Seleção brasileira de handebol feminino chega nesta quinta-feira em Belém

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O evento vai abrir oficialmente o calendário da seleção brasileira após os Jogos Olímpicos Rio 2016. Após chegar até as quartas de final nas Olimpíadas, o Brasil se renovou com jogadoras que atuam em países como França, Hungria, Alemanha e Polônia, além de atletas de São Paulo e Santa Catarina. O técnico Morten Souback vai testar a nova formação do time neste II Torneio Quatro Nações.

A secretária da Seel, Renilce Nicodemos, pede por um grande envolvimento de estudantes no evento. Para ela, o handebol é uma modalidade de natureza escolar e de fácil adaptação por parte dos alunos. “Queremos mostrar para os nossos estudantes que por meio do esporte é possível construir um novo momento em suas vidas. As jogadoras brasileiras serão as porta-vozes desse momento. O Brasil vive um momento muito importante, de renovação da equipe depois dos jogos olímpicos do Rio, por isso, nós queremos fazer uma festa linda, com muito carinho e hospitalidade”, disse a titular da Seel.

A arena Guilherme Paraense está recebendo os preparativos para o torneio. O piso especial já foi montado e os assentos estão sendo numerados. Os serviços de limpeza e manutenção seguem normalmente, conforme informações da diretora Cláudia Moura, que também está finalizando os preparativos de transporte, segurança, hospedagem e acomodações especiais às Seleções do Brasil e do exterior. “A marca paraense é da alegria, da hospitalidade, então, vamos receber a seleção com muito carinho”, disse.

Para o técnico da seleção brasileira, Morten Soubak, o torneio e o período de treino em Belém, a partir do dia 24 de novembro, serão bem aproveitados para a preparação do grupo, renovado após as Olimpíadas do Rio de Janeiro de 2016: “O nosso trabalho será um recomeço. Temos que renovar em vários aspectos, não somente porque várias atletas de alto nível não estão mais disponíveis para a Seleção. Temos que pensar no estilo que estávamos jogando e nos aprofundarmos nas novas regras que foram implantadas para os Jogos do Rio e que devem permanecer”, disse o treinador ao site da CBHb. Ele pretende avaliar os novos rumos da equipe: “Vamos dar chance para algumas atletas jovens e outras que fizeram parte do trabalho, mas que não ficaram na equipe para as Olimpíadas. Vamos pensar muito nas características de cada uma e, possivelmente, criar outro jeito de jogar, de acordo com esse perfil, pois o anterior era muito baseado nas atletas que estavam”, afirmou Morten.