Separar o que já está dividido

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Entramos, finalmente, na última semana de campanha do plebiscito que vai ouvir a população paraense se quer ou não dividir o Pará e criar os Estados de Tapajós e Carajás. No domingo 11, cerca de quatro milhões e oitocentos mil eleitores paraenses irão às urnas manifestar sua opinião.

Mais do que a criação dos novos Estados, a população das regiões de Carajás e Tapajós irão às urnas mostrar que o Pará já está dividido, restando apenas oficializar a separação.

Sem dúvida nenhuma essa foi, e será até o seu final, uma luta desigual. Os 17% do território destinados ao Novo Pará concentra 64 % do eleitorado do Estado, contra  16% do Tapajós e 20% do Carajás. Mais do que dividir, esse plebiscito têm servido de palanque para que a população das regiões separatistas apresente aos demais irmãos paraenses o descaso com que os governos paraenses trataram e tratam essas regiões.

Muito se tem dito que no Novo Pará também tem pobres e necessitados, e que há, ainda, muito o que fazer nas áreas da saúde, habitação, saneamento, educação e segurança.

Concordo com a afirmação!

Ninguém em sã consciência pensa que Belém e sua região metropolitana é a Suíça brasileira, nem tampouco que a separação irá resolver imediatamente os problemas das regiões do Carajás, Tapajós e Novo Pará. O grande problema está na divisão e aplicação dos repasses às regiões que pretendem se separar e a falta dele para atender a todos.

A propaganda plebiscitária nas rádios e TV’s, em minha humilde opinião, serviu apenas para um lado, o dos que defendem a separação. Carajás e Tapajós mostraram para o restante do Estado que mais do que nunca estamos divididos. A propaganda tentou mostrar que a divisão é economicamente viável e que somente com ela o Pará terá alguma chance de sair do vermelho e retomar os investimentos em saúde, educação, moradia, saneamento básico, etc…

Enquanto isso, a campanha no rádio e TV dos que querem o Pará sem a divisão tentou de todas as formas desqualificar os estudos dos separatistas que mostram tal viabilidade e sensibilizar  emocionalmente os eleitores, alegando que com a separação o Pará se tornará um “Parazinho”. Não aproveitou nenhum dos quarenta programas de cinco minutos cada para mostrar que realmente o Pará está quebrado financeiramente e quais medidas estariam sendo tomadas para tirá-lo do vermelho. A propaganda se limitou a repetir que Não e Não, ninguém divide o Pará, e a mostrar projeto do governo do Estado taxando a mineração, projeto este similar a outros já desconstituído pela justiça em outros estados. Não foram apresentadas propostas para tirar o Pará da liderança do ranking de piores índices salariais do Brasil nas áreas de segurança pública e educação, do analfabetismo, da falta de moradia e saneamento básico, da saúde com alarmantes índices de mortalidade infantil. Não, nada foi proposto. Querem que o Pará continue grande em tamanho, apenas isso importa.

No domingo, nós que moramos no Carajás e Tapajós, saberemos se o eleitor paraense compreendeu que precisamos da ajuda deles para tornar o Pará grande, não em território, mas em um estado grande em reconhecimento pelas as ações e capacidade de investimentos governamentais em prol de sua população mais carente.

A campanha do Não insiste que o projeto de separação é coisa de meia dúzia de políticos interesseiros. Chega a ser irritante a forma truculenta e imbecil como esse tema é tratado. Esquece-se que a grande maioria da população das regiões separatistas é favorável e apóia a divisão, que esse é um sonho de dezenas de anos, não nasceu no início do ano. Esquece-se que essa população é favorável pois vive a realidade de governos ausentes, que só agora tentam mostrar-se presente com pequenas excursões do governador e equipe às cidades do interior como Altamira e Marabá, numa tentativa salutar, porém ineficaz, de mostrar que o sofrimento da população dessas regiões interessam ao governo, mesmo fora do período eleitoral.

Esta última semana de campanha plebiscitária deve ser mesmo uma semana judicial. Um governo ausente, que nos priva de quase tudo, agora entra na justiça para nos tirar também o direito de expor ideias, mostrar fatos, informar a população paraense que o melhor para as três regiões é a divisão. Lamentável!

