Parauapebas e Marabá são líderes na geração de empregos em abril, diz Caged

Por outro lado, Pará como um todo segue desempregando e, para piorar, sua capital, Belém, é o 10º município do país com o maior volume de trabalhadores demitidos em 2019.

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O Ministério da Economia liberou na tarde desta sexta-feira (24) os números de abril do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que traz Parauapebas e Marabá na dianteira da geração de oportunidades com carteira assinada no Pará. O Blog do Zé Dudu teve acesso aos dados completos em que o estado aparece em cenário desolador de desemprego, com a destruição de 25 vagas formais, na contramão do país, que criou 129.601 postos. O Pará foi o único na Região Norte que fechou abril no vermelho, de acordo com o Ministério da Economia.

Embora o estado esteja com mercado de trabalho em franco declínio, o município de Parauapebas preencheu 385 vagas líquidas e Marabá, outras 259. Na sequência, Bonito, com 168 novos trabalhadores contratados; Óbidos, com 138 oportunidades; e Paragominas, com 118, também foram responsáveis por ultrapassar uma centena de empregos formais criados. No acumulado do ano, Marabá ostenta 557 vagas abertas e Parauapebas, 467.

No outro extremo, Belém perdeu 789 empregos em abril e acumula baixas que totalizam 2.940 oportunidades este ano. Em seguida aparece Barcarena, que demitiu 256 no mês passado e 1.287 no acumulado do ano. Já Pacajá demitiu 172 trabalhadores em abril e 890 ao longo de 2019. A capital paraense é, segundo o Ministério da Economia, o 10º município brasileiro que mais demite no país, um claro sinal de que ela e o próprio estado estão em situação crítica no que diz respeito à capacidade de atração de investimentos para a geração de emprego e renda ao povo paraense.

Com números cada vez maiores de desempregados, o estado segue ostentando números nada invejáveis de violência e indicadores sociais precários nas áreas de educação, saúde, saneamento básico e habitação, os quais se refletem, em escala proporcional, nos municípios, que sempre figuram entre os piores da nação em qualidade de vida.