Carajás, Tapajós e a Região Metropolitana de Belém

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Por Welney Lopes

Independente do resultado do plebiscito, o Pará estará, inevitavelmente, dividido. E, não há com que se preocupar caso a vitória seja do SIM. A vida da população do Pará remanescente não será afetada em absolutamente nada, exceto pelo fato de que a forma e extensão geográfica do estado do Pará estarão alterados, dados estes que, mais de 90% dessa mesma população, não tem a menor noção de quais são.

Não há também com que se preocupar, caso o SIM tenha sucesso, com a vida da população dos dois novos Estados. A verdade é uma só: a vida dessa população melhorará muito com o SIM. Negar isto é a maior mentira que alguém poderá pregar.

Preocupante, e muito, é a possível vitória do NÃO. E se falarmos em probabilidades ela não é pequena. Em sendo vitorioso o NÃO, novamente a vida da população do Pará que seria remanescente não será absolutamente afetada em nada e mais de 90% continuará sem saber quais são a forma e a extensão geográfica do Estado.

Ou seja, o plebiscito e seu resultado não acrescenta e nem retira nada da população da região metropolitana de Belém e noroeste do Pará. Nem mesmo conhecimento de geografia. Isto só interessa à elite dominante e aos políticos da RM de Belém.

As consequências desastrosas, caso o NÃO sagre-se vencedor, ocorrerão nas regiões divisionistas (Carajás e Tapajós).

Não tenham dúvidas de que aquilo que já é ruim ficará muito pior. A mão pesada do Estado – que nas regiões é traduzida pela quase ausência – se mostrará muito mais dolorosa. A vida da população dessas regiões não será nada fácil. Dizer que não haverá retaliações é outra grande mentira que ninguém, sério, ousaria pregar. Os Senhores do Estado serão impiedosos!

Portanto, esse plebiscito interessa, de verdade, apenas para a população das regiões divisionistas e para a casta dominante de Belém, que independente da coloração partidária, faz parte da mesma trupe que domina a política paraense há várias décadas.

Para a população da Região Metropolitana de Belém, que decidirá verdadeiramente o plebiscito, o resultado não tem importância nenhuma em suas vidas. Estão na zona de conforto dos cavalos em desfile de 7 de setembro. Serão apenas a grande e mais importante massa de manobra. Cabe saber quem será o melhor manobrista. E como na última eleição para o Governo, temos baianos e paraenses na direção e em lados opostos. Os baianos falharam naquela.

Preventivamente, cabe aos que buscam os louros de uma possível vitória do SIM saber que suas também deverão ser as responsabilidades pelas mazelas e nefastas consequências, para as populações divisionistas, de uma possível vitória do NÃO. Grandeza será não se furtarem a isto.

32 comentários em “Carajás, Tapajós e a Região Metropolitana de Belém

  1. mario afonso Responder

    sou a favor da divisão, mas nesse caso não está havendo uma…. O tapajós continuaria imenso e com pouca população. disseram que os paraenses é que iam decidir o rumo do estado..só esqueceram que o que sobrou de paraeenses foram 4.000,000 contra 1.200,000 de carajás e 1.500,000 de tapajós

  2. Esperança. Responder

    Esse Toninho é pai d’égua, da-lhe garoto, o problema é que o povo não sabe cobrar dessa cambada que se elege e acha que dividindo as terras tudo vai melhorar,como ? Em Mato-Grosso e Tocantis a saúde,edução,etc melhorou ?kkkk,só melhora pra ELES,acorda povo.

  3. Eudes Responder


    Diego Fritzberg:

    Paulo, meus pesames por você não ter tido a oportunidade de ingressar em uma faculdade de engenharia, agora por favor se quizer debater não encha seu discurso de ódio, ofensas e discriminação intra-regional, – falar da cultura do sono depois do almoço é demais… percebesse que você realmente não teve uma boa formação com um texto carregado de ódio, erros ortográficos e alienação extrema.– Dai você questiona por que não vou pro sul-PA trabalhar, – então respondo: como Eng° Ambiental Eu visito ao menos 4 vezes por mês o sul do Pará pois projeto e executo 3 grandes obras na região, entre elas a UHE belo monte. – esse papo de belenense “aqui o caldo engrossa” que isso? se isso não é alienação? – isso está acontecendo por causa dos engravatados do sul do Pará de todo o Pará(estes sim, não trabalham) que estão perdendo feio nas pesquisas da divisão e estão apelando para o discurso intra-xenofobico.Há só um detalhe, se meu nome carrega fritzberg é por que meu pai é Gaúcho e veio a priore para TUCUMÃ, onde me criei até os 14 anos, hoje tenho 23 anos tenho uma empresa de engenharia e passo mais tempo em altamira e Uruará do que em Belém onde reside hoje minha familia.“deplorável esse rancor no coração, tire isso, pois o Pará não vai dividir e você pode se prejudicar por sua iguinorância.

