Mais um jovem executado a tiros em Parauapebas

Rafael dos Santos, 19, foi assassinado na tarde de domingo. A Polícia trabalha com três hipóteses: latrocínio, acerto de contas com o tráfico e briga de facções

Continua depois da publicidade

O jovem Rafael Leal dos Santos, 19 anos, natural de Parauapebas, morreu a caminho do Hospital Municipal, na noite de ontem, domingo (4), onde foi socorrido após ter sido atingido por três tiros efetuados por dois indivíduos em uma moto cuja marca e a placa não foram identificadas.

O caso aconteceu por volta das 18h40, próximo da quadra de esportes do Bairro Casas Populares I, nas imediações do lago do Residencial Alto Bonito, em meio a suposto assalto.

Informações que estão sendo apuradas pela equipe do Departamento de Homicídios da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil dão conta de que Rafael dos Santos e a companheira dele – cujo nome não foi divulgado –  haviam acabado de sair de casa, para irem até um comércio próximo, quando teriam sido surpreendidos pela dupla.

Ainda segundo esses primeiros levantamentos, eles se aproximaram de Rafael e teriam perguntado “O que tu tem [sic] pra nós?”. Como resposta, o rapaz disse que nada o tinha para o desconhecido, que fez outra pergunta “Tu corre pra [sic] quem?”. Segundo a polícia, a indagação ser referia a que facção criminosa Rafael pertenceria.

O rapaz, então, teria respondido que não pertencia a facção alguma, ouvindo uma terceira pergunta: “Cadê os celulares?”. Rafael teria respondido que não estava com o celular e entregou o da companheira dele à dupla.

Porém, ainda de acordo com os primeiros levantamentos, antes de deixar o local, um dos indivíduos, que já estava de arma em punho, efetuou três disparos contra Rafael, que ainda chegou a correr e pedir socorro em uma lanchonete. Socorrido pelo dono e clientes do estabelecimento, o jovem foi em caminhado às presas para o Hospital Municipal, porém sem sucesso, pois morreu antes de dar entrada naquela casa de saúde pública.

A Polícia Civil trabalha com duas hipóteses principais: a primeira, latrocínio – roubo seguido de morte; e a segunda, acerto de conta por dívida com o tráfico. Mas não descarta uma terceira causa para a execução: briga entre facções.

(Caetano Silva)