Parauapebas: grupo de trabalho define ações para acelerar obras na saúde

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O governo municipal criou um grupo de trabalho com o objetivo de acelerar a finalização da obra do novo hospital municipal, assim como realizar a reforma do atual Hospital Municipal Teófilo Soares e a construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) até o final desse ano.

Integram esse grupo de trabalho o prefeito Valmir Mariano, os secretários de saúde, Rômulo Maia, e de obras, Dário Veloso, o procurador geral do município, Marcones José dos Santos e o assessor de comunicação Walmor Costa. Nesta segunda-feira (27) o grupo realizou uma visita para acompanhar o andamento das obras do novo hospital e verificar a real necessidade de reforma do hospital atual.

A visita foi realizada no período da manhã e na parte da tarde o grupo se reuniu para definir as ações. Durante a reunião, o secretário de obras informou que a primeira etapa do novo hospital deverá ser entregue em outubro , quanto ao hospital atual ficou definida a realização de uma reforma completa até o final do ano.

Em relação à construção de uma UPA, ficou definida a realização até o final do ano, obra que vai desafogar o atendimento no hospital municipal, de acordo com o secretário de saúde. Rômulo Maia antecipou também que fará a ampliação da Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) neonatal, com apoio de recursos do governo federal por meio do programa cegonha.

Foto: Anderson Souza | Fonte: Ascom

9 comentários em “Parauapebas: grupo de trabalho define ações para acelerar obras na saúde

  1. Anonimo Responder

    Zezinho,
    Realmente ! muito tempo para construir um hospital.
    Você só não deve esquecer que quando o Darci prometeu construir este hospital você também estava no com ele e não me lembro nunca de você ter criticado a demora na construção e nas majorações de preços que houveram para acabar e nunca acabaram.
    Vamos acreditar e cobrar de depois

  2. ZEZINHO DO PSOL Responder

    CARO LEITOR VOCE TA COBERTO DE RAZAO, ELES ESTAM FAZENDO O POVO DE PALHAÇO JA ESTA FECHANDO O ANO, O HOSPITAL, NADA DE ENTREGAR ELE PRONTO PARA A POPULAÇAO. 4 ANOS DE GOVERNO DARCI E MAIS UM ANO DE WALMIR E A IMCOMPETENCIA CONTINUA ESTE AINDA E PIOR NEM LIXO DA CIDADE CONSEGUIU TIRAR.NA CAMPANHA EU DISSE FARINHA DO MESMO SACO.

  3. Leitor Responder

    1º ETAPA? Hahahahahaha
    Nariz de palhaços em todos nós! Parece até que os governantes daqui todos fazem um pacto. Pacto para mal administrar essa cidade!

    Meu, que revolta! Que revolta de viver numa cidade onde os politicos em geral só se ligam em seus bolsos!

  4. Geilson Lima Responder

    O nome do hospital municipal se chama Teófilo Soares, mas é conhecido popularmente como “SESP”. Alguém saberia me explicar o significado dessa sigla?

    • Zé Dudu Autor do postResponder

      Este hospital foi construído pela Vale e entregue ao município em 1983. Era gerido pela Fundação Sesp, Serviço Especial de Saúde Pública (Sesp), posteriormente denominado FSESP. Esse órgão prestou relevantes serviços à saúde pública do país. Criou diversos hospitais em cidades ribeirinhas da Amazônia, Vale do São Francisco e Rio Doce, participou ativamente nas campanhas de erradicação da varíola, nos serviços do SAAE (ao levar água tratada aos rincões do nosso imenso Brasil) e na formação de profissionais de saúde. Para tanto, reproduzo texto divulgado no Fundo Sesp, que resgata a história dessa importante instituuição de saúde que o Brasil já teve.

      A criação do Serviço Especial de Saúde Pública (Sesp) ocorreu durante a 2ª Guerra Mundial, como conseqüência do convênio firmado entre os governos brasileiro e norte-americano durante a Terceira Reunião de Consulta aos Ministérios das Relações Exteriores das Repúblicas Americanas, realizada no Rio de Janeiro em 1942.

      O Sesp tinha como atribuições centrais, naquele momento, sanear a Amazônia e a região do vale do rio Doce, onde se produzia borracha e minério de ferro, matérias-primas estratégicas para o esforço de guerra americano, tendo em vista os altos índices de malária e febre amarela que atingiam os trabalhadores desta região.
      Atuou junto ao Departamento Nacional de Imigração, do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, e também na Comissão Administrativa de Encaminhamento de Trabalhadores para a Amazônia, prestando assistência médica aos trabalhadores nordestinos enviados aos seringais através do Programa de Migração, nas hospedarias de Fortaleza, Belém e Manaus. Do mesmo modo, na região do vale do rio Doce, foi criado, em 1943, um serviço semelhante em torno da exploração do minério de ferro em Itabira (MG), chamado Programa do Rio Doce, atendendo os estados do Espírito Santo e de Minas Gerais. Além disso, a intensificação da exploração das jazidas de mica e quartzo nesta região, ocasionando uma grande concentração de mão-de-obra, levou o Sesp a se incumbir de dar assistência médica a estes trabalhadores, criando para tal o Programa da Mica.