    Assino embaixo

  4. Diego Fritzberg Responder

    Paulo, meus pesames por você não ter tido a oportunidade de ingressar em uma faculdade de engenharia, agora por favor se quizer debater não encha seu discurso de ódio, ofensas e discriminação intra-regional, – falar da cultura do sono depois do almoço é demais… percebesse que você realmente não teve uma boa formação com um texto carregado de ódio, erros ortográficos e alienação extrema.
    – Dai você questiona por que não vou pro sul-PA trabalhar, – então respondo: como Eng° Ambiental Eu visito ao menos 4 vezes por mês o sul do Pará pois projeto e executo 3 grandes obras na região, entre elas a UHE belo monte. – esse papo de belenense “aqui o caldo engrossa” que isso? se isso não é alienação? – isso está acontecendo por causa dos engravatados do sul do Pará de todo o Pará(estes sim, não trabalham) que estão perdendo feio nas pesquisas da divisão e estão apelando para o discurso intra-xenofobico.
    Há só um detalhe, se meu nome carrega fritzberg é por que meu pai é Gaúcho e veio a priore para TUCUMÃ, onde me criei até os 14 anos, hoje tenho 23 anos tenho uma empresa de engenharia e passo mais tempo em altamira e Uruará do que em Belém onde reside hoje minha familia.
    “deplorável esse rancor no coração, tire isso, pois o Pará não vai dividir e você pode se prejudicar por sua iguinorância.

  5. Renato Lima Responder

    Eu voto 77 pela emancipação de Carajás e Tapajós. Na minha opinião a população de Belém e RM não deveriam participar desse plebiscito, pois essa emancipação interessa apenas a nossa região. Nós quem deveríamos decidir se queremos nos emancipar ou não…

  6. jornalista Francesco Costa Responder

    Eita povim ruim de conta.
    Tem município na região de Belém que, após a emancipação de Carajás e Tapajós, aumentará em cerca de R$ 1 milhão/mês os repasses de verbas.
    Repito, o que postei em um comentário há dias: após a emancipação continuaremos sendo Brasil; a única diferença é que teremos mais força para ganhar a queda de braço contra as regiões sul, sudeste e centroeste.
    Vamos deixar de ser tratados como um povinho do norte manobrado pelas outras regiões detentoras do desenvolvimento, gerado graças à nossas riquezas.
    Deixem de orgulho bobo rapá.
    Não basta que as riquezas, que vocês paraenses dizem que vão perder, já foi parcialmente perdida graças à influência de um político nordestino, José Sarney.
    Porque vocês não deixam o conforto da capital e vem pras minas e fazendas de gado? Assim vocês seguram até a evasão de divisas, pois os maranhenses ganham bons salários por aqui e gastam parte dele no maranhão.
    Arrumem as malas e venham, afinal já diz o velho ditado: “O olho do dono é que engorda o gado”

  7. Eudes Responder

    eu acho engraçado que uma hora os separatistas falam que estão abandonados, outra hora dizem que o estado investiu ainda que pouco mas investiu na região deles, uma hora dizem que as riquezas do Pará ficam tudo em Belém, depois falam que se o estado não tivesse que investir na região deles, a situação de Belém estaria muito melhor, ou seja, não há coerência nenhuma nos argumentos deles, tudo varia de acordo com as conveniencias, sempre que é preciso pra quererconvencer na marra que a divisão é a única solução. De tanto atirar pra tudo quanto é lado é que eles ficam perdidos mesmo, cada vez mais longe daz realidade.

  8. Paulo Santos Responder

    Engenheiro Diego, se é formado no Pará, mesmo com todos os problemas que existem na RMB, já temos um argumento para dialogar. Eu também quero ser engenheiro, mas aqui não há esta possibilidade para mim. Quer dizer, existem mais problemas que a RMB e ainda padecemos pela falta de muita coisa, inclusive uma universidade. Amigos, estes belenenses que ressucitam sentimentos nazistas e xenófobos como os termos “forasteiros’, ‘oportunistas’ e etc são aqueles que não tem coragem de pegar no pesado ( por isso não vieram para cá), aqueles que amam aquela ‘cochiladinha’ após o almoço ( porque não estender até o final da tarde, afinal a chuva das duas tá tão gochtosa…) Então, são aqueles que acam que a preguiça faz parte da cultura paraense, ooops, belenense, o que não é verdade. Com esta discussão amplamente benéfica, descobriram que Belem é Belém. E só. Belém não quer dizer “Pará”. Aqui é Pará e,. como disse em outros posts, sou nascido aqui no sul do Pará, sou paraense e não quero saber dos costumes de Belém. E ninguém divide mesmo o Pará porque ele já está dividido faz tempo, agora é que o caldo entornou de vez. Belenense que aqui chega ( querendo ser dono do pedaço) é um estranho no ninho. Aqui não tem para eles e nunca terá. Nunca terá. Tem que vir pianinho, humildezinho, do jeitinho daqui e não de lá. E qdo digo que o caldo entornou é no sentido de que ficou clara a divisão. Não me venha com político de Belém em palanques pedindo votos por aqui que, o que antes era um discurso, agora virou uma realidade: PT, PSDB, preto, branco, feio e bonito, de alguma forma, estão de mãos dadas em prol deste sonho, que (por mais que as diferenças e fogueira das vaidades atrapalhem) um dia acontecerá. Afinal de contas é assim que os grandes sonhos começam. Toninho, não existe elite mais bestinha do que esta de Belém, mas me diga, vc faz parte dela?

  9. Toninho Responder

    Mais um motivo pra se contra esses politicos que pleiteiam as divisão do Estado, para criarem feudos.

