Sespa alerta secretarias municipais para monitoramento de oxigênio nos hospitais

Cidades do Baixo Amazonas receberam 159 cilindros de oxigênio, após registro de mortes por asfixia no município de Faro.

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A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) emitiu um alerta para as secretarias municipais monitorarem o fornecimento de oxigênio nas unidades de saúde que atendem pacientes com Covid-19. Nesta segunda-feira (18), um total de 159 cilindros de oxigênio chegaram ao município de Santarém para serem distribuídos nas cidades de Oriximiná, Terra Santa, Faro e Juruti.

A preocupação aumentou depois que a Prefeitura de Faro divulgou a morte de seis pessoas nas últimas 24 horas por asfixia. O município faz divisa com o estado do Amazonas. A empresa White Martins é fornecedora de oxigênio hospitalar no oeste do Pará.

Segundo a Sespa, o Pará tem capacidade superior a 58 mil m3 diários de produção de oxigênio e que, no momento, consegue atender a totalidade das demandas das 144 cidades, além da capacidade de prestar apoio aos estados do Amapá e Maranhão. Entretanto, para garantir essa estabilidade, o governo pede atenção, principalmente, onde houve mudança de bandeiramento como na região do Baixo Amazonas.

Cada prefeitura é responsável pela manutenção de contratos e aquisição do produto para abastecimento local, cabendo então à gestão estadual a compra e o abastecimento de oxigênio dos hospitais estaduais. “Também damos um apoio na intermediação para que os prefeitos sejam atendidos pelas empresas fornecedoras de oxigênio”, explica o secretário adjunto de Gestão Administrativa da Sespa, Ariel Barros.

Atualmente, o Pará conta com fornecimento de oxigênio produzido pelas empresas White Martins e Air Liquid, e segundo a Sespa, o estado possui suporte logístico com outras regiões do país como retaguarda para casos de extrema necessidade.

Por Dayse Gomes