Receita do setor de serviços despenca 12,5% no Pará em maio

Áreas de transporte aéreo, alojamento, alimentação e comunicação social foram duramente afetadas no segundo mês cheio da Covid-19. De outro lado, transporte aquaviário não afundou.

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A maior economia da Região Norte apresentou retração recorde para o mês de maio no setor de serviços. O Pará caiu 12,5% no comparativo com 2019, mas, diante da queda do restante do país (na média de 18,8% e chegando a 32,4% em Alagoas), é possível até dizer que foi um “tombinho”. Os dados foram levantados nesta sexta-feira (10) pelo Blog do Zé Dudu, que analisou os números disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio de sua pesquisa mensal de serviços.

Segundo o IBGE, o maior prejuízo foi registrado no setor de serviços de transporte aéreo, que encolheu 79,2%. Ele é seguido do serviço de alojamento e alimentação, que ficou 61% menor. A comunicação social, por meio de serviços audiovisuais, edição e agência de notícias, também sofreu duramente, caindo 37,5%. Os setores menos afetados foram o de tecnologia da informação (-2,9%) e telecomunicações (-3,9%), além dos serviços de armazenagem e auxiliares a transportes e correios (-4,7%). O transporte aquaviário foi o único que cresceu, e com força: 13,4%. Essa retração épica no setor foi aprofundada pela pandemia do novo coronavírus, que maltratou o país, no segundo mês cheio, à exceção de Mato Grosso (6,3%) e de Rondônia (9,3%), que apresentaram indicadores positivos e acima do normal.

Entre as 27 Unidades da Federação, o Pará é quarto em queda menos intensa. Alagoas, Pernambuco e Ceará tiveram forte redução no faturamento do setor