COP30: Vale compartilha soluções e discute caminhos que levem a avanços na agenda climática

Presente na Amazônia há 40 anos, a empresa busca acelerar a transição energética do planeta, descarbonizar a cadeia do aço e promover soluções baseadas na natureza

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Com um conjunto de iniciativas que reforçam seu compromisso com a agenda climática e o desenvolvimento dos territórios e das comunidades, a Vale estará presente na 30ª Conferência das Partes da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém (PA). A participação da empresa evidencia a sinergia da Vale com alguns temas que guiarão os debates da conferência: transição energética e descarbonização, proteção de florestas e da biodiversidade, impulso à bioeconomia e a promoção de uma mineração mais sustentável, com ênfase especial na Amazônia, onde a empresa atua há mais de 40 anos.

“Temos participado das COPs porque entendemos que para avançar na agenda climática é necessário um esforço coletivo e consistente, que envolve diferentes setores da sociedade. A mineração é essencial na jornada em direção a uma economia de baixo carbono. A atividade deve buscar ser justa e inclusiva, integrando proteção e recuperação ambiental, circularidade, bem-estar das comunidades e empregados, e desenvolvimento socioeconômico”, afirma Gustavo Pimenta, presidente da Vale.

Como forma de contribuir para as discussões na COP30, executivos da empresa irão participar de painéis e debates com representantes da sociedade civil, governos e setor privado. Entre os destaques, estará o exemplo da atuação da Vale na região de Carajás (PA), na Amazônia, onde a empresa alia desenvolvimento socioeconômico com proteção e recuperação da floresta e apoio às comunidades locais.

“A COP30 representa uma oportunidade para o Brasil se posicionar de forma estratégica na agenda global de sustentabilidade”, afirma Grazielle Parenti, vice-presidente de Sustentabilidade da Vale. “Nós, da Vale, estamos bem-posicionados nesse cenário. Além de a descarbonização estar fortemente conectada ao nosso negócio, temos um papel importante na proteção de florestas e da biodiversidade e no desenvolvimento dos territórios e das comunidades próximas às nossas operações, com ações concretas como a meta para retirar 500 mil pessoas da pobreza extrema no Brasil até 2030”.

Na COP30, a Vale participará de iniciativas que vão apoiar a promoção do debate sobre o enfrentamento das mudanças climáticas e o papel que o setor privado tem a exercer. A CASE – Casa de Soluções, em parceria com outras grandes empresas brasileiras, tem como proposta apresentar soluções com potencial de escala global, reforçando o papel do Brasil como protagonista climático.

Em parceria com a Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), a Vale irá sediar a Casa da Biodiversidade na sede do Instituto Tecnológico Vale (ITV), com o intuito de contribuir para que a pauta de biodiversidade acompanhe o mesmo ritmo da pauta de mudanças climáticas durante a COP.

“As discussões sobre clima e natureza passam necessariamente pela dimensão de pessoas, de comunidades resilientes, de diversidade e de fortalecimento das identidades. Acreditamos em uma transição justa, na qual os recursos humanos, materiais e financeiros sejam direcionados para uma economia que gere valor para as pessoas e para o planeta”, afirma Hugo Barreto, diretor de Clima, Natureza e Investimento Cultural da Vale, que menciona também ações culturais da Vale em Belém como a articulação e patrocínio ao Museu das Amazônias e à exposição Brasil Terra Indígena no Museu Emílio Goeldi.

Entre as iniciativas que a Vale vai apresentar na Conferência, estão:

Coalizão de Minerais Essenciais – A Vale irá apresentar na EY House o relatório da Coalizão Minerais Essenciais. Coordenado por Vale, Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), o estudo aponta caminhos potenciais para reduzir em até 90% as próprias emissões de carbono do setor de mineração brasileiro e contribuir para a diminuição das emissões totais do Brasil até 2050. O documento também reforça que o setor mineral brasileiro tem potencial de reduzir as emissões globais da cadeia do aço e apoiar o processo de eletrificação global.

Apoio à transição energética do planeta e à descarbonização da siderurgia – A Vale fornece minérios e metais essenciais para a transição energética e o combate às mudanças climáticas. A empresa assumiu metas de redução de emissões: 33% nos escopos 1 e 2 até 2030, 15% de redução no escopo 3 até 2035, e emissões líquidas zero até 2050.

Para descarbonizar suas operações, a Vale testa caminhões bicombustíveis e uso ampliado de biodiesel, entre outras iniciativas.

