João Claudino, dono do Armazém Paraíba, terá filme contando a história da sua vida

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O filme "JOÃO", que conta a saga de um dos maiores empresários do Nordeste e também do Brasil, entra em fase de finalização ainda este mês. O filme tem como diretor, o cineasta Douglas Machado.

Joao ClaudinoO piauiense está em Fortaleza e segue para São Paulo no final de março, quando iniciará o processo de finalização do filme, feito em 35 milímetros. O trabalho, acredita Douglas, levará um tempo de dois meses para ficar pronto. 

“JOÃO” teve boa parte de suas imagens filmadas na fazenda do empresário João Claudino, na zona sudeste de Teresina; o lugar foi usado como cenário para várias passagens da vida do criador do Armazém Paraíba. Fontes do blog que participarão dos bastidores elogiaram a produção. Quem participou também do projeto foi o diretor de teatro Arimatan Martins, que dirigiu algumas cenas.

Conheça um pouco mais sobre esse nordestino, através da matéria publicada pela Revista Época em 05.09.2003.

O imperador do sertão

Com seis em cada dez habitantes vivendo na miséria, o Piauí, o segundo Estado mais pobre do Brasil, é capaz de abrigar também um fenômeno do capitalismo moderno. Trata-se de João Claudino Fernandes, de 73 anos, homem que tinha tudo para ser mais um personagem de histórias de seca e fome. Mas ele pegou o destino de surpresa. Em pleno semi-árido nordestino, ergueu um grupo empresarial de projeção internacional e faturamento previsto para este ano de R$ 700 milhões. É dinheiro equivalente às receitas do gigante da informática Microsoft no Brasil e mais do que vendem no país outras multinacionais como Gillette e Pfizer.

Seu João não tem MBA nem freqüentou faculdade. Na verdade, mal cursou o ensino fundamental. Talvez por isso mesmo contrarie o senso comum dos negócios, desprezando a cartilha que recomenda às companhias escolher ‘nichos’ de atuação. O Grupo Claudino faz de tudo. Tem como lema atacar o maior número possível de frentes. Sua lista de produtos vai de colchões a carrocerias de alumínio, passando por sofás, armários de cozinha, mesas, eletrodomésticos, roupas, embalagens, prédios, shopping centers, estradas e frigoríficos, sem falar nos serviços prestados por uma agência de publicidade, uma transportadora e uma administradora de cartões de crédito com mais de 200 mil associados. A Guadalajara, empresa de confecções de João Claudino, já conseguiu abrir terreno no Exterior. Dona da marca Onix, exporta mais de 50% do que produz e coloca seus jeans em vitrines consagradas como as das marcas Calvin Klein e Guess. Aqui, participa das coleções de etiquetas famosas como Forum e Triton. ‘Neste ano, a produção será de quase 2 milhões de peças’, diz João Claudino Fernandes Júnior, um dos cinco herdeiros do patriarca.

Há pouco menos de um mês, o grupo anunciou a estratégia para uma briga nova, no mercado de bicicletas.  Com a marca Houston Bike, criada há dois anos, quer avançar sobre o bolo das grandes líderes, Caloi, Monark e Companhia Brasileira de Bicicletas (linha Sundown). Com 7,5% das vendas, a Houston pretende chegar a 10% neste ano. ‘O mercado em si não está crescendo. Nós estamos ganhando fatias dos outros’, orgulha-se Adílson Custódio, diretor-regional da empresa, que acaba de lançar a coleção 2004, com 40 modelos. Não é pouca ambição – as três primeiras dominam 80% do mercado, segundo números da Abraciclo, associação do setor. A caçula da disputa não se assusta. ‘Vamos faturar R$ 50 milhões em 2003’, anuncia Claudino Júnior, que está à frente da Houston Bike e da empresa de eletroportáteis. A nova geração dos Claudinos prepara-se com esmero para assumir um dia os negócios. Júnior, de 35 anos, morou cinco nos Estados Unidos, onde estudou economia e administração.

