Governo autoriza Vale a emitir debêntures para Estrada de Ferro Carajás

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O Ministério dos Transportes aprovou o enquadramento, como prioritário, do projeto de investimento em infraestrutura da Vale na expansão da Estrada de Ferro Carajás (EFC) para a emissão de debêntures incentivadas. O aval foi publicado em portaria no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (5).

EFC_ValeA portaria não informa o valor da emissão, mas fontes afirmam que a Vale deve protocolar na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) até o final da semana uma emissão de R$ 1 bilhão em debêntures incentivadas, em duas séries.

As normas permitem que emissores com grande exposição ao mercado, como a Vale, obtenham registro da autarquia em prazo de até cinco dias. A emissão de debêntures da mineradora será coordenada pelos bancos Bradesco BBI, Banco do Brasil e Itaú BBA.

As debêntures de infraestrutura, também conhecidas como debêntures incentivadas, possuem incentivos fiscais e são usadas como fonte de financiamento de projetos.

A Vale desenvolve um projeto que prevê a duplicação até 2017 da EFC, que liga as operações da companhia em Carajás, no sudeste do Pará, ao Porto de Ponta da Madeira, em São Luís, no Maranhão.

A EFC possui 892 quilômetros de extensão e, de acordo com dados do website da Vale, as cargas transportadas pela ferrovia são minério de ferro, ferro-gusa, manganês, cobre, combustíveis e carvão.

O projeto de expansão da Vale em Carajás prevê aumentar de 130 milhões de toneladas métricas por ano (mtpa) para 150 mtpa a capacidade de transporte e escoamento das minas da mineradora na região. Para isso, a mineradora vai duplicar 115 quilômetros da ferrovia, comprar locomotivas e vagões e construir o quarto píer do Terminal Marítimo de Ponta da Madeira. Com informações do Estado de S. Paulo e do Valor Econômico.

1 comentário em “Governo autoriza Vale a emitir debêntures para Estrada de Ferro Carajás

  1. Samuel Castelo Responder

    Porque vão levar o ferro e os demais metais para exportar pelo Maranhão se aqui no Pará tem porto e terminais portuários, inclusive áreas exploráveis com melhor profundidade e menor custo-benefício no transporte? Já estão com a patifaria de novo? Mas quanta sacanagem, levarem o produto para gerar empregos lá no Maranhão se eles vêm trabalhar aqui no Pará. Chega a ser hirônico, deixa aqui mesmo, pois já estamos empregando a mão de obra de fora do estado. Ainda irão levar royalties da atividade para o Maranhão, sendo que a mineradora opera aqui no Pará. Tem que acabar com essa tal Lei Kandir para podermos tributar esse minério sem refresco para esses acionistas da Vale.

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