Paragominas prepara ala no Hospital Municipal para atender pacientes de Covid-19

Uma ala para até 20 leitos de enfermaria está sendo preparada para atender os casos moderados da doença

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Com 261 casos confirmados de Covid-19 no final da tarde de ontem (19), o município de Paragominas, no sudeste do Pará, já começar a entrar em colapso na rede publica de saúde. Com a previsão de crescimento dos casos da doença, o governo municipal começou ampliar o número de leitos da rede pública para atender exclusivamente os pacientes acometidos pelo novo coronavírus.

Uma ala para até 20 leitos de enfermaria está sendo preparada no Hospital Municipal (HMP) para atender os casos moderados da enfermidade. Segundo a prefeitura, até agora já estão prontos nove leitos equipados com oxigênio e respiradores, assim como mais um leito para atender casos que evoluírem para grave.

De acordo com Daniel Aragão, superintendente do HMP, uma equipe multiprofissional composta com médicos, fisioterapeuta, enfermeiros e técnicos de enfermagem irão prestar o atendimento a esses pacientes. O objetivo é fazer com que os 20 leitos fiquem prontos o mais breve possível.

Os 10 leitos que já estão prontos começam a receber pacientes a partir desta quarta-feira (20). O superintendente explica que as pessoas que serão internadas no Hospital Municipal precisam ser encaminhadas através da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), após avaliação médica. “Portanto, aqueles que tiverem sintomas característicos da Covid-19 devem, primeiramente, ir à uma Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa ou ao ponto de apoio montado na Escola Francisco Brasilin, para serem encaminhados para a UPA, onde serão avaliados e, se for caso de internação, levados para o HMP”, orienta Daniel Aragão.

Segundo o médico, também está sendo feita a adaptação de uma área no hospital para atender grávidas que estiverem diagnosticadas com Covid-19. “Estamos montado essa estrutura para atender as vítimas dessa doença e as grávidas terão todo o cuidado que precisam, assim como os nossos profissionais de saúde estarão usando os equipamentos de proteção necessários na hora de fazer o parto”, ressaltou o superintendente.

(Tina Santos)