Prefeitura de Parauapebas e sindicatos vão para a quinta rodada de negociação

Com data-base em 1º de janeiro, servidores continuam sem reajuste devido à falta de acordo. Próxima reunião está marcada para quinta-feira desta semana.

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A Prefeitura de Parauapebas e os sindicatos dos Servidores Públicos do município (Sinseppar) e dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) irão se reunir novamente na próxima quinta-feira, 28, para mais uma rodada de negociação já que até agora nada de acordo entre as partes. Será às 9 horas, na sala de reuniões do gabinete do prefeito Darci Lermen.

Em assembleia geral no dia 19 deste mês, os servidores municipais, cuja data-base é em 1º de janeiro, rejeitaram novamente a proposta de reajuste do salário e do vale-alimentação apresentada pelo governo numa quarta rodada de negociação, que foi retomada em 25 de fevereiro deste ano após pedido formal do Sinseppar.

A proposta da prefeitura é de aumentar o índice do reajuste salarial de 4,3% para 5% e subir o valor do vale-alimentação de R$ 675 para R$ 740. Os sindicatos reivindicam 8% de reajuste nos salários e que o vale seja fixado em R$ 750 – proposta inicial da categoria era de R$ 800.

Também faz parte da pauta de negociações do Sinseppar e Sintepp que a prefeitura avance na concessão do reajuste judicial para os servidores que ainda não o recebem bem como avance no pagamento do retroativo para aqueles que já recebem tal reajuste, que é uma reivindicação antiga: vem desde 2003, com impetração de processo na Justiça, que determina o reajuste da tabela salarial em 24,27% para os cargos de natureza técnica e de 8,82% para os demais cargos, todos criados até o ano de 2002.

Inicialmente, segundo o Sinseppar, o reajuste judicial iria contemplar parcialmente 314 servidores, mas com o reconhecimento do prefeito Darci Lermen do direito da categoria esse número foi aumentado para 2.616 servidores na folha de pagamento. Em levantamento realizado pelo sindicato no período entre janeiro de 2016 e dezembro de 2017, o valor acumulado corrigido estava em cerca de R$ 70 milhões, para o pagamento do reajuste judicial.