Prefeitura de Parauapebas é interditada pelo MST

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Cerca de cento e cinquenta pessoas ligadas ao  Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e outra organizações do campo ocupam nesse momento a sede prefeitura de Parauapebas. Segundo o MST, a ação faz parte da Mobilização dos Trabalhadores para que o “governo tome medidas distributivas da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) no município e nas políticas públicas efetivas de distribuição de renda para os trabalhadores”.

A ação também denuncia “a paralisação e abandono da Reforma Agrária pelos governos; os vinte anos do assassinato de Onalício Barros (Fusquinha) e Valentim Serra(Doutor), cujos os mandantes continuam soltos e impunes; contra os despejos no sul do Pará; e por um programa de apoio à agricultura com diálogo e participação com os trabalhadores”.

Na verdade a pauta dessa ação de hoje é pressionar o prefeito para a mudança na gestão da Secretaria Municipal de Produção Rural (Sempror). Parte da direção do MST está insatisfeita com o atual secretário, Eurival Martins Carvalho (Totô) e quer porque quer que o prefeito Darci o demita.

O Blog solicitou uma posição do governo em relação à pauta apresentada pelo Movimento. Todavia, até o fechamento dessa matéria não havia recebido resposta. A Ascom informou que está agendada para as 16 horas uma reunião com as lideranças do Movimento e que está em busca de mais informações para responder ao Blog.

Notadamente a ação de hoje do MST transpassa a demanda por pautas relativas à socialização das terras paraenses e visa apenas os desejos locais do movimento. Enquanto isso, o direito constitucional de ir e vir está sendo prejudicado, mais uma vez!

MST