    Deputado do Pará quer ser o Siqueirão de Carajás
    Médico e pecuarista na região de Carajás, no Pará, o deputado federal Giovanni Queiroz (PDT), mineiro de nascimento é um dos maiores entusiastas da criação do novo estado. Para ele, o melhor exemplo da viabilidade da divisão está do outro lado do rio Araguaia, no vizinho Tocantins. O estado mais novo do Brasil foi criado em 1988, sob os auspícios de seu atual governador, Siqueira Campos, conhecido como Siqueirão e eleito quatro vezes para o cargo. Giovanni Queiroz não esconde que Siqueirão é seu ídolo na causa. De tanto falar nele na Câmara, colegas paraenses apostam que, caso Carajás vire realidade, o deputado separatista vai encampar o apelido Queirozão para a primeira disputa ao governo estadual.

  10. Toninho Responder

    Deputado do Pará quer ser o Siqueirão de Carajás
    Médico e pecuarista na região de Carajás, no Pará, o deputado federal Giovanni Queiroz (PDT), mineiro de nascimento é um dos maiores entusiastas da criação do novo estado. Para ele, o melhor exemplo da viabilidade da divisão está do outro lado do rio Araguaia, no vizinho Tocantins. O estado mais novo do Brasil foi criado em 1988, sob os auspícios de seu atual governador, Siqueira Campos, conhecido como Siqueirão e eleito quatro vezes para o cargo. Giovanni Queiroz não esconde que Siqueirão é seu ídolo na causa. De tanto falar nele na Câmara, colegas paraenses apostam que, caso Carajás vire realidade, o deputado separatista vai encampar o apelido Queirozão para a primeira disputa ao governo estadual.

  11. Toninho Responder

    Tais, esse chororo dos politicos aqui da região não passa de demagogia barata, para conseguirem o seu intento que é dividir o Estado para criarem feudos e se tornarem senhores do engenho. Eu te convido para conhecer a região NE do Estado e a ilha do Marajó, para tu sentires na pele o que é abandono, nem por isso eles querem dividir. Quem criou essa idéia de divisão foram os politicos corruptos, forasteiros e gananciosos, que infelizmentre pessoas de mente fraca como tu acreditaram, são pessoas que não conhecem a realidade do nosso Estado. Eu apesar de morar no sul do Estado eu conheço o restante das regiões do Pará, por isso sou contra, vou repetir, isso aqui não passa de demagogia. Reflita e voto 55.

  12. Toninho Responder

    Tirei esse artigo de um bate papo na internet o autor me autorizou a publicar, leiam e reflitram na insanidade desses separatistas, que se fazem de abandonados:

    Não importa o quanto o Pará, a União, empresas privadas e etc invistam nessas regiões, elas sempre irão pedir pela separação, o motivo? Máquina pública, cabides de empregos, chances de enriquecer sem muito trabalho. Manipuladores daquelas regiões já fizeram o que tinham que fazer para arregalar os olhos de sua massa de manobra em cima das ‘oportunidades’ que uma máquina pública estatal gera em determinada região.

    Eles não estão errados de querer isso, não, afinal de contas, quem não quer auferir grandes vantagens sem grandes esforços? O que me deixa pasmo é a hipocrisia, de dizerem que querem a separação porque se acham ‘esquecidos’ pelo Estado e são coitados nessa história, francamente…se falassem a verdade, ou seja, “queremos emprego público seguro e fácil, e a oportunidade de mamar nas tetas do Governo para enriquecer como qualquer capital de Estado”, aí eu nem me daria ao trabalho de postar aqui, mas pelo menos eles não estariam sendo hipócritas com a população e com o país, dizendo que sofrem ‘maus tratos’ do Goveno do Estado.

    Em hipótese alguma estou negando o fato de que a região sofre com problemas de falta de estrutura, mas a questão é, que cidade do Pará não sofre?! Acho curioso comentar neste grupo e dizer que uma cidade como Parauapebas (exemplo) é tratada pelo Estado como ‘resto’ enquanto Belém e região são superbeneficiadas, ora, convido você a conhecer a região nordeste do Pará, e nem precisa ir muito longe de Belém, aliás, nem precisa sair de RMB, vá nas periferias de Belém, vá em lugares como o Aurá em Ananindeua, visite pequenos municípios do nordeste paraense como Augusto Correa, perto de Bragança, e veja se eles estão no nível de Parauapebas…você voltará de lá com os olhos sangrando, amiga, depois de ver tanta miséria, e o pior, sem nem 10% da oportunidade de empregos que existe em Parauapebas. Nos pequenos municípios do nordeste do Pará não existe mineração para salvar a população da fome, querida.

    Depois de Belém (que é a capital, e como em todo país, é a mais rica do Estado), as cidades com maiores PIB são Barcarena no nordeste do Estado (pelos projetos da ALBRAS e ALUNORTE, ambas empresas PRIVADAS, não tem Estado ladrão e sugador aí), e depois vemos as ‘problemáticas e esquecidas’ Parauapebas e Marabá, depois delas temos Ananindeua, a segunda maior cidade do Estado e uma das maiores da região norte, e que pasme, tem um PIB de pouco mais de 2 bilhões, sendo que tem aproximadamente de 500 mil habitantes, e aí, cadê o Estado ladrão que não ajuda essa cidade tão problemática, e que por sinal, é vizinha da capital?

    Depois de Ananindeua, vem a candidata a sede do Governo do futuro Tapajós, Santarém. E depois dela, amiga, nenhuma outra cidade tem PIB acima de 1 bi, nenhuma. Castanhal é uma cidade que vive praticamente de comércio e serviços, assim como Belém, a pequena Capanema (que tem uma pequena indústria de cimento) no nordeste do Estado, sobrevive por isso e por ser um pólo de comércio de pequenos municípios próximos, o mesmo acontece com Bragança. Saindo dessas cidades citadas do nordeste do Estado, o resto é lamentável, você vê municípios minúsculos e sem perspectivas de geração de emprego e renda que possam fazer, a médio e longo prazo, com que a economia da cidade levante, o contrário das tão esquecidas Parauapebas, Marabá, e Santarém, que depois da capital do Estado, são as únicas com comércio pujante, terão inclusive Shopping Center, as únicas do Estado também.