      Ainda neste período, o Sesp passa a se ocupar, também, da formação de profissionais da saúde, implantando e desenvolvendo escolas de enfermagem no Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul, Goiás e Amazonas, com destaque para esta última, criada em 1945, que visava preparar profissionais para a Amazônia através de cursos de graduação e de formação de auxiliares de enfermagem.

      A partir da década de 50, o Sesp expandiu sua área de atuação criando, inicialmente, o Programa do Vale do Rio São Francisco, com o objetivo de atender diversas localidades daquela região, como Alagoas, Pernambuco, Bahia, Sergipe e Minas Gerais. Ao mesmo tempo, intensificou seus trabalhos, passando a realizar, além daquilo que era visto como atividades sanitárias básicas – assistência médica, educação sanitária, saneamento e controle de doenças transmissíveis -, o desenvolvimento de pesquisas em medicina tropical por intermédio do Instituto Evandro Chagas, em Belém. Aliás, este Instituto havia sido criado para dar suporte científico à atuação do Sesp.

      Partilhando da concepção que veio a ser conhecida como “círculo vicioso da pobreza e da doença” – princípio este que se resumia em reconhecer a doença como uma conseqüência da pobreza; o combate a esta última naturalmente acarretaria a resolução daquela – , o Sesp foi levado a priorizar as áreas rurais devido à sua carência e pobreza crônicas. Em 1954 realizou acordo com o governo do Ceará, onde se previa a criação do Serviço Especial de Engenharia Sanitária, visando a implantação de um programa de abastecimento de água.

      Através da lei nº 3.750, de 1960, o Sesp foi transformado em Fundação vinculada ao Ministério da Saúde, Fundação Serviço de Saúde Pública, adquirindo caráter permanente. Apesar da crise financeira por que passava, a instituição expandiu ainda mais sua área de ação, passando a atuar em todas as unidades da Federação, bem como em nível municipal, através de contratos de construção de sistemas de abastecimento de água e de tratamento de esgotos. Realizou também programas de promoção de saúde no Nordeste em convênio com organismos internacionais, como a Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).A partir de 1963 o Departamento Nacional de Obras e Saneamento passou a exercer esta atividade e a receber as verbas destinadas ao mesmo fim, antes repassadas à Fundação Sesp através do Fundo Nacional de Obras de Saneamento. Por esta razão a Fundação Sesp, através de convênio com o Banco Interamericano de Desenvolvimento, passou a se dedicar apenas a programas de abastecimento de água para cidades entre cinco mil e quarenta mil habitantes.

      Com a lei nº 5.318, de 26 de setembro de 1967, ocorreu a transferência das atividades de saneamento básico para o Ministério do Interior. Coube à Fundação Sesp, junto com o Departamento Nacional de Obras e Saneamento e o Departamento Nacional de Endemias Rurais (DENERu), a execução da política de saneamento elaborada pelo governo.

      Todavia, em 1973, por força de mais um acordo entre os ministérios do Interior e da Saúde, a Fundação Sesp ficou praticamente destituída de sua ação executiva, restringindo seu campo de intervenção às funções de assistência técnica, pesquisa e desenvolvimento. Segundo aquele acordo, a administração dos sistemas de abastecimento de água e esgoto para os municípios foi transferida para as empresas estaduais de saneamento. Com o abandono gradativo de suas responsabilidades executoras, a Fundação se limitava às tarefas de assessoramento, o que, de certa forma, revelava perda de prestígio e poder da instituição junto ao governo brasileiro.

      A partir de 1990, com a reforma administrativa empreendida pelo governo Collor, a Fundação Sesp foi extinta, passando a integrar junto com a Superintendência Nacional de Campanhas (Sucam) um novo órgão denominado Fundação Nacional de Saúde, com sede em Brasília.

      • Geilson Lima Responder

        Poxa, tem uma história e tanto por trás desse nome, acho que poucos sabem sobre isso, é praticamente uma matéria que daria pra ser publicada (não sei se já foi alguma vez). Obrigado pela resposta Zé Dudu.

  5. Anonimo Responder

    Parabéns Prefeito!

    Agora sim! Espero ver o prefeito visitando e acompanhando as obras da cidade.
    Deixando o gabinete e participando com o povo da fiscalização do que esta construindo.
    Continue assim.

    • tucano Responder

      esse anonimo deve tá comendo dinheiro pra tá apoiando esse prefeito que ate agora não fez nada por parauapebas, votei nessa miseria e me arredir demais

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