Na campanha publicitária liderada pelo deputado federal Zenaldo Coutinho e pelo sem votos suplente de deputado estadual Celso Sabino, uma única coisa haveremos de concordar. Com o esdrúxulo e arrogante slogan de que Ninguém divide o Pará. Sim, não podemos dividir o que já está dividido de fato. Resta-nos apenas o direito de separar. E esse direito, se Deus quiser, será conquistado no próximo domingo, para o bem de todos. Para o bem dos sofridos paraenses, carajaenses e tapajoenses que já não aguentam mais ouvir promessas de que agora vai melhorar. Para melhorar só há uma única alternativa. Diga SIM para Tapajós, diga SIM para o Carajás !

31 comentários em “Separar o que já está dividido

  1. davi Responder

    gostaria de ver a cara dos separatistas agora. kkkkkkkkkkkk levaram uma surra nas urnas, e teve um que levou uma surra na frente do shoping belem , kkkkkkkkk nunca mais ele vai falar em tapajos direito sem os dentes. kkkkkkkkkkkkkk PARAENSE NATO DA GEMA

  2. Anderson Responder

    Quem tem que ser varrido do mapa são essas pragas de separatistas que vem do fim do mundo ficar rico aqui no Pará pra depois ficar falando que não presta.

  3. Anderson Responder

    Esse é tua opinião,vc não é o dono da verdade,tenho minha própria opinião e não concordo com nada desse texto de pessoas oportunistas que não conhecem o Pará de verdade e querem a divisão.
    Compare essas cidades que tem mais de 300 anos Moju,Cameta,Vigia,Bragança, com Marabá,Parauapebas,Redenção,Tucuruí,Canaã pra ver quais as cidades mais desenvolvidas.
    O Sul do Pará tem as cidades mais desenvolvidas do estado,problemas é claro que tem mais não é separando que vai resolver,vão trabalha que é bem melhor.

  4. Rogerio Araujo Responder

    Separar ou dividir qualquer coisa soa como perda, como mal negócio e a princípio todo mundo é contra.
    O SIM perdeu porque não soube se comunicar com as pessoas… Duvido que se o termo usado fosse “emancipação do estado de Carajás” ou “autonomia do estado do Tapajós não teria mudado o rumo da história… As pessoas iriam pensar, ah se eles querem se virar, que se virem então… A semântica foi posta de lado e agora ficou essa situação nojenta onde 70% dos locais querem que Belém seja varrida do mapa e onde o poder central mais do que nunca vai querer por essas regiões na geladeira por décadas.
    Só resta agora tentar criar um plano trazer condições mínimas de cidadania a população de toda a amazonia legal de forma a tentar chamar a atenção pela causa de falta da presença do estado no interior dos estados e tentar levar algum desenvolvimento nao predatorio a regiao… mas isso são outros 500

    [ ]s

    Rogerio / Osasco SP

  5. WAGNER FELIPE Responder

    Após 25 Anos de Extração de minérios pela VALE, me surpreendo o Governo do Pará, querer criar uma Lei, para cobrar impostos sobre a Importação de Minério, precisou o Programa so SIM 77, para mostrar que uma padaria de Belém, paga mais ICMS que a a VALE, pessoal trata-se de uma Lei para mais uma vez enganar a População paraense, para que desistem de dividir este Estado! VAMOS VOTAR SIM 77!!, Vamos dividir os problemas, para que possamos solucionar e ajudar esta população.

  6. Pablo Responder

    Zé Dudu

    Aposto que a criação dos estados não ameaçaria em nada a representatividade do sudeste e do sul, vide o Nordeste, que mesmo com a alta representatividade que tem, não é levado a sério como os estados das bandas de lá e continua sendo um puro curral eleitoral quando devia ser a região mais desenvolvida do Brasil, já que a colonização começou por lá. O norte não foge à essa regra, ou vocês querem colocar na minha cabeça que o deputado do estado do Carajás vai lutar pela melhoria de vida da população do Pará e vice-versa? Políticos só fazem alguma coisa (e mal) em suas regiões eleitorais ora bolas. 55!

