Cooperativa de Artesãos e Vale celebram parceria em Parauapebas

Continua depois da publicidade

Mulheres de barroA  Cooperativa dos Artesãos da Região de Carajás – Mulheres de Barro inicia este ano, em Parauapebas uma série de ações para difusão da patrimônio arqueológico e cultural de Parauapebas, capacitação de artesãos e para tornar a produção de cerâmica artesanal uma alternativa de geração de renda para as comunidades. A inciativa conta com o patrocínio da Vale, por meio da Lei Roaunet.

Nesta quarta-feira (29/06), no auditório do Parque Zoobotânico em Carajás, Vale e Cooperativa assinaram termo para celebrar a parceria. Através do projeto, será estruturada na sede da entidade, o Centro Mulheres de Barro de Exposição e Educação Patrimonial, como polo de formação artístico-cultural. Também serão promovidas visitas guiadas para ampliar o conhecimento sobre o patrimônio artístico-arqueológico da Serra de Ca rajas. Além disso, serão realizadas oficinas de capacitação, com o objetivo de fortalecer a produção artesanal e fomentar a geração de trabalho e renda por meio da atividade.

Mulheres de barro2O grupo Mulheres de Barro nasceu no período entre 2005 e 2011, fruto das oficinas do Programa de Educação Patrimonial, uma das atividades ambientais realizadas pela Vale, na época da implantação  do projeto Salobo. Desde então, vem desenvolvendo ações para valorização da história e cultura de Carajás e para o fortalecimento da atividade artesanal, com a produção, venda e divulgação de produtos cerâmicos inspirados em peças que foram feitas e usadas nos tempos dos primeiros habitantes da região encontradas, por meio de pesquisas arqueológicas.

Para a vice-presidente da Cooperativa, Sandra Santos, o grande benefício para Parauapebas com esta parceria é garantir e difundir uma identidade cultural para a cidade. “Em 2000, fazíamos um artesanato comum, pano de prato, crochê, que não tinha uma saída para o mercado. Quando nós entramos no curso de educação patrimonial, já tínhamos esse desejo de encontrar uma identidade para a cidade.   E hoje é bem diferente, temos um produto em cerâmica, que tem o valor do resgate histórico dos habitantes que viveram aqui seis mil anos atrás”, destaca.