Indicação pede fiscalização em bairros para garantir isolamento social em Parauapebas

A indicação pede que seja criada uma equipe técnica, para fazer a fiscalização e conscientização da população, para que fique em casa e evite realizar festas, como viria ocorrendo na cidade

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Mesmo à beira do colapso diante do avanço do novo Cornavírus, Parauapebas é um dos município onde menos se respeita o isolamento social no Pará. Para tentar conscientizar a população sobre a importância desse procedimento, a vereadora Francisca Ciza solicitou ao governo municipal que providencie uma equipe técnica formada pelas secretarias municipais de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão (Semsi) e Saúde (Semsa), para realizar rondas educativas nos bairros da cidade.

Na proposição, de Nº 121/2020, apresentada na sessão desta terça-feira, 5 de maio, da Câmara Municipal de Parauapebas (CMP), a vereadora ressalta que muita gente vem descumprimento o isolamento social, principalmente nas áreas mais afastadas do centro da cidade, inclusive com a realização de festas em residências, promovendo aglomerações, o que é um risco para a disseminação do vírus.

Por conta disso, ela pede a criação dessa equipe técnica, argumentando que ela é importante para fazer a conscientização sobre a necessidade do isolamento social na luta contra o novo Coronavírus. A vereadora alerta que é grave a situação de Parauapebas e é preciso que haja a fiscalização e também a conscientização dos moradores.

“Solicito que sejam feitas essas rondas em todos os bairros de Parauapebas. Oferecendo aos nossos munícipes entendimento e prevenção contra doença e consequentemente diminuir as filas para atendimento hospitalar”, destacou Ciza.

Segundo o último boletim divulgado na noite de ontem, segunda-feira, 4, Parauapebas estava com 209 casos positivos da doença, com 17 óbitos. Diante desse quadro, a vereadora diz que, todas as medidas, nesse momento, são importantes para se evitar ainda mais casos de Covid-19 e óbitos na cidade. “Estamos enfrentando um inimigo invisível, que não escolhe vítima”, alertou Francisca Ciza.