  7. Eudes Responder

    O deputado Giovanni Queiróz, um dos leões-de-chácara de Carlos Lupi, levou sua primeira cacetada politica com a demissão do ministro, no “apagar das luzes” – como dizem os comentaristas esportivos – deste ano legislativo. Domingo deve levar a segunda, quando afundar abraçado com o seu “Sim” ao retalhamento do Pará.

    —————————————————————————–

    E o Dudinha Mendonça pegou beco, vazou, jogou a toalha. Voltou pra Bahia.

  8. Vivian Responder

    Esse deputado federal do PDT, mineiro, que faz campanha pelo Pará, aqui, e lá pela divisão é Giovanni Queiróz: um vendedor de ilusões. Há mais de uma década, ele e outros que nos repudiam e não saem do Pará, envenenaram os nativos do sul e sudeste do estado, contra eles mesmos. Tá certo que os serviços públicos não estão bem presentes, mas, antropologicamente nos colocar como os párias do Brasil.Isso é ofensa demais. Aliás, apesar da distância, muita coisa melhorou por lá. Se reclamam da distância, parem de ir pra Goiania, que inclusive é um pouco mais distante que Belém. Que dizem que chiamos, pelo menos conjugamos os verbos no tempo correto. E isso não é motivo pra nos discriminarem. Esses são alguns exemplos de que precismos nos fazer mais presentes por lá. Eles reclamam porque ninguém daqui se deu conta do movimento que faziam há muito tempo. Passado o susto, após dia 11 de dezembro, vamos criar vergonha na cara e votar antes de saberbos de onde vem os candidatos catitas. É tão fácil puxar a biografia desses caras. Aqueles que são nossos amigos, ficam. Aos que nos desejam só se dar bem, vazem.

  9. Gleydson Responder

    Zé Dudu, só faltou você explicar porque você desqualifica todos os dados do IPEA, do Idesp, do Sindfisco, da UFPA, etc em prol do “estudo” de um “economista” goiano contratado sob encomenda pela frente separatista. Porque diabos só ele está qualificado pra dar o parecer sobre a divisão?
    Ao meu ver, pior do que não apresentar propostas (como os separatistas acusam a frente do NÃO) é enganar a população com uma proposta embusteira que não se sustenta em estudos sérios, nao tem fundamento em leis, e com falsas promessas que aliás sempre fazem em campanha eleitoral: mais hospitais, mais escolas, mais empregos etc…De resto, eles não explicaram como um Estado que nasceria deficitário, como seria o caso de Carajás, conseguiria driblar a Lei Kandir (que eles tanto criticaram na campanha), na contramão das conveniências do governo federal.
    Vendo que a população paraense não caia no conto do vigário, os separatistas partiram para a ignorância pura, começando uma campanha de ataques, dando “tapa na cara” dos paraenses, chamando o Pará de “o pior estado do Brasil” (mesmo sendo o Pará um dos estados que mais recebem imigrantes de outros Estados!) e descambando em criticas diretas ao governador, que não por acaso ganhou direito de resposta na propaganda do “Sim”. Na certa, eles achavam que toda essa agressividade fizesse parte do jogo e agora se fazem de vítimas.
    É por essas e por outras, meus amigos, que no domingo o povo do Pará conscientemente votará convencido de que a divisão não trará os beneficios propalados pelos separatistas e a unidade territorial será mantida. E seremos todos paraenses acima de tudo!

    • Zé Dudu Autor do postResponder

      Não desqualifiquei estudo algum do IPEA, o próprio presidente do IPEA disse que o estudo do Boueri não representa oficialmente o órgão. Estudo do senado desqualifica o estudo do Rogério Boueri que a propaganda do Não insiste em propagá-lo. Me responda porque Globo e Grupo Folha são contra a criação de Carajás e Tapajós? É porque a representatividade política da região Norte irá ameaçar São, Paulo e Minas Gerais e isto o Não omite.

  10. magal Responder

    NÃO SE DEVE LEVAR EM CONTA ARGUMENTOS INFUNDÁVEIS, PESSOAS LIMITDAS SEMPRE DIZEM NÃO, EU NÃO FAÇO PARTE DESSE GRUPO, SEMPRE BUSQUEI MUDANÇAS POR ISSO QUE SOU UM VENCEDOR 77 SIM SIM………..

