Tribunal do Trabalho atende pedido de liminar e comércio de Marabá voltará a abrir

Após reabrir, mediante obediência a todos os protocolos da OMS e do Ministério da Saúde, o comércio local voltou a fechar, no final de abril, por ordem da Justiça do Trabalho

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O desembargador Walter Roberto Paro, do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, deferiu ontem, sexta-feira (15) Mandado de Segurança em Pedido de Liminar, impetrado pela Prefeitura Municipal de Marabá, contra a decisão do Juízo da 3ª Vara do Trabalho de Marabá, que, no final de abril passado, havia determinado o fechamento da maioria dos estabelecimentos do comércio e serviços da cidade, permitindo somente a abertura daqueles setores considerados essenciais.

Devido à decisão ter sido divulgada na noite de ontem, já em pleno final de semana, é aguardada para segunda-feira (17), uma decisão do Poder Público Municipal que, muito provavelmente, deverá revogar o Decreto 038/2020, e adotar as regras do Decreto Estadual 609/2020, que mantém fechados apenas os shoppings, academias, bares, restaurantes e similares.

Em vídeo enviado aos associados, o presidente da Acim – Associação Comercial e Industrial de Marabá -, Raimundo Nonato Araújo Júnior, lembra que Marabá não está incluído entre os municípios em lockdown decretado pelo governador Helder Barbalho, mas, ressalta, que, é importante perceber que existe uma recomendação do Ministério Púbico e dos procuradores federais, para que o governador inclua no lockdown os municípios de Marabá e Parauapebas.

Raimundo Júnior solicita a todos que aguardem uma posição da Prefeitura de Marabá, até que seja revogado o Decreto Municipal 038, que ainda está em vigor, devendo a administração municipal se manifestar a qualquer momento.

“É importante ressaltar que nenhuma decisão será tomada de forma precipitada, tendo em vista que não podemos esquecer que o vírus [novo coronavírus] está se propagando no País inteiro e também na nossa cidade e na nossa região. Então, contamos, ainda, e reiteramos esse pedido aos nossos empreendedores, associados ou não, que continuem firmes na vigilância dos procedimentos de higiene e também de saúde”, acentua o presidente da Acim.

Ele ressalta que, na medida em que o comércio começar a ser liberado, todos serão cobrados e, como cidadãos, cada um terá de fazer a sua parte, com todos os procedimentos sendo executados, desde o controle de entrada, até e principalmente, o uso da higiene acima de tudo.

“Com o álcool em gel, com a higienização das mãos com água e sabão, o distanciamento social, o uso de máscara obrigatório por todos na rua e dentro dos estabelecimentos, todas as vezes que estiver recebendo alguém em casa. É um momento em que todos temos de dar as mãos e fazermos com que esse vírus seja vencido o mais rapidamente possível”, aconselha Raimundo Júnior.

Eleutério Gomes – de Marabá (Com informações da Ascom/Acim)