Parauapebas tem dois e Marabá um contemplados no Programa Bolsa Atleta

Atletas parauapebenses competem no judô de cegos e o marabaense, no atletismo. Em Parauapebas, prefeitura está atrás mesmo é de arbitragem por mais de R$ 1 milhão.

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Dois atletas de Parauapebas e um de Marabá representam o Pará na seleta lista de 3.142 nomes que fazem parte dos programas Olímpico e Paralímpico, no âmbito do Bolsa Atleta. O listão foi publicado nesta quinta-feira (11) no Diário Oficial da União e revela a potência esportiva que os municípios paraenses se tornaram, projetando nomes no cenário nacional. Belém, capital do estado, também marca presença com 17 nomes. A lista pode ser conferida aqui.

O Blog do Zé Dudu levantou com exclusividade que os atletas Dayanne Sousa Silva Pereira e Vitor Manuel Costa Rodrigues são os nomes de Parauapebas entre os 2.491 habilitados pela categoria “Atleta Nacional”. Eles competem pela modalidade judô de cegos. Já Rodrigo da Silva Cavalcante é o nome de Marabá no atletismo, na mesma categoria que os atletas de Parauapebas.

De acordo com o Ministério da Cidadania, responsável por custear o Programa Bolsa Atleta, oito nomes estão habilitados pela categoria Atleta Olímpico e Paralímpico; cinco pela categoria Atleta Internacional; 2.491 pela categoria Atleta Nacional; 381 pela categoria Atleta Estudantil; e 257 pela categoria Atleta de Base.

Governo Bolsonaro comemora no Twítter

No Twitter, a assessoria da pasta criada este ano pelo presidente Jair Bolsonaro diz que “dobrou o número de beneficiados e aumentou o investimento para os atletas da base, sem deixar de lado o alto rendimento. As ações vão garantir uma melhor distribuição dos recursos e possibilitar que os nossos esportistas tenham sempre a melhor preparação”.

O valor da bolsa é de R$ 370 mensais para as categorias de base e estudantil; R$ 925 para nacional; R$ 1.850 para internacional; e R$ 3.100 para as categorias olímpica e paraolímpica.

A Prefeitura de Parauapebas também poderia criar medidas assim para auxiliar os atletas da terra e fazer despontar nomes novos no cenário desportivo, utilizando o esporte como instrumento de desenvolvimento social a partir do qual seria possível resgatar tantos jovens que, sem oportunidade, se encaminham para o submundo do crime.

No entanto, a prioridade não parece ser os atletas, mas o apito das competições. Conforme divulgado aqui, o governo municipal intenciona gastar R$ 1.037.000,00 em contratação de empresa especializada em eventos esportivos que presta serviços de arbitragem.