  11. KARINE FERRAZ Responder

    Dá nojo a forma baixa e desrespeitosa com que certas pessoas do NÃO se referem ao moradores do Carajás e Tapajós. Não possuem o básico da educação. Eu que não quero ser refém dos bandidos que sugam a minha região, o meu Carajás. Chega! Chega de humilhação para defender uma terra que é nossa! Vamos domingo calar a boca desses idiotas que não tem ética para fazer uma campanha limpa. Que não possuem argumentos para defender o que desejam. Apenas são donos de um egoísmo do tamanho do atual Pará. Dia 11, para colocar os três estados no caminho da prosperidade, é 77 CARAJÁS E 77 TAPAJÓS.

  12. nz Responder

    Não sou paraense de nascimento, mas sou eleitora deste estado, foi o estado que eu escolhi para viver, e sinceramente espero que a população da capital não tenha o mesmo olhar egoista e individualita. Que união é essa que menospresa as pessoas?
    Antes de ser politico tente ser mais humano.

  13. ZENALDO GORDINHO PREGUIÇA Responder

    NAO VAMOS EMBORA PRA LUGAR NENHUM,NAO SOMOS COVARDES NEM VAGABUNDOS,CHEGAMOS AQUI E COM O NOSSO TRABALHO MELHORAMOS SIGNIFICATIVAMENTE ESSA REGIAO ,SO FOMOS E SOMOS HUMILHADOS É POR PESSOAS SEM ESCRÚPULOS,POLITICOS PEDÓFILOS VAGABUNDOS,FAMOSOS QUE VEM SE FAZER DE VITIMAS NA TV PRA MUDAR OPINIAO DE PESSOAS MENOS ESCLARECIDAS,INDEPENDENTE DE DIVIDIR OU NAO ESSA REGIAO GANHA FORÇA E NOTORIEDADE E VAGABUNDO VAI TOMAR NAO E VOLTAR DE RÉ EM MUITO BREVE CASO ROUBEM …

    SOMOS ORGULHOSOS PQ SOMOS TRABALHADORES,VCS NAO SAO DONOS DE NADA A NAO SER QUE MANDEM A POLICIA NOS ESPANCAR E NOS EXPULSAR COMO FAZEM NOS ESTADIOS E NAS RUAS POR AI AFORA…

    SOMOS HUMANOS E MERECEMOS RESPEITOS ,SOMOS PARAENSES E CARAJAENSES,NASCI AQUI E NINGUEM MUDA ISSO

  14. osvaldinho Responder

    concordo com vc jociel, na campanha da reeleição dos que querem o NAO inclusive o governador, vao rodar os municipios todos que querem a divisao e ainda vai arrancar muitos votos alguem duvida???
    DIGA NÃO, mas pra esse ZENALDO COUTINHO E SIMAO JATREME.

  15. Carlos Falcão Responder

    O que tudo indica é que os defensores do não vão ter uma decepção tão grande, que ficarão dias se perguntando o que foi que aconteceu?
    Preste atenção adversários do progresso, vocês estão equivocados quanto às pessoas que querem s a divisão do Pará.
    Em toda região do Carajás tem pessoas que como eu tem patrimônios aqui construídos com muito trabalho, jamais deixaremos essa terra, se não For dividido desta vez será em outra, nunca desistiremos, pois esta terra já é nossa de direito, estamos apenas buscando documenta La. Lutaremos e venceremos, pois vocês não têm mais direitos sobre nossas terras.
    Fique ai com essa mansidão e o velho sonho do Pará grande e pobre, nos aqui vamos mudando o rumo de nossas vidas, cada vez mais desbravando nossas terras e construído riquezas.
    Faça como nos, venha construir seu futuro aqui no Estado do Carajás, aqui tem lugar pra todo Brasileiros trabalhador, os preguiçosos e acomodados não vão se sentir bem aqui.
    Sim 77 e viva o Estado do Carajás.

  16. Nina Responder

    Caro Zedudu, precisamos mesmo ler grosserias e palavras chulas como estas do Eudes? Quem não consegue demonstrar suas idéias de maneira educada e sem agredir quem pensa diferente, deveria ter seus comentários cortados para aprender a respeitar as pessoas.

    • Zé Dudu Autor do postResponder

      Nina, O direito ao contraditório sempre será aplicado neste Blog. Infelizmente alguma pessoas não sabem usar esse direito, uma pena!

