Presa por tráfico mulher procurada por homicídio em Parauapebas

PM atirou no que viu e acertou no que não viu. Presa vendendo entorpecentes, na DP Sirlene Alves foi identificada como assassina do ex-marido em março deste ano e confessou o crime

Continua depois da publicidade

Deve passar por audiência de custódia nesta segunda-feira (19), Sirlene da Silva Alves, flagrada na última sexta-feira (16), pela Polícia Militar, vendendo entorpecentes em plena via pública, em Parauapebas. Ela também é ré confessa do assassinato do ex-companheiro Elvis Vieira da Costa, 21, com uma facada no peito, em 9 de março deste ano. Câmeras de monitoramento do CCO (Centro de Controle Operacional) de Parauapebas flagraram Sirlene traficando crack na esquina da Avenida Brasil com a Rua Araguaia, no Bairro Rio Verde.

A guarnição do sargento Evaldo e do soldado Victor foi avisada e partiu para o local. Era por volta de 18h quando a acusada percebeu a aproximação dos policiais e jogou fora uma carteira de cigarros. Os policiais, entretanto, apanharam a embalagem descartada e dentro dela encontrara uma pedra de crack. Levada para a 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, Sirlene da Silva Alves foi revistada pela policial militar, cabo Andreza, que encontrou, na calcinha da mulher, uma trouxinha de maconha, um cachimbo artesanal e R$ 144,00 que, suspeita a polícia, tenha origem na venda do entorpecente.

Ainda na ocasião, Sirlene Alves foi identificada como a autora da morte de Elvis Vieira da Costa também conhecido como “Júlio”. O crime ocorreu por volta das 14h30, de 9 de março deste ano, quando a acusada desferiu uma facada no peito do rapaz, após ele tê-la esbofeteado.

Sirlene Alves, que estava sendo procurada por esse homicídio, confessou o crime e inda disse que após matar “Júlio” foi para zona rural, retornado à cidade há uma semana.

Reportagem: Caetano Silva