Em Parauapebas, músicos e bandas locais celebram o Canta Raul segunda edição

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Por Fábio Relvas –  Da Redação

Iniciando a abertura da Semana da Cultura em Parauapebas, ocorreu no CDC (Centro de Desenvolvimento Cultural) o Canta Raul – Celebrando a Sociedade Alternativa – que contou com a participação de oito intérpretes e uma banda formada só para tocar os maiores sucessos do “Maluco Beleza”. No camarim era aquela concentração dos artistas antes de subir ao palco. “O Raul é o artista que faz parte da história do Brasil como um todo. Acho que todo mundo tem uma história para contar em relação a uma música, uma coisa boa que traz. E nós como artistas com certeza mais ainda”, afirmou Angélica Nunes, intérprete.

William Barros, Beto de Maia, Angélica Nunes, Vamberto, Felipe de Judá, Jairo Leno, Jadiel, Rogério Reis, Ivan Cardoso e convidados, levantaram a galera que foi em grande número ao CDC prestigiar o som daquele que para muitos foi o pai do rock brasileiro, como também era conhecido. “Para mim é sempre uma honra em poder participar em um tributo assim, tocar, recordar. No meu inicio quando eu comecei a tocar, eu tocava as músicas de Raul, quando ele tinha acabado de gravar”, declarou Emivaldo Feitosa, baterista.

Se tivesse vivo em 2015, Raul Seixas completaria 70 anos de idade. Para não deixar passar a data despercebida, os fazedores de cultura da cidade de Parauapebas resolveram promover o Canta Raul parte 2 – Celebrando a Sociedade Alternativa. Todos no CDC pediam apenas uma coisa: toca Raul! “Raul Seixas comemoraria 10.070 anos de vida se tivesse vivo. Aniversário da morte dele falando assim. Mas falando do Canta Raul segunda edição no CDC com entrada gratuita é uma celebração em cima da obra do grande Raul Seixas com músicos e bandas locais”, disse Ivan Oliveira, coordenador do Canta Raul.

O som de Raulzito simplesmente entrou na veia dos roqueiros de Parauapebas, que a cada música expressavam seus sentimentos ao cantor. Antonino Brito foi com uma peruca para se parecer ao máximo com seu ídolo que completou no último dia 21, 26 anos de morto, mas pela enorme obra deixada, jamais será esquecido. “Raul é muito importante para gente, da geração nossa de 20 e 30 anos atrás. A gente era muito ligado ao Raul. As histórias, as músicas, penetram na gente, faz com que a gente sinta uma dimensão diferente”, finalizou o comerciante.

Raul Seixas nasceu no dia 28 de junho de 1945, em Salvador, na Bahia e faleceu no dia 21 de agosto de 1989, em São Paulo, capital, aos 44 anos.  O cantor foi encontrado morto sobre a cama por volta das oito horas da manhã em seu apartamento vítima de uma parada cardíaca.