Parauapebas registra o sétimo caso de homicídio em 2020 nesta madrugada

Parece que nem a presença de uma força-tarefa da Polícia Civil na cidade consegue inibir a escalada sanguinária que a cada dia vem fazendo vítimas

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A madrugada desta terça-feira (7) registrou o sétimo assassinato em Parauapebas desde o início do ano. A vítima foi Cleber Meneses Cruz, 39 anos, morador da Rua Salmen, no Bairro Maranhão II. Ele foi assassinado com dois tiros, um na cabeça, que transfixou o crânio por trás, saindo no olho esquerdo; o outro entrou pelas costas, à altura do ombro esquerdo com a bala se alojando no peito direito. A Polícia Civil suspeita que Cruz seria traficante de entorpecentes e o crime, um acerto de contas. Ele era paraplégico e se movia com o auxílio de cadeira de rodas. A deficiência foi resultado de um atentado a bala sofrido 13 anos atrás.

Conforme o registro policial, Cleber dormia na companhia de outras duas pessoas, quando, por volta da meia-noite, alguém bateu na porta da casa, o chamando pelo nome. O rapaz respondeu que não abriria a porta. Ante a resposta, pistoleiro a arrombou e atirou em, Cleber, que dormia na sala, em um colchão. Após a execução, o desconhecido saiu em uma moto estacionada próximo do local do crime, onde um comparsa o aguardava com o motor ligado.

A polícia suspeita que no local funcionava uma boca de fumo administrada por Cleber e que o motivo do crime tenha sido dívida com o “patrão” do tráfico. Além de vários cartões de crédito em nomes de terceiros, foi encontrada ao lado da vítima uma máquina de passar cartões. Familiares afirmaram que ele vendia recarga para celular.

Embora a suspeita de que a vítima comercializava entorpecentes persista, a polícia não encontrou nenhum tipo de droga o que levantou a suspeita de que o assassino tenha levado a mercadoria. O caso está sendo investigado. Imagens de câmeras de monitoramento instaladas próximo da casa de Cleber serão requisitadas e podem ajudar a revelar a identidade do assassino.

(Caetano Silva)