Parauapebas: entidades e lideranças se mobilizam em prol da criação dos Estados do Carajás e Tapajós

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O auditório da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Parauapebas (ACIP), na manhã da última terça-feira (20) foi palco de uma importante reunião que contou com diretores das principais entidades do município. O objetivo do encontro é mostrar aos populares a importância da criação dos Estados do Carajás e Tapajós para as regiões que serão beneficiadas com mais investimentos nas áreas de educação, saúde, transporte e muito mais, além de iniciar uma comissão que terá como desafio arrecadar fundos para ajudar nas despesas da campanha e organizar a mesma em Parauapebas e região.

A reunião contou com a presença de diretores da Associação Comercial de Parauapebas (ACIP), Câmara de Dirigentes Lojistas de Parauapebas (CDL), Sindicado dos Produtores Rurais de Parauapebas (Siproduz), União Geral dos Estudantes do Sul e Sudeste do Pará (UGESP), representantes da imprensa e outras várias entidades.

Na oportunidade, o comunicador Raimundo Cabeludo, proprietário da Rádio Arara Azul FM, sugeriu que seja feita uma comissão para percorrer todos os municípios que farão parte do futuro Estado do Carajás, com o objetivo de mostrar aos moradores a importância da criação dos novos Estados. “Infelizmente muitas pessoas ainda não têm noção da grandeza desse projeto e dos vários benefícios que iremos conseguir através dele”, enfoca.

Oriovaldo Mateus, presidente da ACIP, disse não medir esforços para que os novos estados sejam criados. “Moro aqui em Parauapebas há mais de 20 anos e sei bem o quanto sofremos com a ausência de governo. Essa chance que estamos tendo hoje de mudar o rumo de nossa história com a criação dos Estados do Carajás e Tapajós, talvez não teremos nunca mais. Essa é a hora de mostrarmos a nossa força e lutarmos por algo que nos trará vários benefícios”, destaca.

As comissões Pró-Estado de Carajás que foram criadas nos municípios incluídos no novo Estado devem seguir os mesmos critérios de arrecadação de fundos das demais, já que para cada cidade foi estipulado um valor a ser arrecadado, pois as somatórias destes valores é que vão determinar o que se poderá gastar na campanha pelo plebiscito.

Parauapebas tem que colaborar com quase R$ 3 milhões, sendo que até agora o município não colaborou com nada, e por esse motivo as lideranças políticas e de associações organizadas estão se mobilizando para que o município saia do fim da fila no que se diz respeito a arrecadação.

Ações
A comissão formada por lideranças de Parauapebas estabeleceu que vai realizar em breve alguns eventos que devem ser autorizados pela Justiça Eleitoral primeiramente. Entre os eventos, estão programadas um leilão a ser realizado pelo Sindicado dos Produtores Rurais de Parauapebas (Siproduz) e também uma carreata que deve mobilizar toda a cidade Parauapebas e região.

Comissões
No evento realizado na ACIP, ficou definido o nome das pessoas que irão fazer parte das comissões que terão a missão de organizar vários assuntos referentes ao plebiscito que vai decidir se será criado ou não os Estados do Carajás e Tapajós no dia 11 de dezembro. Confira os nomes sugeridos:

Coordenação Geral: Paulo Uchoa (assessor de comunicação), Euzébio Rodrigues (vereador), Oriovaldo Mateus (presidente da ACIP), Daniel Lopes (presidente da CDL), Marcelo Catalão (presidente do Siproduz), Laércio de Castro (radialista), Flávio Veras (UGESP), além de outras autoridades.

Comissão Política: Faisal Salmen (vereador), Valmir da Integral (empresário), Euzébio Rodrigues (presidente da Câmara), Bel Mesquita (Secretária de Nacional de Turismo), Raimundo Cabeludo (diretor da Arara Azul FM) e José Rinaldo (presidente do PSDB Parauapebas e vice-presidente da ACIP).

Comissão de arrecadação: Darci Lermen (prefeito de Parauapebas), Oriovaldo Mateus (presidente da ACIP), Marcelo Catalão (presidente do Siproduz), Lázaro de Deus Vieira (diretor do Siproduz) e um representante da Câmara Municipal que será nomeado em breve.

Planejamento estratégico: Paulo Uchoa (assessor de comunicação), Bariloche Silva (jornalista), Markesan (empresário), Faisal Salmen (vereador), Manoel Chaves (advogado), Marcos Rocha (líder comunitário) e Pastor Wilton.

Texto e foto: Bariloche Silva – ASCOM ACIP

11 comentários em “Parauapebas: entidades e lideranças se mobilizam em prol da criação dos Estados do Carajás e Tapajós

  1. Romulo Responder

    Cuidado com Raimundo Cabeludo. Ele é filhote do Sarney o maior inimigo do Maranhão e do Brasil!


