Capoeiristas de Parauapebas se preparam para o X Jogos Mundiais do Rio de Janeiro

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Por Fábio Relvas – Da Redação

A Abadá Capoeira de Parauapebas, localizada na rua São Paulo, no bairro Primavera, possui uma média de 150 atletas, que praticam a roda durante três dias na semana. Sendo que não tem limite de idade. Os instrutores: Pintado, Sibita, Lagarto e Kaveirão, tomam conta desta turma e realizam trabalho social. “A gente trabalha lá na Popular 1 na escola Eunice Moreira e aqui na escola Chico Mendes e foi na Chico Mendes que iniciou o trabalho da Abadá Capoeira em Parauapebas. Também temos trabalho no Liberdade”, afirmou Pintado, graduado e instrutor de capoeira.

Este trabalho social feito com as crianças e com os adolescentes na cidade ajuda a resgatar os jovens das ruas para a capoeira. “A gente nunca deixou de trabalhar com o social. Não é fácil a gente formar um cidadão, um homem com caráter e a capoeira resgata todos os tipos de pessoas nesse modo”, disse Pintado.

A Abadá Capoeira foi fundada pelo Mestre Camisa no Rio de Janeiro. Hoje está presente em todos os estados brasileiros e em mais de 20 países do mundo, entre eles: Estados Unidos, México, Canadá, França, Dinamarca, Inglaterra, Israel, Angola. São cerca de 30 mil capoeiristas, seguindo a filosofia, doutrinas, normas e fundamentos ditados pelo mestre. A próxima competição está bem perto.

Quatro atletas de Parauapebas, que são os instrutores, Pintado, Sibita, Lagarto e Kaveirão vão participar dos X Jogos Mundiais que será realizado no Rio de Janeiro, no período de 17 a 23 de agosto. A equipe da Abadá Capoeira precisa de patrocinador para a viagem e para se manter na cidade maravilhosa com hospedagem e alimentação. “A gente está atrás de patrocínio para participar desses jogos. Não é fácil. É uma semana no Rio de Janeiro. Nós temos um trabalho social, já treino há 18 anos aqui e os empresários me conhecem”, reforçou Pintado.

No último mês de junho dos dias 26 a 28, ocorreu o Festival de Capoeira em Parauapebas com o tema “meu berimbau pede paz sem violência e sem guerra”. Joseandro Ferreira, que pratica a roda de capoeira há três anos conquistou a graduação neste festival e agora vai poder competir em qualquer campeonato. “O festival aqui em Parauapebas foi muito legal. Veio gente de fora, instrutores de Belém, de Tucuruí, de Marabá. Foi importante para os capoeiristas e para quem veio nos prestigiar. Houve batizado e troca de corda, lá eu peguei a minha graduação, a corda laranja. Fiquei muito feliz por ter pegado esta graduação e agora vou poder competir em Belém ou em qualquer canto do Brasil”, declarou o entusiasmado Joseandro.