    Shopping e comércio pujante no nordeste do Pará, fora da RMB, será que existe? Ou melhor, será que um dia vai existir? Quem sabe, mas com certeza não será nessa década.

    As cidades do Sul do Pará estão começando a colher os frutos da mineração agora, são cidades novas, raras as que tem mais de cem anos, e queriam o que? Ter o PIB e a estrutura de Belém? Que tem quase 400 anos? Ah vá…essas cidades crescem em ritmo alucinante, e os políticos da região sabem que dentro de alguns anos, serão verdadeiros pólos comerciais e de emprego, e querem garantir sua parte nesse futuro, por isso fazem tanto lobby em cima da criação do Estado, não há coitadismo da população do sul do Pará que não tenha no nordeste do Pará! Repito, NÃO HÁ! As dificuldades que tem no sul, tem no nordeste, a diferença é que o sul pelo menos tem perspectivas de melhorias! Então antes de conhecer toda a realidade de um Estado, evite fazer essas afirmações difamatórias!

    Você não vê a quantidade empregadas domésticas e camelôs que existem em Belém, provenientes do nordeste do Estado, que preferem viver na miséria aqui, no meio da lama e dividindo espaço com traficantes e assassinos, do que passar a extrema miséria e fome de seus municípios no nordeste do Estado. Você vê até gente do Maranhão em Belém atrás de emprego, mas raramente verá alguém do SUL DO PARÁ em Belém atrás de emprego!

    O iludido aqui, amiga, com todo respeito, é você, e não nós. Vc é de Belém, você foi pro sul em função do que mesmo?! Ah, acredito que foi emprego que apareceu pra você lá, não é?! Mas em Belém e no nordeste do Estado, se não for por concurso público ou por meio de profissões liberais, o máximo de emprego que você (e qualquer um) iria conseguir, era de vendedor de loja ou atendente de caixa, porque se você achar emprego bom por aqui nessa região ‘rica’, favor me avisar. Não é por acaso que das metrópoles com mais de 1 milhão de habitantes, Belém é a que tem os piores índices econômicos e sociais. Ache uma foto panorâmica da RMB em que você não encontre uma favela ou bolsão de miséria, e eu te dou parabéns.

    A cidade tem ricos, tem prédios lindos e etc, a diferença é que os ricos daqui moram em prédios, e os de Marabá em mansões encrustradas em fazendas que valem milhões de reais. Os pobres de lá e os daqui sofrem as mesmas mazelas, então essa de coitadismo não desce a minha garganta! Se você achar o lugar pra onde estão indos os investimentos provenientes do ‘furto’ da receita do Sul do Pará, me dê um toque, que eu também quero saber.

    Se tem uma região que eu acho que mereceria uma máquina pública como incentivo no Estado, é a região de Itaituba, conhece? Se o que os separatistas realmente quisessem fosse igualdade, então eles não escolheriam Santarém como a capital do Estado de Tapajós, sendo que a região de Itaituba sofre muito mais com a falta de estrutura.

    Para finalizar, antes de você inflamar uma discussão tão séria com achismos, seria bom procurar conhecer a realidade de todo o Estado, e ver que as dificuldades estão em toda parte, e não concentradas em pólos com riquezas minerais furtadas. Porque você acha que a região nordeste do Pará e não pede emancipação de Belém para formar um pequeno Estado? Simples, lá não tem políticos assentados sobre bilhões em minério, daí não há interesse, e também não tem uma cidade grande como Santarém para se candidatar a capital e concentrar cabides de empregos públicos.

    Se o discursso se manter em cima da tese de que a separação é pela nobre causa dos menos favorecidos, eu não aceito, agora, se mudarem e discursso e assumirem que é por ganância, então esses políticos e latifundiários manipuladores pelo menos teriam um mínimo de dignidade, pelo menos assim estariam mostrando para a população os seus reais interesses.

  13. Diego Fritzberg Responder

    Zé,

    o que me passa com as posições separatistas é que falam dos problemas regionais com saúde, educação e infra-estrutura como sefosse problemas exclusivos do sul do Pará, conheçam melhor a região metropolitana de Belém. Com excessão de Belém brasília que foi feita pela federação, estamos na mesma lama irmãos, não vendam mentiras pois corre o risco de cairem em descrédito politico, principalmente quem está louco pra mamar.

    °Engenheiro Diego Fritzberg.

  14. Toninho. Responder

    Zé, só para te informar e encerrar essa polêmica, eu sou contra a divisão pelo fato de como ela está sendo proposta, que tu sabes muito bem como é. Outra coisa eu não sou de Belém, nasci e me criei e moro em Ourilandia do Norte, sabes aonde fica? Me desculpe se em Parauapebas, existem todos esses problemas que tu falas, eu não culparia nunca o governo do Estado, pois o que a prefeitura dai recebe da Vale, tu tb sabes muito bem, são milhões de reais por mês, então volto a dizer os culpados por essa situação são os politicos da nossa região. Pergunta para o Darci, aonde ele enfiou os 700 milhões que sumiram da prefeitura de Parauapebas.
    Te convido para conhecer a região metropolitana de Belém , a ilha do marajó e a região nordeste do Pará, para teres idéia do que são problemas. Nem por isso eles lutam por uma divisão, mais tu sabes porque? Por quê lá não existe uma Serra do Carajás não existem politicos forasteiros e por vai. E pelo o que eu saiba os municipios que mais crescem no Pará, são os que querem emancipação, dá pra entender? Há eu conheço essas regiões pois já trabalhei em todas elas e esse é mais um motivo de eu ser contra essa divisão.