    Senna:

    Está-se trantando de divisão sem discutir o que significa para os principais interessados – o povo.Quem clama pelo novo tem que justificar de onde vem esse “novo estado”; qual é a estratégia do “novo” com os mesmos discursos – não é apenas a manutenção do “status quo”? Discutamos, debatamos e depois decidamos.O ex-presidente da Vale escreveu uma carta-denúncia entregou-a a presidente do Brasil, nada aconteceu, todo mundo emudeceu… Será que disseram SIM?Meus amigos onde vamos encontrar algo novo?Volto a dizer: os que mais querem a divisão do estado são os mesmos que se utilizam das benesses para satisfazer seus interesses, em detrimento da pobreza em que vive a grande parcela desta região.VOTO NÃO!

  2. Senna Responder

    Está-se trantando de divisão sem discutir o que significa para os principais interessados – o povo.
    Quem clama pelo novo tem que justificar de onde vem esse “novo estado”; qual é a estratégia do “novo” com os mesmos discursos – não é apenas a manutenção do “status quo”? Discutamos, debatamos e depois decidamos.
    O ex-presidente da Vale escreveu uma carta-denúncia entregou-a a presidente do Brasil, nada aconteceu, todo mundo emudeceu… Será que disseram SIM?
    Meus amigos onde vamos encontrar algo novo?
    Volto a dizer: os que mais querem a divisão do estado são os mesmos que se utilizam das benesses para satisfazer seus interesses, em detrimento da pobreza em que vive a grande parcela desta região.
    VOTO NÃO!

  3. Maria Oliveira Responder

    3 milhoões..por enquanto…vamos gente tá na hora de coçar o bolso para a tripartição, vamos lá..quem dá mais…quem dá mais…ninguém deu R$1,00 ainda!!! Ta na hora de pagar a conta vamos, vamos!!!

  4. Sandro Lucio Responder

    Toninho e outros ,parem de colar e copiar textos manjados desse nao mudo q nao se consegue ver em lugar nenhum. O SIM E CONTRA UMA ELITE IMUNDA E ASSASSINA QUE DECLARA ESCANCARADAMENTE SUAS OPÇÕES SEXUAIS COMPLICADAS EM SEUS CANAIS DE TV.QUE ASSASINAM INOCENTES EM PORTAS DE HOSPITAIS,NAS ESTRADAS E NAS CARCERAGEM. A PERIFERIA DE BELEM TBM VAI DIZER SIM ,EM PROTESTO A SITUAÇÃO HUMILHANTE EM, QUE VIVEM E Q E COMPARADA AO SUL E SUDESTE PARAENSE

    7777777777777777

  5. Aline Alves Responder

    Mais uma vez a elite de Parauapebas se reúne para discutir um assunto tão importante como esse. Espero que nessa reunião tenha sido deliberado debates para o povo e com o povo; esse debate sobre a criação dos dois novos estados (CaraJÁs e Tapajós), e na nossa região, principalmente o estado de CaraJÁs, deve ser extendido aos cidadãos, será que essa elite pensa que todos estão entendidos desse assunto? Será que essa elite pensa que sozinha criará o estado de CaraJÁs?

    Geeeeente, esse debate tá fechado à salas frias, e este debate deve se desamarrar, quantas pessoas em nossa cidade estão em dúvidas, e quantas outras tantas nem sabem desse assunto…

    Um dos motivos de crítica sobre esse assunto é isso aí, essa galera (a nata do município) senta numa sala fria e discute a criação do estado de CaraJÁs, e o povo? Os cidadãos do centro e dos bairros periféricos? A criação desses dois estados, é luta, e luta de todas as classes; sai daí gente, vem para o povo, chama o proletariado burguesia.
    Eu sou a favor da emancipação de Tapajós e CaraJÁs, mas da forma que esse debate tá sendo levado, (falo especificamente sobre aqui em Parauapebas), não é nenhum pingo democrática e nem convincente, é como se isso fosse de total interesse das elites, e não é isso.

    Temos de formar votos a favor mas com consciência, não votos alienados. Queremos esse estado para o bem de todos, e não para o bem de alguns.
    Esse momento é histórico e decisivo, e seria mais ainda se todas as classes estivessem engajadas nessa luta, e não adianta dizer que a população é desinteressada que não é isso, pois esse tipo de evento só se escuta falar quando já aconteceu (isso acontece com outros eventos, a questão deve ser: quanto menos pessoas do povão, menos será as cobranças e os questionamentos).
    Tem gente preocupada em ganhar espaço nesse processo (natural do ser humano), no entanto todas as classes deveriam estar incluídas nessa luta, eu digo incluídas diretamente, de forma efetiva, pois pelos bastidores da cidade tem muita gente na luta pelo SIM.
    Esse é meu recado, sou a favor do SIM duas vezes, mas dá forma que este processo está sendo levado não é nada legal.

