Setor automotivo do Pará registra crescimento de 5,01%, em março

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O primeiro trimestre também foi positivo para os concessionários. Houve crescimento de 7,12%, totalizando 38.464 emplacamentos

Vendas de veículos sobe no ParáEnquanto as vendas de veículos novos na maior parte dos estados brasileiros sofreram queda de 7,09%, a indústria automotiva paraense obteve saldo positivo no mês de março, registrando crescimento 5,01% sobre fevereiro e 2,79% em relação ao mesmo período do ano passado. É o que aponta o último balanço do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Pará e Amapá (Sincodiv PA/AP), que contabilizou 12.334 emplacamentos de veículos, em março, contra 11.745, em fevereiro.

O primeiro trimestre (janeiro/fevereiro/março) também foi positivo para os concessionários. Houve crescimento de 7,12%, totalizando 38.464 emplacamentos contra 35.908 sobre o mesmo período do ano passado. O número inclui emplacamentos de automóveis e comerciais leves, caminhões, ônibus, motos e implementos rodoviários (carrocerias de caminhões e afins).

Para o presidente do Sincodiv, Leonardo Pontes, o bom desempenho nas vendas de veículos novos, no Pará, é resultado de uma economia crescente, em especial no interior do estado. “A economia do Pará, nos últimos anos, está sendo impulsionada pela agricultura e pecuária. E isso tem refletido, de forma, positiva no setor automotivo como um todo”, avalia.

Em março, os segmentos de automóveis e comerciais leves tiveram alta de 7,14%, com 4.099 emplacamentos. O setor de motocicletas também apresentou crescimento, com 5,04% de aumento no volume de vendas, registrando 7.864 emplacamentos.

Já o setor de caminhões continua amargando sucessivas quedas. No mês passado, o segmento apresentou retração de 19,14% em relação ao mês anterior. Leonardo Pontes explica que a desaceleração de vendas no setor de caminhões é decorrente das mudanças do Finame PSI, Programa de Sustentação do Investimento do BNDES, que financia a aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas novos. “A forma de financiamento foi alterada para o sistema convencional e o BNDES não estava liberando as autorizações de faturamento. Isso fez com que o trimestre do segmento ficasse comprometido”, esclarece. 

Em relação a projeções de crescimento para os próximos meses, o presidente do Sincodiv afirma que é difícil prevê, em função dos feriados prolongados e eventos, como a Copa do Mundo e Eleições, que reduzirão os dias úteis para as vendas.

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