A Equatorial Pará realiza até 17 de janeiro, em Canaã dos Carajás, no sudeste paraense, uma ação de regularização para imóveis que têm o consumo de energia elétrica não registrado pela distribuidora. A ação começou no último dia 15.
Um compromisso da distribuidora com a segurança da população e a qualidade do serviço, a iniciativa será na área urbana do município. Trinta equipes técnicas estão mobilizadas no atendimento. O objetivo da operação é regularizar aproximadamente 2.300 ligações clandestinas que atualmente utilizam energia por meio de ligações irregulares.
Com a ação, essas famílias passam a ter acesso ao fornecimento legal de energia elétrica, com mais estabilidade, segurança, conforto e dignidade, além do comprovante de residência, documento essencial para acesso a diversos serviços públicos e privados. “A regularização vai transformar a realidade dessas famílias, além de garantir um fornecimento mais estável e seguro, pois o cliente passará a ter direitos, como atendimento técnico adequado e acesso a serviços essenciais que exigem comprovante de residência”, destaca o executivo da Equatorial Pará, Sebastião Oliveira.
Adesão com condições facilitadas
Como forma de facilitar a adesão, a Equatorial oferece, durante a operação, o serviço de financiamento e montagem do padrão, permitindo que o cliente parcele o valor em até 12 vezes, sem custos com material ou eletricista. “Sabemos que muitas irregularidades acontecem por falta de condições financeiras, diante disso criamos alternativas acessíveis para que a população possa se regularizar de forma segura e legal”, reforça João Pedro Gomes, gerente de relacionamento com o cliente da Equatorial Pará.
Segurança e responsabilidade
A Equatorial Pará alerta que ligações irregulares representam riscos graves, como choques elétricos, incêndios, danos a equipamentos e interrupções no fornecimento, afetando não apenas quem faz a ligação irregular, mas toda a vizinhança.
A iniciativa integra o conjunto de ações permanentes da Equatorial Pará voltadas à segurança da população, redução de perdas e da melhoria contínua da qualidade do fornecimento de energia elétrica em todo o estado. Durante a operação, as equipes atuam seguindo rigorosos protocolos de segurança, e a população é orientada a não intervir na rede elétrica, mantendo distância das equipes e dos equipamentos energizados.
Informações legais
A distribuidora reforça que o consumo de energia sem registro configura crime, conforme o artigo 155, §3º, do Código Penal Brasileiro, caracterizado como furto de energia elétrica. Além das penalidades previstas em lei, a irregularidade pode gerar cobrança retroativa do consumo não registrado e outras sanções administrativas.
“Regularizar é algo essencial, além de evitar riscos e problemas legais, o cliente contribui para a melhoria do sistema elétrico e para um fornecimento mais justo para todos”, finaliza João Pedro.
(Belém Meira/ Ascom Equatorial)