  6. Paulo Sérgio Responder

    Moro em Marabá há cerca de cinco anos. Convivendo com a realidade local e após já ter morado em Belém, tenho certeza que é inviável social e economicamente a divisão do Pará em três estados. Os separatistas alegam que as dimensões geográficas dificultam o desenvolvimento do Pará. Pura enganação, com base nesse raciocínio também vamos dividir o Brasil conforme as cinco regiões: Norte, Sul- Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste, pois menores ficarão mais fáceis de administrar. Há os EUA também deveriam ser divididos pois são maiores que o Brasil.

  7. Toninho Responder

    Por Amarilis Tupiassu

    Indigna já só a ideia de reduzir o Pará a Belém e Zona do Salgado. Coisa de político-forasteiro
    mal-agradecido. O cara chega à casa alheia, que o acolhe com hospitalidade, e se revela um
    aproveitador. Entra, fuça a geladeira, abanca-se no melhor sofá, escancara as portas dos quartos, e a
    gente sabe: é um folgado. Chora, estremece por seu estado de nascença, enquanto explora e desdiz
    do Pará, de que só pensa em chupar tudo, até o Estado inteiro, se deixarmos.
    O retalhador do estado (dos outros) chega e se espalha feito água. Abanca-se, invade a cozinha,
    destampa, tem o desplante de meter o dedo na panela, antes do dono da casa, lambuza as mãos, lambe
    os dedos. Como nós, os paraenses somos cordiais, ele confunde cordialidade com liberalidade. Vem,
    vai ficando, mergulha de unhas e garras afiadas em terras e política. Espalhado, o aproveitador,
    pronto, enriqueceu, encheu a pança. Fez-se fazendeiro, político de muito papo (balofo), o cara de
    pau. Alguns não dispensam trabalho escravo e agora dão de posar de redentores da miséria do Pará,
    como se só no Pará houvesse miséria. E cadê? Ih, já nas altas cúpulas, armando discórdia, querendo
    porque querendo dividir o estado do Pará, ‘disque’ porque é estado imenso e pobre, como se os
    miniestados brasileiros fossem paradisíacos reinos de felicidade, nenhum faminto sem teto,
    nenhum drogado, saúde e escola nos trinques, nada de tráfico e exploração de menores. Balela
    de retalhador!
    O retalhador (do estado alheio) tem no cérebro sinal de divisão. Só quer dividir, não seu estado, onde
    o espertalhão não conseguiu levantar a crista. No Pará, não se contenta em ser fazendeirão, explorador
    de miseráveis. “Quero um estado pra mim, Assembléia Legislativa, rumas de assessores, Tribunal de
    Contas com obsceno auxílio-moradia, mesmo que eu tenha casa própria”.
    E o retalhador já quer governar o estado (dos outros), quer reino e magnífica corte própria, algo
    comum nestas terras brasílicas dominadas por quadrilhas de políticos cara de pau, porque os
    dignos, vergonha na cara, os que lutam a valer por um Brasil de união, ordem e progresso, estes
    raros políticos dão uma de éticos e não põem a boca no trombone.
    Não, o Pará não é casa de engorda e enriquecimento de esquartejador da terra dos outros. Mas o pior é
    que eles se juntam até a certos políticos paraenses, que, em vez de dizer não decisivo e absoluto à
    divisão, ficam em cima do muro. É que os muristas, paraenses também não são flor que se cheire.
    Incrível que políticos paraenses admitam o roubo oficial das ricas terras do Pará. Pendurados no muro,
    os muristas paraenses só pensam na engorda de seus vastos currais e não em defesa e união.
    Sim, quem quer esfacelar o Pará? Deputados de longe que lambem os beiços por se apoderar do Marajó,
    do Tapajós, de Carajás. Risíveis os argumentos separatistas: “A imensidão do Pará impede seu
    progresso”. Nada! Papo de político! É vasta a miséria dos estados pequenos e do Brasil mal
    governado. Dividir vem da omissão de políticos do Pará, eles em ânsias por suas lasquinhas.
    Separatista daqui e de fora quer é feudo, castelo, mais poder. O mapa do Pará lembra um buldogue.
    Ele precisa de brio, amor-próprio, rosnar, se quiserem reduzi-lo em retalho. O Pará quer paz e união.
    Vamos calar os esquartejadores que boiam, do fracasso em seus estados, ao sonho de esfacelar o
    Pará. Vamos dizer não a mais essa mutreta de político espertalhão.

  8. Wdson Magalhaes Responder

    Já tava passando da hora de se movimentarem em prol de CARAJÁS e TAPAJÓS! Parauapebas precisa se movimentar a favor de Carajás!! Vamos fazer Parauapebas vai dizer Sim dia 11/12

  9. Nome (obrigatório) Responder

    ÓTIMA INICIATIVA, PORÉM PARTICULARMENTE NÃO CONCORDO COM O NOME DE DARCI LERMEN, ESTA PESSOA NÃO INSPIRA CONFIANÇA, ARRUMEM OUTRO, AINDA MAIS PARA ARRECADAÇÃO, ARRECADAÇÃO DE QUE? DONATIVOS? CESTAS BÁSICAS? OU DINHEIRO???

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