  17. gilvan Responder

    PARA VC EUDES E VC CLEITON INDEPENDENTE DO RESULTADO CONTINUAREMOS AQUI PRIMEIRO QUE O PARÁ COMO TODOS OS DEMAIS ESTADOS, É UMTERRITÓRIO BRASILEIRO, SEGUNDO QUE SE SAIRMOS DAQUI ISSO VIRARIA UMA SELVA SEM HABITANTE POIS OS QUE DIZEM TER PAIXÃO POR ESSE ESTADO NÃO VIRIAM PARA CÁ CASO CONTRÁRIO ESTARIAMOS NO MINIMO COM UMA POPULAÇÃO MAIOR O QUE NÃO É O CASO MAS EU ACREDITO QUE VAMOS DIVIDIR O QUE JÁ ESTÁ DIVIDIDO AFINAL EU SIM AMO ESSA RERGIÃO POIS ESTOU AQUI HA 28 ANOS CONSTRUIR MINHA FAMÍLIA E O QUE TENHO NESSA REGIÃO ABANDONADA POR ESSES PILANTRAS QUE ATÉ HOJE GOVERNOU ESSE ESTADO E MANTÉM O POVO NA MISÉRIA ABSOLUTA POR FALTA DE CORAGEM DE DEFENDER OS NOSSOS INTERESSES.
    NUNCA MAIS VEREMOS O RETORNO DOS MINÉRIOS SABE PORQUE? AS EXPLORADORAS COMPRARÃO OS VOTOS DOS PLÍTICOS, INCLUSIVE DESSES MESMOS QUE DIZEM AMAR ESSA TERRA ESSES BANDOS COMANDADO POR ALIBABA E OS QUARENTA ……….
    E JA MAIS PASSARÁ UMA EMENDA NO CONGRESSO QUE NOS FAVORAM.
    POR ISSO AINDA DA TEMPO ATÉ DOMINGO COM A NOSSA VITÓRIA INDEPENDENTE DO RESULTADO

  18. Eudes Responder

    o que vai ter de gente pegando os seus panos de bunda e se mandando pros seus estados de origem depois do dia 11 de dezembro não está no gibi. A derrota vai ser tão humilhante que eles não querer divitar um estado tão cedo.

  19. Nina Responder

    Realmente, desde que a propagana começou que espero ansiosa por uma proposta consistente de como o Governo pretende solucionar o problema da falta de recursos, mas até o momento nada foi dito. Limitam-se a repetir o slogan infantil “NÃO E NÃO, NINGUÉM DIVIDE O PARÁ”, como se o único objetivo fosse manter o território, ainda que a imensa maioria da população, inclusive do “Novo Para”, padeça na miséria. Ao mesmo tempo, penso que os divisionistas conseguiram demonstrar suas verdades, principalmente o fato, agora incontroverso, de que as nossas riquezas naturais rendem pouquíssimo e não compensam o trabalho que dão em termos de degradação ambiental e problemas sociais de toda ordem. Outra verdade que começa a parecer incontroversa é a absoluta impossibilidade de atender às regiões do Carajás e Tapajós sem cortar recursos imprescindíveis da região do “Novo Pará”. Por tudo isso, o bom senso recomenda votar pela divisão e é isto que eu e minha família pretendemos fazer.

  20. Jociel Responder

    O que vai acontecer é que nas proximas eleições vão aparecer por estas regiões os mesmos politicos que NÃO querem a criação dos novos estados pedindo votos e o povo na sua humilde memoria irão votar neles. Vc’s duvidam? Querem apostar?