Na siderurgia, a empresa investe em inovação, qualidade e parcerias para descarbonizar o setor. Foram firmados acordos com mais de 50 clientes com soluções para descarbonização. A Vale criou o briquete de minério de ferro, que reduz emissões em até 10% e pode viabilizar o aço verde com o uso de hidrogênio.

No transporte marítimo, a empresa busca zerar emissões até 2050 com tecnologias como as velas rotativas e desenvolve navios com tanques multicombustíveis com potencial de reduzir emissões em até 80%.

Atuação na Amazônia: vocação para soluções baseadas na natureza – A Vale atua há 40 anos na Amazônia com responsabilidade socioambiental, protegendo 800 mil hectares no Mosaico de Carajás, em parceria com o ICMBio. Suas operações ocupam apenas 3% da área. Nos últimos dez anos, investiu mais de R$ 1 bilhão em ações sociais, ambientais, culturais e de inovação, sendo R$ 910 milhões de forma voluntária.

A empresa fomenta a bioeconomia por meio do Fundo Vale e parcerias que fortalecem cadeias produtivas sustentáveis. O Fundo Vale já mobilizou 90 parceiros e investiu R$ 400 milhões, apoiando 400 negócios de impacto. Mais de 60 mil pessoas foram beneficiadas e 18 mil hectares recuperados.

A Vale também catalisa investimentos mistos e promove negócios com impacto positivo em biodiversidade e clima. Esses negócios ganham escala e autonomia, gerando reinvestimentos sustentáveis. A atuação da Vale busca deixar legados duradouros para a Amazônia e seus povos. Tudo isso reforça o compromisso da empresa com a preservação e o desenvolvimento sustentável da região.

Instituto Tecnológico Vale – Desenvolvimento Sustentável – Atuando há 15 anos na Amazônia, o ITV é um centro de pesquisa multidisciplinar que investiu nesse período cerca de R$ 600 milhões em projetos que impulsionam o desenvolvimento sustentável no bioma amazônico e no Brasil. Em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) o ITV-DS desenvolve o projeto Genômica da Biodiversidade Brasileira (GBB), o maior esforço de sequenciamento genético da fauna e flora já realizado do país. Com US$ 25 milhões em investimentos até 2027, o GBB ampliará o monitoramento e a conservação de espécies, além de impulsionar a bioeconomia, aplicando DNA ambiental em larga escala e promovendo a capacitação de especialistas para fortalecer a preservação da biodiversidade. Durante a COP30, o ITV receberá a Casa da Biodiversidade.

Economia Circular

Alinhada ao movimento global de cuidado com o planeta, a circularidade se materializa na Vale por meio do Programa de Mineração Circular. Com ele, a empresa busca alcançar o máximo aproveitamento de suas reservas minerais com a menor geração de estéril e rejeito possível, além da neutralidade em emissão de carbono em toda a cadeia de valor do processo produtivo de minério de ferro.

O Programa já identificou mais de 100 iniciativas de Mineração Circular na Vale, sendo que diversas estão em execução e mostram que a circularidade é uma realidade nas operações. Em 2024, foram produzidos 12.7 milhões de toneladas de minério de ferro por meio de fontes circulares e, até 2030, há o potencial de que aproximadamente 10% da produção anual de minério de ferro seja proveniente da mineração circular.

O programa tem três eixos: reaproveitamento e redução de rejeito, aproveitamento de estéril e desenvolvimento de coprodutos.

Espaços em que a Vale estará presente durante a COP 30

Espaço C.A.S.E

A Vale é uma das fundadoras da iniciativa C.A.S.E. (Climate Action Solutions & Engagement), em parceria com outras grandes empresas brasileiras. A proposta é evidenciar projetos com potencial de escala global, reforçando o papel do Brasil como protagonista climático. Com essa abordagem, a C.A.S.E. – Casa de Soluções se estabelece como uma plataforma de articulação coletiva, voltada a fortalecer o papel do setor privado brasileiro na transição para uma economia mais sustentável, inclusiva e resiliente.

Casa da Biodiversidade

A “Casa”, sediada no Instituto Tecnológico Vale, é coordenada pela Abema (Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente), em parceria com a Vale, o Instituto Tecnológico Vale (ITV) e outros parceiros. Será um espaço dedicado a trocas entre governos, comunidades, academia, setor privado, sociedade civil organizada e organismos internacionais. O objetivo será integrar as agendas das três Convenções do Rio – Clima (UNFCCC), Biodiversidade (CDB) e Combate à Desertificação (UNCCD) – conectando escalas e setores.

(Ascom Vale. Foto: Ricardo Teles)