Deputado paraense lidera discussão sobre uso terapêutico do Canabidiol

O parlamentar defende, inclusive, a importância dessa substância para a pesquisa científica brasileira

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O deputado federal paraense Eduardo Costa (PTB/PA) tem se destacado entre seus pares ao liderar o debate sobre o uso terapêutico do Canabidiol (CBD). Presente ao debate nesta quinta-feira (8), na Câmara Federal, sobre a regulamentação de medicamentos à base do agente ativo encontrado in natura na planta da maconha (Cannabis sativa), promovido pela Associação brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos (Abiquifi), o evento contou com palestras de especialistas, como médicos e farmacêuticos com o objetivo de promover o conhecimento do fármaco, avaliando seu impacto na saúde pública.

O assunto, um dos mais polêmicos da atualidade, fruto do preconceito e desconhecimento de grande parte da sociedade, chegou com força no Congresso Nacional nesta legislatura. Na Casa estão ocorrendo debates, seminários e audiências públicas sobre o uso desse derivado da Cannabis Sativa L, com o intuito de derrubar um falso preconceito e esclarecer para toda a sociedade, os benefícios do medicamento derivado da polêmica planta. O CBD é comercializado internacionalmente em forma de óleo, extraído por meio de um processo artesanal.

Vários países já promovem o uso do medicamento, enquanto no Brasil estudos e ações levados a cabo por universidades e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda são escassos e impossibilitam que milhares de pacientes acometidos por enfermidades autoimunes, metabólicas e genéticas nos diferentes segmentos da medicina como imunologia, metabologia, neurologia, oncologia e psiquiatria, tenham acesso ao produto, que hoje é importado ou fabricado por associações, sob determinação judicial.

O parlamentar paraense reafirmou na ocasião a importância do CBD para o campo da pesquisa científica. Se estudado pelas instituições de pesquisa do País, essas podem, inclusive, descobrir novas aplicações medicinais. “A ciência não pode ser restringida. O País não pode ficar atrás nas pesquisas ante outras nações. Portanto, devemos dar condições para que nossos pesquisadores explorem mais benefícios deste princípio ativo, com segurança e eficácia”, afirmou.

Eduardo Costa que é médico de formação, também chamou atenção para que não aconteça o monopólio do produto no mercado brasileiro, e que seus custos, tanto de produção, quanto de comercialização, sejam acessíveis a todos, o que não acontece atualmente.

Por Val-André Mutran – Correspondente do Blog do Zé Dudu em Brasília(Com informações da Ascom do Deputado Federal Eduardo Costa (PTB-PA).