Polícia Civil desarticula organização criminosa durante operação em Xinguara

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A Polícia Civil do Pará desmontou, na quarta-feira, 18, uma organização criminosa, que atuava como grupo de extermínio, no município de Xinguara, sul do Pará. As prisões ocorreram durante a operação policial denominada “Noé”, sob comando da Superintendência Regional do Araguaia Paraense. Após quatro meses de investigações coordenadas pelo delegado Antônio Gomes de Miranda Neto, desarticulou a ação de associação criminosa que tinha ligações com o comércio ilegal de drogas e com homicídios decorrentes de dívidas com traficantes de drogas na região.Polícia Civil desarticula organização criminosa durante operação em XinguaraEm decorrência das investigações, a Polícia Civil fez representação de prisão preventiva de envolvidos com o grupo e de mandados de busca e apreensão nas casas dos acusados. Os pedidos feitos pela Polícia Civil foram acatados pela Comarca Judiciária de Xinguara. A operação teve início às três horas da madrugada com o deslocamento de 40 policiais civis em dez viaturas, desde a cidade de Redenção até Xinguara, para dar cumprimento aos mandados judiciais. A equipe policial foi formada por policiais civis da Delegacia de Conflitos Agrários (DECA), de Redenção, sob comando do delegado Marcelo Dias; da Delegacia de Redenção e de Cumarú do Norte, sob comando da delegada Glaucia Cristo; da Delegacia de Conceição do Araguaia, sob comando do delegado Gabriel Henrique Costa, e Delegacias de Rio Maria e Floresta do Araguaia.

Drogas apreendidasA operação contou com apoio de policiais militares do Grupo Tático de Redenção e Xinguara. A associação criminosa era comandada por Edimar Teodoro Sampaio, conhecido por “Edinho”, que já foi preso anteriormente na cidade de Tucumã, sul do Pará, por tráfico e associação ao tráfico de drogas. Enquanto esteve preso, explicou o delegado Antônio Miranda, Sampaio atentou contra a vida de outros detentos. Ele também responde a processo criminal por homicídio na cidade de Xinguara. A mãe dele, Geny Teodoro da Silva, está presa no Centro de Recuperação de Redenção acusada de tráfico de entorpecente. “Edinho” era quem repassava aos “aviões do tráfico” (pessoas que comercializam o entorpecente em pequena quantidade) a droga para venda. Ele exercia ainda um monopólio sobre o comércio de drogas e determinava a execução de traficantes rivais e viciados que não pagavam as dívidas. “O fato já constatado em apurações anteriores que apontaram o destino do entorpecente, qual seja, abastecer as cidades de Xinguara, Rio Maria, Água Azul do Norte e Sapucaia”, detalha o policial civil.

Operação

O delegado ressalta que, no último dia 13, foram presos pela Polícia Militar de Xinguara, por envolvimento no tráfico de drogas, Jefferson Fonseca da Maia; Kátia Gracieli Alves e Marcos Rodrigues Barros, de apelido “Marquinhos”. Com eles, dez quilos de “pedras de crack” foram apreendidas. A droga que foi trazida ao Pará desde o Estado de Mato Grosso, seria entregue à quadrilha comandada por “Edinho”. Durante a apreensão efetuada pela Polícia Militar, foi preso o homem de apelido “Marquinho”, apontado como “avião” que atuava para “Edinho”. “Marquinhos” já possuía mandado de prisão preventiva. Operação

Durante a operação, além de Edimar Teodoro Sampaio, foi preso o homem considerado o número dois da associação, Antônio Elias dos Santos Júnior, conhecido como “Negrinho Carroceiro”. Também foram presas pessoas que atuavam como “aviões do tráfico de drogas”: Helton Jhon Botelho Vitorino, com quem foi apreendida uma muca de maconha; Sandra da Silva Conceição; Ana Maria Cardoso e Marcos Rodrigues Barros, de apelido “Marquinhos. Foi presa ainda Roseane de Souza Cerqueira, que foi flagrada com 34 “pedras de crack”. Os policiais prenderam Rafael Garcia Parreira envolvido com o tráfico de drogas e membro de uma quadrilha de assaltantes de banco que praticou roubo à agência do Banco do Estado do Pará, na cidade de Água Azul do Norte, onde o Destacamento da Polícia Militar foi alvo de disparos de arma de fogo e os caixas eletrônicos detonados por meio de dinamite.

Fonte: Polícia Civil do Pará

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