Vereador solicita, pela terceira vez, construção de rodoviária em Canaã

João Nunes lembrou que Canaã não é mais uma corruptela e já deveria ter um terminal que atendesse melhor à população e aos visitantes

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Na sessão de ontem, terça-feira (26), da Câmara Municipal Canaã dos Carajás (CMCC), o vereador João Nunes (MDB), pela terceira vez enviou indicação ao Executivo reivindicando a construção de um terminal rodoviário para a cidade.  Em sua fala, ele afirmou que, após conversa com o secretário municipal de Planejamento, Gean Meirey Ferreira dos Santos, tem motivos para acreditar que dessa vez o equipamento público vai sair do papel.  “Essa é a terceira vez que peço a construção da rodoviária e acredito que é a última. Hoje tive uma conversa com o secretário de Planejamento e fui informado de que agora será feita a construção”, reforçou.

Nunes ressaltou a importância do empreendimento para o município, que atualmente dispõe apenas de um ponto de van e alguns guichês para a venda de passagens de ônibus localizados em endereços diversos e sem a menor estrutura, como o da foto acima. “Canaã já não é mais uma vila, cresceu muito e é necessário um terminal para melhor atender à população. É de grande importância que esse projeto seja executado”, apelou. Sem objeções, a proposta foi aprovada e será novamente enviada ao Executivo.

Ainda durante a última sessão deste mês da CMCC, o vereador Júnior Garra fez críticas a alguns secretários de governo. O SAAE (Sistema de Abastecimento de Água e Esgoto) foi um dos órgãos que esteve na mira do parlamentar.

“Há a falta de interesse de alguns secretários do governo em fornecer informações para os vereadores. Pedi informações do SAAE, elas chegaram, mas da forma que eles quiseram. Os valores das obras não foram informados. Isso é vergonhoso. Quando a solicitação é feita deve ser respondida de forma correta. A forma que o SAAE respondeu não foi satisfatória. Quero um relatório completo. O meu compromisso com o povo será levado até o final do meu mandato”, disparou.

Sem papas na língua, a Maria Pereira (PDT) chamou a imobiliária Parakanã de caloteira. A referência foi devido ao estado de abandono em que a empresa, responsável pelo loteamento que leva o mesmo nome, deixou o local: matagal e iluminação precária são apenas duas das reclamações feitas por moradores do loteamento, que pedem providências do poder público.

“Há alguns anos a gente vem recebendo reclamações contra imobiliária Parakanã. Essa empresa não cumpriu com as normas, não fez rede de água e esgoto, o asfalto não vem recebendo manutenção, não tem iluminação adequada e os moradores estão sofrendo. Eles estão morando no meio do mato, mas as prestações continuam tendo o reajuste anual”, denunciou a vereadora.

Maria Pereira disse ainda que a empresa “pegou o dinheiro do povo e desapareceu” e nem sequer atende telefone: “Nós temos de averiguar essa situação, as pessoas que moram lá têm a mesma dignidade de quem mora em outros bairros do município. A pessoa que vem no município, compra a terra, faz o loteamento e só leva o dinheiro não é digno do nosso respeito. Essa empresa não é digna do nosso respeito, é uma caloteira mesmo que veio aqui e enganou as pessoas”.

Por sua vez, o vereador João Batista Gustavo (PT), pediu a aprovação dos colegas para indicação que prevê a criação de uma instituição que ministre gratuitamente cursinho de pré-vestibular a jovens de baixa renda que cursam o Ensino Médio. O objetivo do programa seria contribuir para o acesso desses jovens ao ensino superior.

“Essa é uma oportunidade para que jovens de famílias mais pobres tenham uma chance de chegar ao ensino superior. O cursinho seria ofertado de maneira gratuita para centenas de jovens que vão fazer o Enem. Esses estudantes teriam uma excelente oportunidade de intensificar os estudos e chegar a uma universidade. A vida de muitos jovens será mudada”, pontuou. A indicação também foi aprovada por unanimidade.