Sai contrato para construção de calçadão e ciclovia na Faruk, em Parauapebas

Contrato no valor de R$ 1,6 milhão foi assinado em dezembro e tem duração de um ano. De acordo com a Semob, medida vai garantir segurança, fluidez e melhorar qualidade do tráfego.

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Foi publicado na edição de ontem, quarta-feira (15), do Diário Oficial da União (DOU) o extrato do contrato celebrado entre a Prefeitura de Parauapebas e a construtora MP Alves para a realização dos serviços de drenagem e construção de calçada padronizada e ciclovia no trecho urbano da Rodovia Faruk Salmen, entre a Rua A e a delegacia. A informação foi levantada com exclusividade pelo Blog do Zé Dudu e pode ser conferida aqui.

Embora só agora tenha adquirido publicidade, o contrato de número 20190549 foi assinado em 17 de dezembro do ano passado e tem duração de um ano. O valor da empreitada é de R$ 1.601.188,30. Praticamente anônima nos processos licitatórios da Prefeitura de Parauapebas, a construtora MP Alves desbancou nomes tradicionais nas licitações de obras públicas, como a Designe Engenharia e a Multisul, ambas as quais desclassificadas por não atenderem itens do edital do certame.

No tocante à obra, cerca de 1.000 metros de passeio público vão ganhar infraestrutura e acessibilidade para melhorar a passagem da população. Para a Secretaria Municipal de Obra (Semob), o trânsito intenso de pessoas no perímetro, que é densamente marcado por imóveis comerciais, exige atuação enérgica do poder público a fim de garantir segurança, fluidez e melhorar a qualidade de vida de todos.

De acordo com o secretário Wanterlor Bandeira, a medida vai beneficiar sobretudo os cidadãos com algum tipo de limitação motora, como idosos e deficientes físicos. “Sabemos das dificuldades que uma parcela da população enfrenta hoje no que diz respeito à mobilidade, em razão, muitas vezes, da falta de padronização de calçadas e passeios públicos. Queremos resolver esse problema, principalmente num perímetro de tamanha movimentação, como a Faruk Salmen”, esclarece o secretário.

Aos ciclistas, a ideia é criar ciclovia. Em Parauapebas, não são raros os incidentes envolvendo quem anda de bicicleta com motoqueiros e motoristas. A frota motorizada local, de 100 mil veículos, muitas vezes empurra impiedosamente o ciclista para as calçadas à ausência de espaços adequados para quem pedala. Atualmente, 28 mil carros de passeios e 50 mil motos, entre outros veículos, disputam lugar nas ruas e avenidas de Parauapebas com as bicicletas. “A obra vai ajudar a organizar esse trecho crítico da Faruk Salmen e desmarginalizar quem anda de bicicleta, além de minimizar riscos de acidente”, destaca Bandeira.