Paraibano de Cajazeiras, o patriarca João Claudino construiu seu império correndo do estio. Desde pequeno, ajudava o pai, Joca, numa pequena venda. Em 1958, fugindo da seca na Paraíba com o irmão Valdeci, chegou a Bacabal, no Maranhão, onde abriu um comércio de secos e molhados. Era a primeira loja do Armazém Paraíba, hoje entre as maiores redes de varejo do Nordeste, com mais de 150 filiais em Piauí, Pará, Maranhão, Tocantins, Bahia, Pernambuco e Ceará, além de São Paulo. Neste ano, a rede vai faturar R$ 400 milhões.

Ter negócios em uma região pobre e mal abastecida, em vez de problema, foi solução. Os Claudinos tinham de vender ‘de um tudo’, como se diz no Nordeste. Depois de mudar, há 35 anos, a sede para Teresina – geograficamente mais bem posicionada para abastecer os Estados vizinhos -, resolveram fazer os próprios produtos. ‘Havia pouca disponibilidade e o frete era muito caro’, explica Júnior. Daí nasceu a Socimol, fábrica de colchões, para completar as camas que o Armazém vendia. A falta de roupas também deu origem à Onix, nos anos 70. A gráfica, a transportadora, a construtora, a agência de publicidade, tudo foi criado para responder às necessidades que iam surgindo à medida que o Armazém avançava. Resultado: o conglomerado Claudino tem hoje 13 empresas, mais de 10 mil funcionários, gera cerca de 40 mil empregos indiretos.

O patriarca Claudino é avesso à imprensa. Não tira fotos nem dá entrevistas. No ano passado apareceu nos jornais por conta de supostas doações para a campanha de Roseana Sarney à Presidência – um dinheiro apreendido pela polícia nos cofres da empresa Lunus, do marido de Roseana, Jorge Murad. Claudino negou a doação, mas confirmou a compra de três chalés de um empreendimento de Murad em Barreirinhas, nos Lençóis Maranhenses, por R$ 150 mil. Uma empreiteira de Claudino construiu a estrada que liga a capital, São Luís, a Barreirinhas.

O modelo de gestão do grupo é de dar arrepios nos consultores. Não há pulverização do capital e os irmãos Claudino, donos de tudo, concentram o poder de decisão. No comando das empresa estão filhos e pessoas de confiança. Os planos de expansão são sempre bancados com capital próprio. ‘Somos conservadores. Não fazemos dívidas’, avisa Júnior.

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20 comentários em “João Claudino, dono do Armazém Paraíba, terá filme contando a história da sua vida

  1. João Bosco De Lima Responder

    E lamentavel quando pessoas por fatos isolados não querem reconher o valor de um homem como João claudino veio de baixo trabalhou logicos com os funcionários da empresa e chegou onde chegou um exemplo de vida me orgulho ser seu conteraneo desejo muito sucesso ppra esse grupo que geram milhares de emprego por todo brasil, sou paraibano moro em manaus am aqui tem varias lojas parabens.

  2. joao bisco de lima Responder

    E lamentavel quando pessoas por fatos isolados não vquere reconher o valor de um homem como claudino veio de baixo trabalho logicos com os funcionários da empresa e chegou onde chegouve um exemplo de vida me orgulho ser seu conteranio muito sucesso prs esse grupo que gera nilhares de empregovpor todo brasil, souvparaibano moro em manaus am aqui tem varias lojas parabens.

  3. Edimilson Alves da Silva Responder

    Deus faz o homem e dá a sabidoria para a vitória e quando da certo tudo que ele toca vira ouro e vira história

  4. evaldo Responder

    parabens a todo o grupo do senhor joão claúdino que juntos construirão e constroem uma linda histórias tão especial e importante para o piaui, os funcionários são a base do seu sucesso por isso elas fazem parte da sua familia.

