao hospital. Um deles, o 2º sargento Sidney Ribeiro da Costa, foi transferido para a UTI do Hospital Geral de Belém, do Exército Brasileiro

O Exército informou que abriu um inquérito policial militar pra investigar o caso. “Vamos apurar o que ocorreu na instrução que levou ao óbito do 3° sargento. O IPM segue o prazo legal, então acredito que dentro de um mês, dois meses, ele já deve chegar à conclusão após seguir todos os trâmites legais”, explicou o major Flávio Prazeres, chefe da comunicação do Exército Paraense.

O treinamento de selva acontece uma vez por ano e começou na semana passada. A duração seria de 14 dias. Além do Pará, militares do Maranhão também participavam da atividade. (Com informações do Repórter Minador do Negrão)

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