Dia do Gari não passa em branco em Parauapebas

Transcorre nesta quarta-feira a data que lembra um dos mais importantes servidores públicos das cidades no mundo inteiro

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Hoje, 16 de maio, é o Dia do Gari, data que não passou em branco em Parauapebas, onde a Semurb (Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Ambientais) homenageou essa categoria de servidores públicos. Logo cedo, a eles foi servido um café da manhã, acompanhado da exibição de vídeos que mostram o valor do trabalho que desempenham no dia a dia da cidade. Para o titular da Semurb, Edmar Cruz Lima, que pelo segundo ano consecutivo prepara a homenagem, “é um dia muito importante para eles e para toda a população”.

“É uma simples homenagem, mas de grande importância, porque é uma categoria que precisa ser muito valorizada, é um grupo que realmente trabalha dia e noite. Você os vê diariamente correndo atrás dos caminhões coletores para recolher o lixo doméstico. E as outras equipes, que também se mobilizam dia e noite para que possamos ter a cidade limpa”, destaca.

Edmar Lima apela, inclusive, para a sensibilidade e à colaboração da comunidade como um todo, para que possa ajudar os garis na sua tarefa diária. “Para que sujem menos e para que eles trabalhem com mais afinco, com mais tranquilidade. E possam desenvolver seu trabalho com mais privilégio, que eles sejam orgulhosos daquilo que fazem, como já demonstram ser hoje”.

A Prefeitura de Parauapebas emprega 319 garis, que se dividem em: equipe de roço e capina, equipe de coleta de lixo doméstico, equipe dos caminhões coletores, equipe de varrição e equipe de coleta de lixo patológico.

Os vídeos exibidos durante o café da manhã mostram como é importante o trabalho do gari. Mostram ruas completamente sujas, e depois que os garis passam, deixam limpas. “Infelizmente, nós, cidadãos, às vezes não fazemos o nosso papel de contribuir com essa limpeza e deixamos sujo também. Seria muito interessante que a gente procurasse sujar o menos possível”, conclui Edmar
Lima.

Origem

A palavra gari é uma homenagem ao empresário francês Aleixo Gary, que se destacou na história da limpeza da cidade do Rio de Janeiro. Em 11 de outubro de 1876, ele assinou um contrato com o Ministério Imperial para organizar o serviço de limpeza da cidade, que incluía a retirada de lixo de casas e praias e o transporte para a Ilha de Sapucaia, atual Bairro Caju. Seu contrato venceu em 1891 e seu primo Luciano Gari o  substituiu. A empresa acabou em 1892 e foi criada a Superintendência de Limpeza Pública e Particular da Cidade, cujos serviços não eram bons.

No ano de 1906, o órgão tinha somente 1.084 animais de carga para trabalharem na coleta das 560 toneladas de lixo. A partir dessa data, teve início a coleta de lixo com equipamentos mecânicos. A data lembra o dia da publicação da Lei que instituiu a categoria, em 16 de maio de 1962.

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