  5. Edimilson Alves da Silva Responder

    meu pai é João Claudino da Silva de Bezerro Pernambuco filho de Sebastoão Claudino da Silva donode fazenda de café com a perda da minha vó ele vendeu tudo e foi viver com outra mulher terminou perdendo tudo. eu admiro muito quando um homem luta sem tirar o pensamento do seu objetivo e consegue conquistar . parabens por vc seu joão Claudino da Silva o mesmo nome do meu pai que historia bonita o senhor e orgulho da sua familia. e fique com deus.

  6. willames Responder

    eu acho que o grupo tem que pessar no cliente muitos nao tem pagar mas minha inteia e negociar entao vamos tialoga para que todos tenha opudunidade para pagar suas contas

  7. evania m s Responder

    eu moro na cidade de patos na paraiba por favor resova este polema desas cadeira mim deram uma do moruario eu quero que o senho mi resouva peso descupa mais nao vir oura maneira nao quero meixe com justisa so ci for o utimo recuso sei quer o senho vai mim enteder cxxxx

  8. evania m s Responder

    como poso resove eu cpnprei um jogo de sala veio uma rasgada eu voutei na loja i mideram uma cadeira diferente da grande foi mais de mil reas por fafor resova este ploblema pra mim sei que sou uma boa cliete espero respota se nao tiver respota eu vou leva de vouta preti bem atençao nos gerente nao tao resovendo nada meu nome e evania …

  9. suzane pinheiro Responder

    fico muito grato por essa oportunidade
    que e trabalhar no armazen paraiba

    por ter essa historia muito bonita
    desses dois irmaos guerreiros

    muito obrigado pela oportunidade
    que tive

  10. leandro amando rodrigues dos santos Responder

    ficu muito grato por trabalhar em uma loja que tem estoria pra contar,historias que nus dao motivos e inscentivam a viver e lutarmos…aa comecei nasta loja como menor aprendez e estou ate hoje….cm 2009,e 2011 obrigado por vocs existirem….

  11. Felisberta Rodrigues Responder

    É muito bonita a história desse senhor João Claudino, mas tenho certeza que muitos funcionários dedicados lhe ajudaram a construir seu império e muitos deles não são nem sequer lembrados na reportagem e tenho certeza que nem o próprio João não sabe valorizar a mão de obra do nordestino:determinado e sempre corajoso para vencer!Fica aqui a deixa pra os empresários hipócritas desse velho Brasil…

  12. HÉLIO VIEIRA DE ARAUJO Responder

    Esse grupo é potencia mesmo, enrriqueceu explorando os aposentados e a mão de obra dos funcionarios, eu trabalhei nessa empresa de domigo a domigo e se eu quiz receber os meus direitos, eu tive que acionar a justiça trabalhista.

  13. Maique da silva rocha Responder

    fico muito feliz pelo crecimento da impresa armazen paraiba
    sou muito grato pela impresa trabalhei na loja do armazen
    paraiba benevides sai por questões religiosas um grande
    abraço para João claudino

  14. LOURDES MARIA Responder

    NOTICIA QUENTISSIMA!!!

    Na ultima segunda-feira (8), esteve pessoalmente na sede da SOCIC no bairro do Bom Retiro em São Paulo, um homem a procurado do senhor Valdecy Claudino. Segundo a atendente Tataine, o mesmo se apresentou como filho do mega-empresário. Tendo inclusive deixa dos números de celulares com prefixos 81 e 83. Consta ainda (segundo a rádio peão da SOCIC) que o mesmo disse que faziam 18 anos desde a ultima vez esteve com o empresário. E que soube que o mesmo havia se internado na semana passada. Há também um zum, zum, zum, de que esse “novo” filho de 40 anos, é fruto de uma relação extra-conjugal do senhor Valdecy Claudino com uma ex-funcionária do Armazém Paraiba.

    PS. As informações acima são verdadeiras. Mas para preservar a fonte, o telefone e e-mail informado não são verdadeiros.

    Beijo, sou sua fã!

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