Jacundá registra 3,6 acidentes de trânsito por dia nos últimos dois meses

O desrespeito ao Código de Trânsito Brasileiro recrudesce a cada dia nas ruas da cidade, onde cada um faz o que bem entende na direção de carros e motos e não tem autoridade que dê jeito. Um caos total!

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Mais de 200 acidentes de trânsito aconteceram em 60 dias na cidade de Jacundá, sudeste paraense. Um resultado que não merece comemoração e que mostra o quanto o trânsito anda desgovernado ou, melhor, o tanto que os condutores andam imprudentemente. E é preocupante!

No mês de outubro as ruas cidade registraram 124 acidentes e, em novembro, outros 91, totalizando 215 acidentes. Nas ruas são 16.562 veículos registrados no Departamento de Trânsito Nacional (Denatran). Desse total, 12.062 estão na configuração de motos e motonetas (Bis). E o desrespeito às leis de trânsito é gritante, principalmente daqueles que conduzem motocicletas.

Entre os infratores, os motociclistas flagrados pelo Departamento Municipal de Trânsito Urbano de Jacundá (DMTU) estão aqueles que insistem em não usar acessórios básicos de segurança, no caso, o capacete, permitem que menores dirijam; e transitam com mais de duas pessoas nos pequenos veículos. “Tudo isso contribui com mais e mais vítimas”, disse um servidor ligado ao setor de estatísticas.

Em outubro, comparando com o mês anterior, foi constatado um aumento de 14,51%. Outro fato relevante detectado no levantamento estatístico mostra que 23,38% dos acidentes ocorreram no período da manhã; 39,51% aconteceram pela tarde; e 37,09% durante a noite, o que faz das ruas da cidade um trânsito sem freio.

Campanhas educativas são realizadas com frequência nas escolas públicas e privadas, nas empresas e instituições. Tudo isso soma-se a um investimento de R$ 1,5 milhão em sinalização vertical e horizontal.

Nos últimos meses o número de agentes foi reduzido nas ruas. A Reportagem apurou que atualmente há 19 agentes de trânsito, dos quais dois serão desligados da função. Sobre o assunto, o diretor do órgão foi procurado, mas respondeu à mensagem enviada a ele.

(Antonio Barroso)