Carajás e Tapajós, um tema recorrente em período eleitoral

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total-eleitores1Ainda sobre a divisão do Pará, tema que deve voltar à baila em discursos inflamados de políticos de carteirinha nos próximos dias, já que estamos em plena época de eleição, Lúcio Flávio Pinto analisa a importância de Carajás para o Pará, e porquê a maior mina de ferro do mundo foi tão importante no plebiscito que decretou a derrota de Carajás e Tapajós.

Antes de colocar a responsabilidade da derrota em A ou B, seria importante ler o texto do jornalista paraense.

 Confira aqui a ótima análise de LFP.

6 comentários em “Carajás e Tapajós, um tema recorrente em período eleitoral

  1. matt Responder

    Primeiramente, com todo o respeito ao senhor Lúcio Flávio Pinto, ele está totalmente equivocado quando fala: ”[…] se tornou inviável a criação das unidades federativas de Carajás e Tapajós, ao menos não forem mudadas as regras que hoje prevalecem.”, as tais “regras” não se mudam tão facilmente assim, e é anticonstitucional a não aprovação da unidade federativa diretamente interessada, segundo o Título III, Capítulo I (Art. 18, §3º) da Constituição Federal.
    Como o próprio autor fala “Belém ganha à manutenção de titulo de capital do segundo maior estado brasileiro”, porém tamanho não significa maior poder, se não a Rússia seria a potência global. E a comparação com a população Colombiana, outro equívoco. Já que eu tenho um PIB e renda melhor comparável à Colômbia e uma população menor logicamente seria mais fácil administra-la, comparação de estado com país. Vamos lá! Vemos que países com população exorbitante têm muito problemas socioeconômicos, exemplo China, Índia etc.
    A promoção do separatismo dentro de uma unidade federativa não faz muita diferença, pois o poder é concentrado na capital, e por coincidência a região de Belém concentra mais da metade de eleitores. A promoção à unidade e igualdade do estado seria a melhor saída, o diálogo, a partilha do poder entre regiões ou sub-sedes de poder, seriam mais viável e bom para todos os lados.
    A perda da área, atual estado do Amapá, se deu por categoria de território federal e depois elevação para a categoria de estado, na ditadura do “Pai dos Pobres e Mãe dos Ricos”, se o individuo fosse contra, seria seu fim, e a afirmação dele se fosse a outro senário politico nacional, esta correto, pois a população de 70 anos atrás, não tinha qualquer informação ou formação intelectual para desenvolvimento de uma posição a respeito de tal ato. E o autor tenta persuadir o leitor de que a ideia de dividir o Pará seria uma boa. Porém contextualizando para hoje, estado do Tocantins, mal consegue andar, um estado ainda tentando andar com suas próprias pernas e sem apoio da União.
    E a infantilidade de ter “título” de maior cidade da Amazônia, acho que esse detalhe fútil foi ou deve ser deixado na época da borracha. Melhor seria preocupar com o desenvolvimento humano dessas lindas cidades, e não adianta Manaus ser maior se o IDH é menor (Belém ocupa a posição 628, já Manaus 850. Fonte PNUD). E Manaus só isso porque depois do declínio da borracha não conseguiu se desenvolver sozinha, diferente de Belém que não precisou de incentivos fiscais. Belém é uma cidade do setor terciário e não industrial como Manaus.
    Logicamente que ninguém quer perde a vaca leiteira que jorra quilômetros cúbicos por dia. A perda de Carajás assim como o Noroeste do estado seria bruscamente sentido. Porem seriam três estados sem muita participação no senário nacional, o Pará tem seus serviços Amapá ate hoje depende de Belém, Carajás sem muita arrecadação dos impostos do minério já que os Royalds do minério são dados apenas a cidade produtora e a união pega o resto e o Maranhão como porta de saída pega o resto, Tapajós, pois é!
    A divisão não seria a melhor saída, pra que? Para ter mais um governador? Mas Deputados estaduais e Federais? Para ter uma salario de 26 mil por mês? fora 13º, 14º… Verba de gabinete? A posição da população dos outros estados e quase unanime a não divisão, seria mais dois estados sustentados pela união por não conseguir nem fechar suas contas, cientistas políticos e econômicos falam que é inviável a criação desses estados, e quem somos nós para debatermos com eles? Ninguém!
    Eu sei dos problemas sociais e administrativos que amedrontaram o sul e oeste do Pará, o caso é lutar por algo mais consistente como as sub sedes em Marabá e Santarém para melhor administrar o estado, enquanto o povo fica batendo na mesma tecla por interesse de poucos que estão sedentos pelo poder

  2. SENNA Responder

    Mais do que discutir a divisão do Estado, deveríamos estar discutindo novas formas de desenvolvimento sustentável para esta Região, principalmente, Parauapebas.
    Os paraenses de qualquer parte deste Estado precisam ler este artigo do jornalista Lúcio Flávio Pinto.

  3. carumbé cansado Responder

    o pará já tá dividido,nós aqui do sul e sudeste paraense cansamos de carregar a região metropolitana de belém nas costas…nós somos os Paraenses natos…vocês são os PARASITAS..

  4. Ronaldo Responder

    O Sr Lúcio Flávio Pinto se comporta como muitos por ai, quando ele escreve para publicações que circulam predominantemente na região metropolitana de Belém, se posiciona contrário à divisão, quando escreve para publicações em regiões separatista, se coloca como favorável à divisão, “vai entender”!!! E os argumentos favoráveis à divisão continuam muito fraquinhos.

    Não e Não, Ninguém divide o Pará!

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