Polícia no Amazonas rebate críticas da OAB-PA sobre morte de advogado

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Ivo Martins voltou a afirmar que polícia trabalha com hipótese de latrocínio. ‘Parece conveniente para a OAB-PA que tenha sido execução’, diz.

Delegado falou sobre o caso na manhã desta terça-feira (27) (Foto: Suelen Gonçalves/G1 AM)Delegado falou sobre andamento das investigações da morte do advogado paraense

O titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) no Amazonas, Ivo Martins, rebateu as críticas da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Pará, sobre o andamento das investigações que apuram a morte do advogado Jakson Silva, ocorrida em Manaus no início do ano. O delegado voltou a afirmar que o crime tem características de latrocínio. “A OAB-PA critica o nosso trabalho sem conhecer”, disse.

No começo do mês, a Ordem no Pará pediu o afastamento dos delegados que conduzem o inquérito, alegando que ocorreram falhas na apuração do caso. A entidade sustenta que os delegados teriam adotado uma conduta omissiva ao não apontarem outras linhas de investigação que contribuíssem para o esclarecimento do crime. A OAB do Pará também pede ao Ministério Público do Amazonas que investigue a conduta dos delegados responsáveis pelo caso. As declarações foram feitas após o delegado Ivo Martins descartar a hipótese de execução.

Ao G1, Martins disse que a Polícia Civil continua trabalhando com a hipótese de execução, mas que a probabilidade de a morte ter sido resultado de um latrocínio é maior. “Nessa primeira fase de investigação, a coisa está mais para uma tentativa de roubo seguida de morte do que para uma execução”, pontuou.

Jakson Souza e Silva era presidente da Subseção da OAB em Parauapebas, município do Pará (Foto: Divulgação/ OAB-PA)Segundo o delegado, as investigações dependem do inquérito, ainda não finalizado. “O que está parecendo é que a linha mais interessante para a OAB-PA é que o advogado tenha sido morto por pistolagem, mas o crime não tem essas características. Parece que é conveniente para a OAB que tenha sido uma execução”, disse.

Durante o processo de investigação, a DEHS fez a análise de imagens da rua onde Jakson foi morto. “Verificamos a presença de duas pessoas em uma motocicleta nesse local. Temos também vários depoimentos, alguns dados relacionados a medidas sigilosas, além de todo o itinerário desde que ele saiu do Pará”, enumerou o delegado, acrescentando que a OAB-PA chegou a disponibilizar, via e-mail, ações judiciais com denúncias feitas pelo advogado sobre a Prefeitura de Parauapebas, onde advogava.

Leia a matéria completa no G1-AM

5 comentários em “Polícia no Amazonas rebate críticas da OAB-PA sobre morte de advogado

  1. BRUNO MONTEIRO Responder

    Esse Jarbas é mesmo um sem-noção. depois de protagonizar o triste episódio no prédio sede do TRT8, agora se lança na empreitada de forçar uma investigação policial concluir pelo crime de pistolagem do nosso querido Jakson, no afã de, ao que parece e mais uma vez, atender seus interesses políticos.
    Esses adEvogados do Pará são uma lástima mesmo.

  2. CURIOSO!!!!! Responder

    Porque a polícia,OAB e a imprensa não citam e m nenhum momento o depoimento da “amiguinha” Paula a qual ele teria ido visitar???????????

  3. Fabrício Martins Responder

    O Dr Jakson, falava a todos do andamento das denúncias e na semana que antecedeu sua morte ele demonstrava muita empolgação com os novos fatos que estava reste a acontecer.
    Só não imaginávamos que estas denúncia atingiram de cheio a secretaria de Habitação e o Sr Hamilton Ribeiro que tem um histórico temerário em nossa cidade. Me parece conveniente também para o nosso Prefeito que este assassinato seja elucidado como latrocínio, desde o primeiro instante da morte do Jakson já havia pessoas ligadas ao prefeito e ao Hamilton fazendo uma campanha difamatória contra ao falecido e explicando com detalhes as motivações do assassinato e descartando qualquer possibilidade de execução.

  4. De Novo? Responder

    Eu acho que não é questão de ser conveniente, é questão de ser coerente.
    A policia do Amazonas não sabe nada sobre Parauapebas. E latrocínio é roubo seguido de morte, nesse caso só teve a morte, então não é latrocínio.

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