  15. Taís Responder

    Caro Toninho, o único argumento que ouvi de você até agora é que os separatistas são forasteiros, dominados por uma classe política corrupta que quer se dar bem, como se as pessoas que moram aí não se sentissem completamente órfãs de políticas públicas e não conseguissem ver por si mesmas o que é melhor para elas.

    Não sei onde você mora, mas se for no Sul, Sudeste ou Oeste do Pará, precisas urgente sair de sua concha e dar uma olhada na qualidade de vida do povo daí.

    Morei no Sul e Sudeste durante pouco tempo, mas foi o suficiente para formar minha convicção de que o Estado do Pará nunca irá produzir recursos suficientes para atender a este Estado imenso e problemático.

    Morando aí, cheguei a ficar ilhada por falta de estradas; sem telefone fixo ou celular e enlouquecendo minha família de preocupação; acompanhei a luta dos produtores ruais perdendo o resultado de seu trabalho por falta de estradas; doentes se deslocando para Piauí, Maranhão e Tocantins porque não há vagas, nem médicos nos hospitais da região e a rede médico-hospitalar de Belém não dá conta nem dos doentes daqui; crimes acontecendo sem que as pessoas pudessem ao menos registrar a ocorrência, porque algumas delegacias ficam fechadas por falta de delegados e funconários, e por aí afora.

    Me diga, Toninho, de onde saírão os recursos para tudo isso e, ao mesmo tempo, minimizar os problemas de Belém e região, que também existem em abundância, e posso até mudar de opinião.

    O fato é que o Estado não produz o suficiente para todos e depende dos recursos do Governo Federal, mas este prefere atender ao Sul e Sudeste já desenvolvidos, porque precisa do apoio político daquele monte de deputados e senadores que eles tem por lá.

    Criando mais dois estados na região Norte, teremos mais deputados e senadores, o que irá melhorar nossa capacidade de lutar por recursos para a nossa região. E se a divisão do Pará servir de estímulo para dividir o Amazonas e o Mato Grosso também, melhor ainda, porque serão nossos parceiros na busca por recursos, já que temos vários pontos de interesse comum. Só assim teremos chance de quebrar a hegemonia do Sul e Sudeste, que provoca resultados nefastos para as regiões menos desenvolvidas.

    Tenho grandes esperanças que o Pará não seja formado apenas por bairristas que, à pretexto de amar o Estado, condenam seu povo à estagnação.

    Acredito que se estiverem dispostos pelos menos a ouvir os argumentos pró-divisão, irão perceber quantos são fracos os argumentos contrários e irão votar SIM em 11 de dezembro, permitindo o desenvolvimento dos três novos estados.

    Sei que será uma batalha difícil porque, como já disse, a maioria dos contrários à divisão não quer sequer ouvir os argumentos favoáveis, mas irei votar SIM e vou continuar tentando convencer outras pessoas.
    Não quero ter na minha consciência o peso de ter contribuído para mais algumas décadas de atraso desta região.

  16. Vivian Responder

    Isso de dizer que o “NÃO” só interessa à região metropolitana de Belém é uma mentira deslavada, tão querendo enganar a população de Carajás de novo pra ficarem contra o povo de Belém mas na verdade se for feito uma pesquisa aqui em Tucuruí eu garanto à vocês que mais de 60% da população daqui não quer deixar de ser Pará, todo mundo aqui sabe que essa divisão foi mal feita, os políticos que inventaram a divisão querem sempre auma boquinha a mais pra eles.

  17. Flávio Sacramento Responder

    Aos amigos do sim ou do não, estar de um lado não quer dizer que sejamos tendencioso, é apenas termos a honestidade de escolhermos um lado, o difícil e aceitarmos que nosso melhor amigo, ou até mesmo um irmão esteja de um lado que não seja o nosso.
    Mais vejamos o seguinte: Como é bacana sentamos na frente do computador no frio do ar condicionado e emitir nossas opiniões seja do sim ou do não, o sujeito se acha o rei da cocada preta o maior conhecedor dos problemas da região, se acha no direito de falar do “meu Pará do açaí e do tacacá, do carimbó e de Nossa Senhora de Nazaré, e não tira com o perdão da palavra a bunda da cadeira para conhecer de perto os problemas que os irmão do interior do estado enfrenta, fácil dizer que o problemas é dos políticos, fácil colocar a culpa no PT, PSDB ou até no com licença da palavra “Jader Barbalho”, mais lá se vão mais de 30 anos do domínios desses políticos e nada se fez pelo interior do estado.
    Falar das mazelas dos governos é bater em ferro frio, mais vamos lá. No Sul e sudeste do estado bastam as primeiras chuvas e já estamos isolados pois as estradas cortam, nos primeiros pingos d’agua a energia vai embora e só volta quando são Pedro dá uma trégua (essa não precisa ser no inverno é o ano todo), internet de qualidade é objeto de uso dos ricos, pois um mega em Parauapebas custa não se espantem R$ 1.200,00 em média (Em Belém R$35,00. Se alguém nunca fez um rally na vida basta viajar pelas estradas daquela região (Parauapebas a Rio Maria 228 KM) quatro horas e meia de carro de passeio, oito horas em média de ônibus. Nossas pontes matam mias que a guerra no oriente médio, Santana do Araguaia um dos maiores exportador de abacaxi do mundo, perde mais de 40% de sua safra por falta de estrada para escoar a produção. Falar que quem quer a divisão não é paraense ou são políticos aproveitadores é discurso para que não tem argumento, esses nos temos que ter paciência com eles, sorri respirar fundo e continuar nossa luta. Poderia enumerar mais uma gama grandiosa de problemas que aflige nossa região, mais por enquanto vou parar por aqui pois este será motivo para um próximo post. Seria este o Pará que eles querem grande?

