Marabá: Empreendedores encontram no Festejo Junino oportunidades de renda

Com patrocínio da Equatorial Pará, por meio da Lei Semear, o evento movimenta a economia de Marabá durante as 10 noites de programação

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A cultura junina vai além das expressões artísticas, ela é capaz de transformar vidas e movimentar a economia do município movimentando pessoas, gerando empregos, impulsionando negócios e ativando diversos setores ao mesmo tempo. O 38º Festejo Junino de Marabá é uma prova viva de que o mês junino é aguardado não só por produtores culturais e brincantes, mas também por comerciantes, que veem no evento uma oportunidade de renda, no evento que está atraindo uma média de 5 mil pessoas por dia até o momento, segundo a Secretaria Municipal de Segurança Institucional.

Glauber Farias e sua mãe, por exemplo, montam a “Barraca da Negona” na Praça de Alimentação do Festejo há mais de 20 anos. No mês de maio, eles começam a planejar o cardápio, comprar os ingredientes e preparar tudo. “Procuramos sempre trazer comidas típicas paraenses, como vatapá, tacacá, e o nosso carro-chefe que é o vataçoba, uma mistura de vatapá com maniçoba que descobrimos em Belém e decidimos trazer para o Festejo Junino”, comenta.

Mas há quem traga as delícias do nordeste para o Pará também, como é o caso de Ailton Júnior, que serve em sua barraca, a “Estação Nordestina”, pratos que tem como base a carne de bode, muito típica no estado do Piauí. Isso porque, apesar de ser paraense, a esposa de Ailton é piauiense e trouxe com ela a culinária de seu estado para Marabá. “Nosso carro-chefe aqui é a buchada de bode, as pessoas têm curiosidade de experimentar, então sai bastante”, conta.

Ambos os empreendedores elogiam a estrutura do 38º Festejo Junino, destacando o aumento gradativo de público a cada ano e as melhorias na estrutura da Praça de Alimentação. “Esse ano as barracas estão reforçadas com lonas melhores, recebemos balcões da Prefeitura e cardápios da Equatorial Pará, então, só temos a agradecer”, diz Ailton. “Recebemos muitos feedbacks positivos do público, sobre a estrutura, nossos produtos, isso é muito bom, a cultura junina dá um ótimo retorno para nós”, completa Glauber.

A presidente da Liga Cultural de Marabá (LICMAB), Sebastiana Silva, explica que a economia também gira em outros setores além do culinário, como: artistas, produtores, técnicos, costureiras, seguranças, vendedores, transportadores, entre muitos outros. “Cada espetáculo ativa uma cadeia produtiva. As quadrilhas juninas e os bois-bumbás, por exemplo, ativam inúmeros seguimentos para fazer com que o espetáculo aconteça, então, o município só tem a ganhar com a economia da cultura junina”, acrescenta.

A analista de Ações Sociais da Equatorial Pará, Elitania Almeida, comenta que para a empresa é gratificante ver o impacto positivo que o evento gera na vida da população, em especial, no crescimento da economia criativa. “A cultura junina é uma força econômica real, que transforma criatividade em renda, oportunidades e desenvolvimento, que são características que a Equatorial valoriza e aprecia, por esse motivo incentivamos eventos como este”, explica.

(Texto: Zeus Bandeira)

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