Gamma e Ivo Amaral ganham fôlego na publicidade de Parauapebas

Governo Darci resolveu estender contrato delas até 21 de janeiro de 2021. Até lá, cada uma das agências vai faturar R$ 5 milhões. Ao término do contrato, valor final será R$ 21 milhões.

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Duas das mais respeitadas agências de comunicação do Pará ganharam oficialmente nesta quinta-feira (12) mais dias de vida junto à Prefeitura de Parauapebas. É que o nome da Gamma Comunicação e da Ivo Amaral Publicidade saíram no Diário Oficial da União (DOU) de hoje, e elas vão seguir prestando serviços ao governo de Darci Lermen. O contrato de ambas, no valor inicial de R$ 4 milhões, firmado em 21 de julho de 2016, ainda na gestão do prefeito Valmir Mariano, entrou para o quinto aditivo (confira aqui e aqui).

Tanto a Gamma quanto a Ivo Amaral vão faturar R$ 5 milhões para prestar serviços por mais um ano, de 21 de janeiro de 2020 a 21 de janeiro de 2021. Após o quinto aditivo, cada uma das agências terá faturado da segunda prefeitura mais rica do estado R$ 21 milhões. O papel de cada uma é o mesmo: realização de estudo, planejamento, conceituação, concepção, criação, execução interna, intermediação, supervisão da execução e divulgação dos serviços publicitários de responsabilidade do governo.

As agências vão ficar por mais um tempo porque entrou água na licitação do governo Darci Lermen para escolha da titular da conta de publicidade, estimada em R$ 12,8 milhões. No dia 7 do mês passado foi anunciada a suspensão do processo, que já vinha sendo marcado por questionamentos diversos — o que, todavia, não chega a ser surpresa para uma licitação desse porte — e teve pedido de impugnação de edital feito, inclusive, pelo Sindicato das Agências de Propaganda (Sinapro), segundo quem o documento que norteia o certame continha irregularidades que precisavam ser sanadas, sob pena de a seleção transcorrer de maneira irregular e ilegal. Entre as supostas irregularidades citadas pelo sindicato está a não definição por parte da prefeitura de quantas agências de fato seriam contratadas, uma vez que o edital discriminava que “até duas” poderão dividir os R$ 12,8 milhões.

Mas o processo emperrou no sorteio público de três profissionais da área de comunicação para compor a subcomissão técnica de análise e julgamento das propostas comerciais. Segundo a Comissão Permanente de Licitação (CPL), a suspensão da licitação se deu “em razão da reanálise quanto à publicação da lista dos nomes que irão participar do sorteio para compor a subcomissão técnica”. Os nomes teriam sido questionados por agências concorrentes.