    Flávio Sacramento

  18. Toninho Responder

    O principal argumento de eu ser totalmente contra essa divisão é exatamente por causa dos politicos e das elites da região, todos forasteiros e corruptos, serem os principais autores desse projeto com interesses escusos na riqueza da terra alheia.
    Se os meus argumentos são fracos o de vcs piores ainda pois eu ainda não vi nada que me convencesse voltar a atras, na minha opinião. Essa tua atitude mal criada só me faz perceber o desespero de vcs perante a eminente derrota do sim, já que estarais perdendo a mamata que tu tanto sonhas. Mais o Pará e os paraenses de verdade saberão de dar o troco no dia 11/12. Ai vai chegar a hora de pegares a tua cachorrinha e voltar para o teu Góias, coisa que seria bem melhor caso nem tivesse saida de lá.
    O que escrevi ontem ainda não foi publicado, mostra a tua ombridade e publica, pra ti a minha opinião pode ser fraca, mais pra mim não é, e olha já convenci muita gente aqui no sudeste do Pará a votar no 55 e eu te provo.
    NÃO E NÃO NINGUÉM DIVIDE O PARÁ.

    • Zé Dudu Autor do postResponder

      Toninho, infelizmente para você, ganhe ou não o lado que apoio no plebiscito eu continuarei aqui em Parauapebas, como nos últimos 28 anos, sem depender de nenhum cargo público e sem esperar troco nenhum dos que apoiam o Não. Quero a divisão do Estado em virtude de querer melhor educação para meus filhos, melhor saúde, melhores estradas, a cidade com água, luz e telefonia condizentes com o que merecemos. Não procuro mamatas como dito por você. Se precisar voltar pra Goiás, terra que deixei por ver no sul do Pará uma chance de crescimento financeiro, não voltarei só com a cachorrinha (palavras suas) pois nesses 28 anos trabalhei de sol a sol para conseguir dar à minha família (tenho 3 filhos nascidos em Parauapebas) um mínimo de conforto sem a necessidade de bajular esse ou aquele para adquirir nada. Quanto ao comentário que fiz dirigido à você, creio que você se melindrou por muito pouco e não foi com a intenção de ofendê-lo, até mesmo porque não costumo responder aos que aqui se vestem do anonimato para fazer valer a sua opinião. Volte sempre aqui e tente abrir seu coração olhando as estradas, as escolas estaduais, os hospitais…. nesse interior do Pará e reflita se temos ou não o direito de sonhar com a divisão? A luta é difícil em virtude do Pará remanescente ter o dobro do eleitorado, se fosse diferente… seria muito fácil.

  19. Jornalista Responder

    Zé dudu lhe parabenizo antes de mais nada pela conquista, observando suas materias e comentarios postado nelas, como nesta por exemplo, percebo que seus leitores são de alto nivel. Voce não posta noticia só para viciados na rede que frequentam lan house diariamente (nada contra).

    Pela maneira como muitos se expressam dá pra perceber que são pessoas estudadas, as vezes me pego imaginando o grau escolar de cada um, ou o nível superior, quase não se vê erros ortográficos, só os comuns utilizados nas redes sociais, que considero ser linguagem da internet.

    E é justamente isso que me entristece, o camarada que não sai da sua zona de conforto para encarar a realidade, não sabe o que é ter filho na escola pública, não sabe o que é precisar utilizar a saúde pública, nunca teve um parente acidentado que precisou ser transferido para um hospital regional (pode ser o de Belém mesmo), nunca foi numa cadeia ver as condições sub-humanas em que os presos são submetidos.

    Não conhece a realidade do estado em que vive. Aí, meu jovem, fica muito fácil dizer não mesmo.
    vocês realmente não precisam que o estado divida, mas parem de olhar só um pouquinho para o próprio umbigo.

    Quando a TV, rádio, blog, começar a mostrar as notícias ruins do seu estado, da sua cidade, não mude de canal. Encare a realidade, VEJA que nós precismos dividir o nosso grande Pará, depois se não der certo nós pelo menos tentamos.
    É MELHOR PECAR POR AÇÃO DO QUE POR OMISSÃO.
    Parabéns Zé, o fato do seu blog ter um lado, mostra que você tem personalidade.

