Casa em que criança foi assassinada destruída em incêndio criminoso

Proprietária do imóvel afirma que sabe quem tocou fogo no imóvel, denunciou o caso na Polícia Civil e vai exigir na Justiça a reconstrução da casa

Continua depois da publicidade

Esteve na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil nesta quarta-feira (15) Lucivanir Ribeiro, proprietária da casa em que moravam Deyvyd Oliveira Brito, padrasto, e Irislene da Silva Miranda, mãe da criança Emanuelly Miranda Correia, de um ano e oito meses, estuprada e assassinada no último dia 7. O imóvel, localizado na Rua Axixá, Bairro Liberdade II, estava alugado havia menos de dois meses para o casal e foi incendiado no final da tarde de ontem, terça-feira (14).

Lucivanir, que morou na casa durante dez anos, mas mudou-se para o Bairro Altamira após a morte do pai, que construiu o imóvel, foi surpreendida com o aviso do incêndio: “Eu fiquei bem arrasada [com o assassinato da menina]. Como mãe fiquei bem triste, foi um crime bárbaro. Isso é uma coisa. Outra coisa é tocar fogo na casa”, lamentou a mulher que diz saber, mas não revelou à Reportagem, quem foi o autor do incêndio.

Saiba mais: Padrasto batia na cabeça da criança para que ela desmaiasse antes do estupro

“A casa era alugada por R$ 100,00. Era um patrimônio do meu pai, construído com bastante sacrifício. Por dez anos morei com ele, mas, quando ele faleceu, fui para o Altamira”, conta ela, acrescentando: “(Ontem) quando cheguei, os Bombeiros já haviam dominado o fogo, mas, só a frente ficou inteira, o resto são só destroços”.

Indignada e triste com a destruição da casa, Lucivanir espera que a polícia tome uma providência: “Quero que o responsável arque com as consequências, desejo que a Justiça faça com que ele reconstrua a casa. Isso não pode ficar assim não. Isso é um crime, não pode ficar impune”.

(Caetano Silva)