Polícia Civil de Parauapebas investiga corpos encontrados na região

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A 20ª Seccional de Polícia Civil de Parauapebas investiga dois corpos encontrados ontem no município. O primeiro, no início da tarde, a dois quilômetros da entrada da Fazenda Arizona, a 15 quilômetros de Parauapebas, próximo a Curionópolis, foi identificado como sendo de Antônio do Socorro Garcia dos Santos. O investigador Mário Almeida, que esteve no local, informou que a PM recebeu a denúncia do corpo pela madrugada. “Chegamos por volta das 10 horas da manhã e os familiares disseram que ele tinha saído para vender um cordão. Depois, relataram que Antônio foi visto entrando em um carro. Próximo do corpo tinha um cartucho de calibre 12, provavelmente do disparo. A vítima tinha os braços amarrados por uma corda quando foi encontrado”, descreveu.

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Neste momento, os investigadores rastreiam todas as possibilidades para desvendar a motivação do crime. “Estamos aguardando o laudo do IML, assim como estamos analisando as imagens das câmeras do local onde ele entrou no veículo. Nenhuma joia foi encontrada, mas há a informação de que ele teria sido visto saindo da casa da testemunha com um cordão, um anel e uma pulseira. Estamos trabalhando com a possibilidade de latrocínio, mas não descartamos outra situação. Pela ficha, ele é natural de Belém e estava em Parauapebas há mais de dois anos, desempregado. Agora precisamos entender como ele conseguia essas joias para vender”, declarou o delegado José Aquino.

Outra investigação em andamento é sobre a morte de Joedson Costa Ribeiro, que teria disparado a arma acidentalmente durante uma caça na Vila Brasil, localizado a 74 quilômetros de Parauapebas, próximo a Marabá. Segundo Raimundo Nonato Mendes Costa, que é tio da vítima, o sobrinho foi para o mato caçar com uma espingarda calibre 20. “Ele saiu no fim de tarde para caçar e não voltou para casa. Quando saímos para procurá-lo, pela manhã, encontramos o corpo com um tiro na barriga e uma cotia morta ao lado. Acreditamos que a arma disparou acidentalmente. Imaginamos que ao matar a cotia, ele escorregou e a arma disparou nele”, supôs o familiar.

A Polícia já chegou na Vila com o velório acontecendo na igreja. “A mãe chegou no local que encontramos o corpo e como já tinha muito cupim em cima dele, ela pediu para tirar e já levar para velar na igreja Evangélica da Vila”.

A Polícia fez o levantamento do local, mas descartou a possibilidade de suicídio, e aconselha a ninguém mexer em um corpo até liberação dos procedimentos, já que isso impossibilita uma investigação eficaz.