  20. Eleitor Arrependido Responder

    São pessoas como o autor desta matéria que nos deixa em xeque, sem esperança de um estado que seja novo de verdade. Seu histórico em Parauapebas é horrível e agora destila responsabilidades políticas para futuros administradores, ora, este foi um dos maiores oportunistas da região e que não mora mais aqui. Seria como se Hitler postasse uma matéria desejando sorte aos novos líderes de seu país. O Brasil, ainda falta muito, pelos menos 30 anos para as coisas começarem a mudar. A opinião dele (Welney Lopes) é perfeitamente válida, mas não tem moral para interferir no social, aja visto que no gozo do estado de direito que hoje estamos vivendo, que também é balela, e que se de fato estivéssemos gozando de justiça, tal postagem até poderia ter sido feita, mas xx xxxxxx. São por estas e por outras que, apesar de ser a favor, muita gente da região não vota no SIM por despeito destes administradores públicos. Sinto muito, mas NÃO CONSIGO ESQUECER e não tenho ciúme do dinheiro público.

  21. Clayton Santos Responder

    Tendo ou não a divisão haverá um preconceito regional de ambas as partes, principalmente do lado vencedor. Hoje, claramente percebe-se isso. Certamente haverá paraense, ao sair vencedor desta batalha, mandando forasteiro ir embora pra sua terra natal assim como os forsteiros irão fazer o mesmo com os paraenses, se tornando estes o verdadeiro forasteiro.
    Há muita coisa em jogo e só quem irá ganhar com isso serão os politicos e aspones da vida, pois a população que carece não ira ganhar nada com isso.
    Toninho, não esquenta com as afirmações do blogger, pois se sabe publicamente que ele é favor da divisão. Enquanto houver pessoas como voce e outros por aqui discordando, pois estamos numa democracia, será valido a sua opinião. Quanto ao Zé Dudu, acalme-se, relaxe e tente aceitar os comentarios do outro lado, ninguem lhe faltou com respeito.

  22. Helena Responder

    Zé concordo em parte com comentario do Diego, acho que vc precisa ter mais sabedoria na hora de se pronunciar em relação aos “pobres desinformados” do contra, afinal eles querem ver em nós que queremos a divisão tudo o que não vêem neles que são contra.

    então por favor não nos decepcione, usando a mesma linguagem dos ignorantes.

    há e esse negócio de dados que ainda não foram divulgados, fala serio Diego? o governo não ia querer guardar esses dados pra ultima hora, seria arriscar demais?

  23. Cardoso Responder

    Tenho orgulho de ser Paraense, terra boa, estado grande, a nossa cultura então da agua na boca, açaí, vatapá, manissoba, carimbó… coisas do meu Pará.
    fico me perguntando no caso do 77 ganhar, qual será nosso jargão? orgulho de ser carajaenses… qual será nossa marca cultural? bem o que predomina nessa região é o sertanejo, mas já é cultura Goiana, teriamos que nos reinventar.

    Parece que a divisão do estado tira um pouco a nossa identidade, da a impressão de que vamos nascer de novo.
    pois bem, na biblia sagrada Jesus respondendo a alguem que o interrogava disse que para entrar no reino dos céus a pessoa precisava nascer de novo…

    E se aplicarmos essa primeira parte do versiculo biblico a divisão do estado? Todo o Pará tem nas mãos a oportunidade de nascer de novo. Em relação aos comentarios anteriores quero dizer que a minha preocupação com a divisão do estado não é com politicos, faço minha as palavras do “sábio” tiririca PIOR DO QUE TA NÃO FICA.
    Queridos a minha unica preocupação com a divisão do estado é apenas cultural, o resto tenho certeza e plena convcção que será melhor para todos se o estado for dividido, melhor seria se fosse dividido em quatro.

    A casa enquanto menor mais facil de organizar.
    A nossa campanha pelo 77, é denominada AMIGOS DO CARAJÁS, enquanto a campanha do outro que nem vale a pena divulgar o numero é NÃO, NINGUEM DIVIDE O PARÁ, uma maneira ditadora de quem claramente não sabe respeitar opniões.
    Se queremos a divisão do estado a culpa não é nossa, e Sim de quem deixou chegar a esse ponto. Contra Fatos Não Há Argumentos.

    EU VOTO E FAÇO CAMPANHA SIM 77

  24. Diego Fritzberg Responder

    Zé Dudu,
    Assim como 67% da população que é contra a divisão do estado (dados encomendados pelo governo estadual que ainda não foram divulgados ), sou consciente de minha opinião contra a divisão do PARÁ.
    Acho deplorável seu comentário a cerca da opinião do seu leitor (Toninho), e logicamente seu público não é idiota de saber que seu site é tendencioso a favor do racha no estado, e como seu leitor lhe sugiro que seja menos passional em suas respostas e não retruque com má educação as colocações de seus leitores; Pois verdadeiramente acho você uma pessoa inteligente, que no entanto não está sabendo contornar o debate relacionado ao tema.
    só espero que você seja prudente nas suas afirmativas para que não crie rivalidades internas dentro do Pará, que com toda certeza continuará crescendo bem GRANDE.

  25. Toninho Responder

    Postei um comentário ontem sobre essa matéria ressaltando a responsabilidade dos politicos após o plebiscito, não foi publicado, se assim continuar é melhor retirar este blog do ar e criar um grupo sómente de apoio a causa separatista.
    Isto mostr a parcialidade deste blog,

    • Zé Dudu Autor do postResponder

      Toninho, tivemos problemas já relatados com a internet no final de semana, por isso a demora na moderação dos comentários. Seu comentário foi postado assim como todos os outros a favor e contra a separação, adianto que esse Blog e o Blogger é sim tendenciosamente a favor da criação do Carajás e Tapajós e se não estiver satisfeito com a forma como está sendo conduzido procure um Blog a favor do Não para postar seus fracos argumentos. Ser contra tão somente porque acha a classe política da região fraca e corrupta não me parece o argumento mais forte.