  21. ELIAS COSTA Responder

    QUERO CORROBORAR O SEU COMENTÁRIO COM GRATIDÃO. ESTOU MORANDO EM BRASILIA À 13 ANOS, MAS SOU NATURAL DE SANTARÉM, A NOSSA REGIÃO DO OESTE DO PARÁ, É COMPLETAMENTE ESQUECIDA PELOS GOVERNOS ESTADUAL E FEDERAL, O ESTADUAL NEM LÁ VAI E NEM CONHECE, É LAMENTÁVEL QUE OS TECNICOS SÓ SE PREOCULPEM COM AS DEMANDAS FINANCEIRAS, AS QUESTÕES DE DAR LUCRO OU PREJUIZO, QUANDO NA VERDADE, DEVERIA SER LIDO AS NESCESSIDADES DO SER HUMANO DESSA REGIÃO, ATÉ A FAFA DE BELÉM, QUE VIVE NUMA BOA VIDA FINANCEIRA VEM FALAR NA OPOSIÇÃO. ESSA QUESTÃO É PARECIDA COM OS GOVERNOS ESTADUAIS, QUE SÃO PRODUTORES DE PETRÓLEO, QUE É UMA RIQUEZA PARA TODOS OS BRASILEIROS, MAS ELES NÃO QUEREM QUE SEJA REPASSADO PARTE DESSA RIQUESA, PARA OS ESTADOS QUE TEM OS MESMOS DIREITOS, ESSA IGNORÂNCIA CHEGA A SER ABSURDA, É A CULTURA DA USURA, TUDO POR DINHEIRO. DEUS O ABENÇÕE.

  22. francisco queiroz Responder

    na minha opinião e na opinião da maioria do povo paraense, temos a ceteza que todos deveriam juntar as forças e as vontades politicas ja que estão afim de mudar alguma coisa, que façam em prol do estado por completo, e nao queiram so pensar em dividir o estado pq isso só servirá para almentar os gastos do gonverno federal e nada trará de bom para o estado, se querem realmente fazer algo que façam mas em prou do estado, vao a brasilia e pressionem os deputados federais e senadores para que repaasem as verbas destinada ao povo paraense. porque essa é a vontade do povo paraense, façam valer a força de um povo heroico que vive isolado de quase tudo, mas que por cima de tudo sao dignos honestos e vivedores nao queiram fazer valer a força de uma minoria que se sente precionada a querer mudar. façam a valer a vontade do povo paraense.
    DIGAM NAO, NAO, NAO

  23. Paulo Henrique Responder

    “Esse plebiscito não tem nada de democrático” Acho que vc não sabe o que é democrácia. Claro que é democrático, não seria se apenas a região Sul e Sudeste votassem, afinal estas não serão as unicas regiões afetadas. no final da votação.

  24. Sara Nascimento Responder

    Assisto a campanha do não e vejo o quanto nós que estamos no sul e sudeste do Pará somos desprezados principalmente por aqueles que se dizem nossos irmãos… Não e Não… NINGUÉM divide o Pará! o niguém é igual- ao sul e sudeste? porque somos uma menoria que sofre tanto com estradas ruins, saúde precaria e tantas outras mazelas… eu almejo dias melhores… Então para nossa realidade mudar é Sim e Sim!

  25. Léia Cardoso Responder

    PARABÉNS, pelas palavras Zé…

    principalmente por essa parte:
    No domingo, nós que moramos no Carajás e Tapajós, saberemos se o eleitor paraense compreendeu que precisamos da ajuda deles para tornar o Pará grande, não em território, mas em um estado grande em reconhecimento pelas as ações e capacidade de investimentos governamentais em prol de sua população mais carente.

    Acredito que nós tentamos o tempo inteiro faze-los entender os motivos que precisamos da ajuda deles, que diga se de passagem, tambem será melhor pra eles.

    Diante disso, devemos apenas esperar o resultado de Domingo… e que Deus seja com todos nós Paraenses.

    da metropole ou do interior… que o 77 seja absoluto.

  26. Nilo Coelho Jr Responder

    Esse plebiscito não tem nada de democrático, comparem o número de eleitores do novo Pará com os eleitores de Carajás e Tapajós (proporcionalmente 3:1), ninguém quer perder território de forma amigável. Se Portugal tivesse sido consultado sobre a independência do Brasil (naquela época), jamais teríamos nos tornado um país independente. Agora, vem o pessoal do NÃO com toda a arrogância e egoísmo que dispensa maiores comentários, reivindicar maior território, pra quê? Se do tamanho que está o Pará, nunca se interessaram em desbravar tais regiões…Lamentável será, se permanecer tudo do jeito que está, em troca de uma palavra que eles nem sabem o verdadeiro significado “UNIÃO”, a começar por nos chamarem de forasteiros, paraenses natos e de “coração” que há mais de 40 anos lutamos por condições dignas nestas regiões.

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