  26. Senna Responder

    O discurso do Sr. Welney faz uma previsão macabra, próprio de quem detém poderes maléficos ou benéficos sobre a região separatista.
    Por que nós que moramos nesta região de Carajás iremos ter consequências desastrosas?
    Pior do que está é impossível. Aponto alguns dos fatores pelas quais as regiões separatistas estão neste estado de calamidade, principalmente esta de Carajás, onde a dinheirama se derrama na hoste polítiqueira: lideranças políticas enfraquecidas pela desunião; candidatos venais e que se submetem ao poder do dinheiro de quem compra sua honra e de quem a vende por caprichos individuais e/ou de grupos específicos em articulações que vem sim, como o articulista afirma, se dando bem em todos esses anos de politiquice, marca registrada deste padastro modelo político vigente, infelizmente em todas as regiões deste Brasil varonil.
    Entendo que o problema, vai além da luta pelo poder político que se traduz no comando econômico, próprio da queda de braço entre os poderosos… Por isso, vejo que a divisão sim, esta proporcionará o controle efetivo – político e econômico dos grupos que excluem e discriminam os menos favorecidos. Aqui, infelizmente, ainda vigora a “lei do gatilho”, onde a justiça continua cega para os bárbaros crimes que ficam impunes.
    A verdadeira situação do povo que ele diz “massa de manobra”, só tem uma forma de se (re)fazer da condição de escravisada é fortalecer-se pela luta contra o latifúndio que grassa nesta parte do Pará, dentre outros.
    Depois do NÃO, o povo deve compreender que a união contra a estrutura de poder dos coronéis é a melhor alternativa. Lutar, também, para que o governo se faça presente e que políticas públicas e um novo modelo de gestão, seja implementada na região.
    É com isto que eu concordo, respeitando o ponto de vista de quem discorda do NÃO, naturalmente.

  27. Toninho. Responder

    Concordo, que os politicos e as elites principalmente os daqui da região sul-sudeste do Pará, todos forasteiros e corruptos, terão uma responsabilidade muito grande perante a população local após a eminente vitória do NÃO. Primeiro foram eles que criaram essa discórdia entre paraenses natos ou adotivos das diferentes regiões do Estado; prometem melhorias caso divida o Estado, melhorias que até hoje não trouxeram para nós, apesar de estarem no poder há mais de vinte anos, melhorias só pra eles. Induziram que só as regiões diretamente interessada votariam na plesbiscito e esqueceram de dizer aos munícipes da região que Belém e as outras regiões do Estado são também paraenses portanto são pessoas diretamente interessadas, mudando ou não a vidas delas.
    Uma coisa que essas pessoas terão que pagar um dia é a desunião que eles estão promovendo entre os habitantes do Pará. Toda as retaliações se por ventura houverem após a vitória do Não será pouca, principalmente aos lideres desse movimento, só tenho pena de nós que moramos aqui, que seremos sim, diretamente prejudicados por cairmos na lábia desses manipuladores de mentes fracas. Mais o Pará é forte, e saberá contornar todos esses trairas e tenho certeza continuaremos a crescer, independente de traidores ou não.
    Só quero repetir RMB é Pará, portanto tem todo o diretio de opinar, independentemente que conheça ou não geografia. Há o baiano desta vez já embolsou 5,5 milhões de reais para fazer a campanha do sim “de graça”.
    NÃO E NÃO NINGUÉM DIVIDE O PARÁ.

  28. Nina Responder

    Desculpe, mas não concordo com o comentarista quando diz que a a vida dos paraenses de Belém e RM não serão afetados pelo resultado do plebiscito, seja ele positivo ou negativo.

    O Tapajós protagozina uma luta histórica pela emancipação e por isto deve ter um plano de expansão e desenvolvimento em caso de vitória.

    O Estado do Carajás tem ótimas possibilidades por causa do minério, hidrelétrica, além de contar com uma população lutadora e acostumada às dificuldades, o que considero seu maior patrimônio, já que riquezas minerais ou hídricas, por si só, não são garantia de desenvolvimento, ou o Pará não estaria entre os estados mais atrados do País.

    O fato é que, apesar da distribuição desigual de recursos nas regiões, não se pode negar que o Estado investiu, ainda que de maneira insuficiente e insatisfatória, nas regiões do Carajás e Tapajós nos últimos anos.

    Ora, é evidente que se estes recursos tivessem sido aplicados em Belém e na RM, certamente amenizariam os muitos problemas que esta região tem.

    Então, na minha opinião a vitória do NÃO trará prejuízos também para a população de Belém, RM, Noroeste e Marajó, porque continuará o mesmo quadro atual, ou seja, os recursos vão continuar insuficientes para o estado na sua formação atual.

    Ao contrário, com a vitória do SIM, os recursos aqui produzidos seriam aqui aplicados integralmente e melhorariam a qualidade de vida da população paraense.

    E não podemos esquecer, ainda, da questão da representatividade política da região Norte, que é sistematicamente esquecida na distribuição do bolo e mesmo na realização das obras, que sempre ficam em segundo plano, por causa do número insignificante de deputados e senadores que a representam.

    Por tudo isto, acredito que a vitória do SIM será boa para todos e ainda mais para a região de Belém, RM e Noroeste, porque já contam com uma infra-estrutura razoável, aeroporto, porto, estradas, etc, de modo que os recursos poderão ser aplicados em educação, saúde, segurança, etc.

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